Reunião no feriado pode subir preço do diesel

Pode sair hoje, pode sair amanhã, mas vai sair muito em breve o aumento do preço do diesel.

Neste momento (17:30h), em pleno feriado, acontece uma reunião da direção da empresa, para saber se serão atendidos os novos apelos do Governo para “segurar” o preço dos combustíveis, especialmente os do óleo diesel, principal gargalo dos preços de importação ou se o reajuste não pode esperar mais uns dias.

Os sinais são de que não esperará.

No mercado de Londres, referência dos preços internacionais, o aumento da cotação do diesel, desde o início do ano, foi de 98%. Os aumentos determinados nas refinarias da Petrobras, de 47,2%, o que faz com que haja uma defasagem de 25,6% entre os preços de paridade, método utilizado pela empresa desde o governo Temer e transformado em “vaca sagrada” a partir daí.

O que se prevê, agora, para ao menos reduzir as perdas e contar com uma queda nos preços internacionais e que não haja elevação do dólar, é um aumento entre 10 e 15%.

O bastante para anular a redução do ICMS aprovada pela Câmara e apresentada por Jair Bolsonaro como âncora para conter o balão da inflação. Isso se não “sobrar” alguma coisa para subir nas bombas por o Imposto, que está congelado, hoje representa 10% do preço cobrado ao consumidor.

O presidente demissionário da Petrobras, José Mauro Coelho, enfrenta a oposição dos conselheiros que pretendem continuar na empresa, com a troca da diretoria, mas tem, em tese, maioria para aprovar o reajuste.

E tem esta disposição, como fica evidente a reunião convocada às pressas, em pleno feriadão.

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