Publicado hoje, o recorte da última pesquisa do ano (acho eu), Poder Data, do site Poder360, indica que a rejeição ao ex-presidente Lula desceu a níveis absolutamente compatíveis a uma vitória em primeiro turno.

O “não votaria de jeito nenhum desceu ao mesmo nível a que galgaram as intenções firmes de voto (“e o único em quem votaria. Dos restantes 16% “poderia votar” e mais 6% não sabem ou não responderam, o que em se tratando de alguém de alguém tão conhecido e polêmico, é quase a mesma resposta.

Bolsonaro, nem é preciso dizer, segue ladeira abaixo neste quesito, com 60% de rejeição, número em que lhe faz companhia João Doria. Mas tem, em relação ao governador de São Paulo, uma decisão firme de voto de 27%, o que dificulta a sua queda continuar a seguir uma linha acentuada.

Moro, além de ter baixo índice de apoio exclusivo (11%) tem uma rejeição muito superior à de Lula, o que joga por terra o argumento de que seria ele capaz de dar corpo ao antipetismo, cevado por sua atuação na Lava Jato.

Convenhamos que, para um suposto “herói nacional”, ser rejeitado pela metade da população e ter apenas um entre dez brasileiro a lhe manifestar uma intenção firme de voto é pouco, muito pouco.

A ideia de “voto útil”, além de precária ainda a 9 meses das eleições, neste caso, trabalha contra ele.

Trabalhar a linha de que o maior importante é “derrotar Lula e o PT” é algo que faz, estando sua candidatura com índices muito baixo, seus votos migrarem para Bolsonaro, não o contrário.

 

 

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