Yamaguchi mente tanto que CPI está louca para encerrar sessão

O depoimento da médica Nise Yamaguchi, ainda pela metade, já conseguiu ser o mais mentiroso e cínico de toda a CPI da Covid.

Quando não estava enrolando, estava sendo falsa e será desmentida por uma série de documentos que provarão que ela foi mentirosa ou margeou a verdade em todo o seu calendário e seus contatos com a Presidência e com os integrantes do comitê de comando do combate à pandemia.

O depoimento “Rolando Lero” chegou a irritar até os senadores governistas, como Jorginho Mello (AC), pediram que ela tivesse um mínimo de objetividade.

Os encontros com Jair Bolsonaro foram sonegados e dissimulados até dizer chega. A história que foi convocada ao gabinete presidencial no mesmo dia da demissão de Nelson Teich – já então completamente previsível – sem nenhuma relação com isso é de um cinismo atroz.

Abaixo, um vídeo em que ela própria diz que “fala com ele direto” e que chegou a “completar” com zinco a receita de cloroquina

Ficou claro que Nise Yamaguchi nutria o desejo de ocupar, formal ou informalmente, o papel de sumidade técnica da Saúde no Governo e para isso jogou o seu prestígio como médica para se colocar como a “Doutora Cloroquina” de que Bolsonaro precisava.

Ele já tinha o “tratamento precoce” e precisava de que alguém, além do bando de charlatães – Osmar Terra, Carluxo, Felipe Martins, Artur Weijtraub e outros – que surgiu com a “novidade”.

Para isso prestava, mas não serviria para Ministra, possivelmente por gostar tanto de autopromoção que, no cargo, falaria demais.

Sua carreira médica está encerrada e perderá o respeito que ainda lhe resta na categoria médica.

Não haverá reconvocação da médica, nem acareação dela com ninguém, pela simples razão de que não despertou credibilidade em absolutamente ninguém.

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