‘Dia da Amazônia” tem recorde de incêndios florestais

Há 15 anos, o então Presidente Lula sancionava a lei que estabelecia 5 de setembro como “Dia da Amazônia”, em homenagem à data da criação da Província da Amazônia, por Pedro II.

Hoje, porém, é um dia que enche de tristeza quem dá àquela região o valor que ela tem – e o que pode ainda ter – para o Brasil e para os brasileiros, amazônidas ou não.

Até ontem, em apenas quatro dias deste mês, o Instituto de Pesquisas Espaciais, o Inpe, registrou nada menos que 13.626 focos de incêndio na Amazônia Legal.

Quase sete vezes mais que os 2.021 detectados nos quatro primeiros dias de setembro de 2021.

Mantida esta média, teríamos o setembro mais incendiário desde que o Inpe passou a tabular os números, em 1998, com mais de 102 mil focos de chamas.

É claro que os devastadores estão “passando a queimada” para aproveitar o finalzinho do governo Bolsonaro e se valendo, também da época pouco chuvosa da região, que faz de setembro o mês de maior incidência de focos.

Mas nada que justifique este salto.

Enquanto isso, o comando de nossas Forças Armadas estão muito ocupadas em achar defeitos nas urnas eletrônicas e a preparar a coreografia para os atos bolsonaristas de 7 de setembro.

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