Bem longe dos “conflitos entre Poderes”, o pior problema dos brasileiros hoje está nas etiquetas ou nos códigos de barra.
A inflação dos alimentos voltou com força – e sem chance de uma reversão rápida.
Da mesma forma que a de energia – a elétrica e a dos combustíveis.
Por trás delas, outras: a inflação das expectativas financeiras: dólar de volta à faixa de R$ 5,40, taxas de juros em alta, balança comercial – o único cenário paradisíaco – abalada pela queda forte do minério de ferro, de 35% em pouco mais de um mês.
A inflação acumulada no ano já “comeu” todo o reajuste do salário mínimo do início de 2021, faltando ainda cinco meses para o final do ano.
Com o INPC no patamar em que está, no final do ano, o rombo nas contas públicas ganha um buraco extra de até R$ 35 bilhões, o que ou abala os planos de “bondades eleitorais de Bolsonaro, ou demole o teto de gastos, com efeitos imprevisíveis nos mercados e, portanto, na economia.
A menos claro, que Bolsonaro dê reajuste menor que a inflação ao salário mínimo.
Bolsonaro já deixou claro que o governo e Paulo Guedes não têm plano econômico algum, exceto dizer que a alta de preços é devida aos impostos estaduais, que sempre estiveram onde estão.
As previsões de inflação e juros recolhidas pelo Banco Central vão subir novamente e, portanto, com um Banco Central que faz o que os bancos querem, indicarão uma alta na Taxa Selic. Há quem creia em até 1,25% na próxima reunião do Copom – para 6,5% – em meados de setembro e a até 8% quando chegar o final do ano.
Bolsonaro, tão feroz em agitar o voto impresso, deveria considerar que, na hora de escolher, há muito mais “voto em preço” nas eleições.
Uma resposta
Se com um aumentinho ela surtou, como será que está agora, pois se tiver a mesma cabecinha, deve estar internada em clínica psiquiátrica, pois sumiu das redes sociais e ninguém consegue falar com ela.
https://www.youtube.com/watch?v=3q-6l5Kcp_g