Compartilho com os leitores os meus comentários, hoje, no programa Bom para Todos, da TVT, explicando a razão com que, pelas últimas manifestações de Jair Bolsonaro, considero que o destino político do país não vai ser decidido nas eleições de outubro, mas, quase um mês antes, nos atos subversivos convocados por Jair Bolsonaro para o 7 de setembro.
A coincidência, temporal e física, entre as manifestações que o atual presidente anuncia como apocalípticas e as demonstrações militares do que seria uma data cívica não é casual, mas decisiva.
É sua última possibilidade de fazer encontrar suas falanges políticas e as forças militares do país, para que estas sejam coadjuvantes do – palavras dele – “seu exército”.
O bolsonarismo está na fronteira da lei, pressionando-a e ameaçando-a abertamente.
A data para romper estes limites não é a da eleição, porque ali estará claro que são os derrotados insubmissos e, para romper a fronteira da legalidade deve ser anterior à sua deslegitimação eleitoral.