É apenas um começo, um rascunho, um esboço do que a pandemia, um dia, vai parar de manter escondido.

As manifestações contra Bolsonaro, hoje, por grande parte do país ainda são nada perto do que, até o final do ano.

Já seriam gigantescas, hoje, se não houvesse tanto do justo receio de contaminação, coisa que não funciona para as “motociatas” bolsonaristas que, obvio, ocupam mais espaço com menos gente.

O seguidores do presidente, nas redes sociais, sem ter como negar as manifestações, dizem que “a esquerda está aglomerando”.

Mas defendem outras aglomerações compulsórias, não espontâneas como estas: as dos trens, dos ônibus, dos metrôs e dos BRT.

Pelo que é possível observar pelos vídeos e fotos nas redes, em todas há ordem e o afastamento possível para evitar contágios, exceto no Recife, onde uma incompreensível intervenção policial lançou bombas de gás e spray de pimenta sobre os manifestantes.

Agora à tarde, espera-se o maior dos atos, na Avenida Paulista.

Evitar riscos e provocações é o essencial.

A hora da rua chegará.

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