Moro, assim você fica de bebê chorão…

De lá dos EUA, Sérgio Moro passa recibo de sua frustração com o encontro entre Lula e Geraldo Alckmin ni jantar promocido por advogados para homenagear o ex-presidente.

Com bem fraca ironia e um mal-disfaçado ódio, publicou no Twitter:

Impressão minha ou ontem assistimos a um jantar comemorativo da impunidade da grande corrupção?

Está apanhando nas redes sociais, como dizia a minha avó, “como boi ladrão”.

Poupo-me e aos leitores de reproduzir os “foras” e as “invertidas que o ex-juiz tomou.

Moro é burro e, sem ter propostas politicas, fica arrumando “tretas” para ter alguma presença. Nos últimos dias, está desmentindo ter um par de tênis de R$ 7 mil e ter alugado casa de R$ 50 mil por mês. Mas, claro, faz segredo sobre quanto ganhava da multinacional Álvarez & Marsal, empresa que administra a recuperação judicial da Odebrecht, empresa que o ex-juiz ajudou a quebrar.

Sem ter números de peso nas pesquisas de opinião, aposta – eu avisei – em atacar Lula de todas as formas. Esquece que Lula suportou até os 580 dias preso por ele, como é que vai cair em provocação barata?

Vai entrar em disputa com Geraldo Alckmin por que razão? Para perder no eleitorado paulista, sobretudo o do interior, os eleitores que têm dele boa imagem? Ou já está treinando para ser vice de João Doria e atacar o homem que pode ser o inferno da aventura eleitoral do ex-governador daquele estado.

Aliás, seus aliados também “piraram na batatinha”. O intragável Diego Mainardi diz hoje que Moro terá uma “avalanche de votos úteis”, se “subir mais uns pontinhos”. Vai atrair os votos bolsonaristas com o quê, com declarações de amor ao ex-capitão?

Moro não consegue sequer o laurel de candidato mais odiado do país, à esquerda e à direita. Simpatia zero, conhecimento raso de qualquer tema, seu discurso talvez tenha atraído Luciano Hang porque é o de um papagaio: “corrupção, corrupção, corrupção…”

Mas quando se tratou de ser ministro de um governo desde o início marcado pelas “rachadinhas”, deu o pé, Moro, para que fosse marcado com o estigma de colaborador, não só da eleição, mas também da implantação do pior governo que este país já conheceu.

O ex-juiz vai ficar na poeira, ou então vai cair no conto do Luciano Bivar e do ACM de que, colocando de vice o homem que alugou o partido para a aventura Bolsonaro eles vão lhe dar o fundo de R$ 500 milhões que o PSL herdou daquelas eleições.

Pergunta a algum garoto do jardim de infância se o Bivar dá alguma coisa, ainda mais de graça.

Moro, sua vaidade e arrogância fazem de você um pateta.

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