Depois de mentira de todos os tipos – lavadas, descaradas, flagrantes, as de enrrubescer e inacreditáveis – a marreta desceu e virou chapéu de otário na cabeça de Roberto Ferreira Dias.
Dias tinha os segredos da guerra suja de poder entre as terras ordinárias do esquema Ricardo Barros, herdado do governo Michel Temer e as “forças especiais” da turma de Eduardo Pazuello, comandada pelo coronel Élcio Barros, secretário-executivo do Ministério.
Portanto, um conflito entre duas “divisões” de Bolsonaro, que precisa do primeiro e mas sabe que os outros são os “seus”.
Não procede a versão de que Omar Aziz “perdeu a paciência” e,de forma destemperada, decretou a prisão de Dias por perjúrio.
Dias repetiu, sem arredar pé, que foi casual o encontro com o cabo Luiz Dominghetti e que nasceu o encontro que teve com ele no Ministério, mesmo existindo um áudio onde aquele, dois dias antes, já falava da reunião e que “caiu no colo do Dias” assinar a compra.
O ex-diretor, que sabia estar com a cabeça a premio fazia tempo e, por isso, montava um dossiê para proteger-se, não quis abrir à CPI o que se passava no ministério e, por isso, cumpriu o que já se dizia no post anterior.
A marreta desceu na cabeça de Roberto Dias e, a partir de agora, há uma fila de coronéis para, em lugar de chapéu, usarem capacete de marreta.
Assista o fim da reunião da CPI com a ordem de prisão e tendo, como última frase, o tradicional “pode levar”.