A Maurício Azêdo, de seu velho “foca”

Não posso deixar de dar, aqui, adeus a Oscar Maurício de Lima Azêdo, o Maurício Azêdo: “com acento, por favor, senão eu azedo”, brincava sempre.

Tive o prazer de ser seu foca, no final dos anos 70, na Coopim – Cooperativa dos Profissionais de Imprensa – quando a chamada “imprensa alternativa” chegava a seu apogeu e à véspera de seu desparecimento.

Era um belo time: Fitchel David Chargel, Ronaldo Buarque de Hollanda, Carlos Jurandir, o seu depois adversário Domingos Meirelles e muitos outros.

Comedor insaciável de esses ao falar – nunca ao escrever – Maurício sempre foi implacável com meus textos, a melhor coisa possível para quem está começando no ofício.

Décadas de afastamento pessoal e político  jamais apagaram minha admiração profissional pelo até ontem presidente da Associação Brasileira de Imprensa.

A edição está fechada e, como jornalistas, sabemos bem como ela se perde logo no próximo e no próximo amanhã.

Importa-pouco: fez-se história, fazendo cada dia.

 

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Uma resposta

  1. Grande jornalista e analista político . Uma grande perda….Um exemplo para quem está começando.

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