Quem acompanha as redes sociais certamente reparou como, do Datafolha para cá, caiu a afluência (e a influência) do bolsonarismo nas redes sociais, especialmente do Twitter, o microblog que vai ser (ou não?) de Elon Musk, o neoTrump da extrema direita.
Agora de manhã, nos Trendtopics, “O Brasil piorou” e “#Bolsocaro” são os temas de política presentes, sem reação, praticamente, dos exércitos bolsonaristas, reais ou artificiais.
Não se sabe se é apenas o clima de “crista baixa” que tomou conta dos minions ou se são conflitos no “cercadinho” político do atual presidente.
Ricardo Noblat, no Metrópoles, diz que o comandante das tropas cibernéticas do pai, Carluxo, está amuado com a prioridade dada a madrasta Michelle na estratégia da campanha sugerida pelo Centrão. Em outra coluna, Igor gadelha afirma que “integrantes do clã Bolsonaro não estão nada satisfeitos com o trabalho do marqueteiro Duda Lima, que vem atuando na área de audiovisual da campanha”.
Nas redes, os ataques a Lula, embora com menos relevância numérica, passaram a correr por conta de Ciro Gomes, o que já rendeu até gozação do Sensacionalista: “De manhã, de tarde e de noite ele fala do petista nas redes sociais. Boatos dizem que o slogan de sua campanha ao Planalto será “E o Lula, hein?”. A mulher de Ciro, preocupada, tem confidenciado a amigos que já tarde da noite, ainda meio dormindo, ele tem chamado pelo nome de Lula”.
Se está difícil no mundo virtual, a coisa não está melhor no real: o “reajuste dos servidores virou “vale”; novo aumento dos combustíveis iminente, problemas até no Auxílio Brasil e nas polícias – Federal e Rodoviária – que vão vendo que a associação com o presidente já não lhes dará o reajuste prometido como está lançando as duas instituições no descrédito.
Aliás, distância é o que querem também, agora, os “sertanejos”, que acabaram expondo seus negócios das Arábias por conta da exposição política.
Bolsonaro parece estar dando para quem está perto dele mais azar que Mick Jagger em jogo de futebol.