Nem mesmo foi sancionada a lei e o “milagre” da redução do preço dos combustíveis pela limitação em 17% do valor do ICMS sobre o diesel já deu chabu.
A Petrobras anunciou um aumento de 20 centavos por litro para a gasolina (R$ 3,86 para R$ 4,06, nas refinarias) e de 70 centavos no diesel (R$ 4,91 para R$ 5,61 / litro).
Respectivamente, 5,2% e 14,2%.
Próximo ato desta pantomima é Jair Bolsonaro furioso, fazendo ameaças e dizendo que não o deixam baixar a inflação.
E os ataques tão furiosos dos seus seguidores à Petrobras, exigindo sua venda imediata.
Se não fosse uma tragédia, seria cômico pensar que o ministro da Economia deste país estava apelando aos donos dos supermercados para “não mexerem” nas tabelas de preços.
Nem como levaram três anos e meio para perceber que “a culpa” do preço era dos governadores e seu ICMS, e cuja solução, quando se quis atropelar o pacto federativo, levou menos de umasemana pelas mãos de Arthur Lira.
Já pelo meio da tarde, os jornais trarão “líderes dos caminhoneiros” acenando com uma paralisação.
Tudo estará “do jeito que o diabo (e Bolsonaro, também) gosta” para a agitação radicalizada.