Foi-se o último traço de pudor do Sr. Marcelo Queiroga.
Exibindo-se no programa do notório Allan Terça Livre, disse que é contra a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos (leia-se lojas, mercados, repartições publicas, farmácias, mercados etc…).
Máscara, diz ele, só por “conscientização”.
Ou seja: se você quiser comprar um remédio,, comida, uma roupa, um calçado ou ir a um banco, dependerá de que os demais clientes sejam “conscientes” e estejam usando a proteção.
Não sendo consciente – ou sendo bolsonegacionistas, você, segundo o ministro, ou corre o risco sério de contaminar-se ou não faz sua compra ou usa o serviço.
Lindo, não é: o cidadão que for “consciente” está submetido à ditadura dos bárbaros.
O pior é que isso é dito no momento em que a ameaça da “variante Delta” assume graves proporções e nós, aqui, seguimos “comendo mosca”, enquanto somos avisados, pelos países onde ela já se disseminou, que os casos disparam e as mortes sobem com força.
São 130 mil infecções por dia e as mortes voltaram ontem, depois de vários meses, ao patamar das mil por dia.
Marcelo Queiroga, esqueci-me de dizer, é ministro da Saúde e médico.
Ou deveria dizer que ele seria melhor descrito como cúmplice de um genocídio?