A Folha publica hoje a história da médica Virgínia Soares de Souza, que ficou conhecida como a “doutora morte”, acusada pela polícia e pelo Ministério Público de ter matado sete pacientes, entre 2011 e 2013, na UTI do Hospital Evangélico em Curitiba, que ela chefiava, então.
Virgínia foi inocentada pela Justiça da acusação, na semana passada, quatro anos depois, embora ainda caiba recurso que os promotores dizem que vão impetrar.
Mas a absolvição de Virgínia não a livra da pena que pagou, exposta ao país como monstro e nem a livra da pena que continua pagando: já não pode trabalhar em sua profissão e, agora, segundo a Folha, trabalha como uma espécie de telemarketing, em uma pesquisa por telefone para uma clínica de radiologia local.
Virginia pagou e está pagando pelo que a própria Justiça concluiu que não fez.
Mas os que lhe fizeram isso não vão pagar coisa alguma.
Uma “bobagem” para quem o pratica, investido dos poderes de Estado, mas uma quase sentença de morte para quem o sofre, o abuso de autoridade está aí, para quem quiser ver.
Os defensores da “otoridade” – com o aval, aliás, do governo Temer, com o parecer dado pela AGU sobre o ” powerpoint” do Dr. Deltan Dallagnol, atestando que o carnaval era “função de estado – não o querem.
Se a Doutora Virgínia quiser, depois de um processo de anos (tenho um que se arrasta há 21, ganho, sem que seja pago), que pague a sociedade, através dos governos.
18 respostas
Fernando: só no Paraná. Mas este caso precisa ser ligado ao do Carly Filho, coisa de submundo de Politica X Policia
Me lembra o caso escola base.
Esse é o lixo fe país que esses que se vestem de camisa da seleção querem. E viva o país desses coxinhas totalmente imbecilizados.
O objetivo da esculhambação da imagem dela era outro: Ela atendeu tanto ao Deputadinho assassino dos 197 km/h quanto ao outro envolvido no ´´racha´´, que era o filho do nosso Aécio dos Pinheirais.
SE a médica realmente for inocente, SE não se obteve provas e SE foi condenada injustamente, ela não pode processar quem a julgou somente pela “convicção”? É esse país que queremos para nossos descendentes, onde juízes se transformaram em justiceiros? Juiz não é Deus, apesar de alguns deles pensarem que são. Lei de Abuso de Autoridade já. Chega de juíz bêbado prender agente de trânsito que cumpre sua obrigação.
Aqui em Curitiba nós sabemos muito bem porque esta senhora teve a carreira destruída e a vida devastada. Tem dedo de tucano gordo da escola do aocio never e filhote de político graúdo do Paraná, terra onde os coronéis mandam desde sempre.
É uma história muito mais cabeluda do que parece, merecia até um projeto de crowdfunding pra um jornalista investigativo tipo o Brito, o Auler e os caras do DCM.
Alô Requião mais um caso para você denunciar na lei de Abuso de Autoridade, e bota “abuso” nesse país esse só mais um caso Se bullying é crime ( A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou a proposta que inclui no Código Penal (Decreto-lei 2.848/40) o crime de intimidação vexatória (ou bullying). Imagina o que fizeram com essa médica que teve seu nome exposto e sua vida como profissional destruída, e esses promotores recebendo polpudos salários nem são identificados e fica por isso mesmo. No país do Moro. em que prende seus inimigos políticos, e o stf se acoelha só existe em único lugar do Mundo. Brasil
o problema é que ninguém nunca falou nada contra os programas policiais de tv que desmoralizam pobres acusados de furto, roubo, trafico, etc… A ilegalidade e o abuso começa ali, mas como é com pobres coitados, que normalmente não passam dos 40 anos, devido a sua desdita, tudo bem.
Leiam a historia do delegado Guaraci Joarez e o acidente fatal envolvendo o sobrinho do Requião, o deputado João Arruda na madruga curitibana !
O senador Requião entende de abuso de autoridade…
Leiam a historia do delegado Guaraci Joarez Abreu e sua investigação sobre o acidente fatal envolvendo o sobrinho de Requião, o deputado João Arruda, na madruga curitibana !!!!!
O senador Requião entende de abuso de autoridade …
E tem o caso da Escola de Base em São Paulo. http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/12/caso-escola-base-rede-globo-e-condenada-pagar-r-135-milhao.html
problema seguinte: quem vai julgar o abuso de autoridade? – a própria autoridade que abusa!
A UTI em que a Dra. Virginia e sua equipe atuavam, era a que tinha menor índice de mortes, por pacientes graves que lá estavam em tratamento, é só pegar os óbitos que aconteceram e comparar com as outras UTIs do Hospital Evangélicos. Mas os idiotas do MP, não entenderam isso até hoje, se acham os maiorais, até os CFM já absolveu a Dra. Virginia e sua equipe, pois não há provas. O Juiz do caso os absolveu sumariamente.
O projeto de abuso de autoridade que Requião relatou é um grande avanço, mas ainda tem-se muito que melhorar.
FB tocou exatamente no ponto quando disse que se um dia a vítima de abuso for indenizada quem pagará será a sociedade. Tem que responsabilizar primeiro aquele que abusa, se seus bens não forem suficientes, que incorram solidariamente aqueles que tendo a abrigação de zelar pela correta aplicação da lei não o fizeram.
Não tenho dúvida de que aplicando “de fato” não apenas no papel, regra como essa, essa turma que se vale da função de estado para abusar contra a cidadania vai andar “pianinho”. Esses não tem consciência, apenas bolso. Que se os puna pelo bolso.
esse sujeito que apresenta-se como jony diaz foi bloqueado no site 24/7 creio por ofensas descabidas um troll pago para desmoralizar blogs
A responsabilidade objetiva do Estado foi uma das burrices da CF/88. A responsabilidade tem que ser do funcionário público que pratica o ilícito e não da sociedade.
NO PAÍS BANANEIRO QUE SOMOS A CONDENAÇÃO NÃO É JURÍDICA É MIDIÁTICA.
A FARSA JATO É O MELHOR EXPOENTE DESSA POLÍTICA ABERRANTE.
MOROLINI E O GILMAR, AS “ESTRELAS” DESSE CIRCO DE HORRORES , A VAGABUNDAGEM JURÍDICA EM SUA MÁXIMA EXPRESSÃO.
Tem abusos que só será ouvido, com um abuso maior. Cada caso possui suas particularidades, no caso os representantes do estado destruíram praticamente a vida desta cidadã, nada a impede de agir da mesma forma para reparar o dano.