Num mundo dominado por um pensamento que coloca o lucro como a razão suprema da vida social, não é estranho que, ao se pensar no que é ter razão, imagine-se que mais razão tem quem mais dinheiro ganha.
E quem mais razões supremas pode ter senão aqueles que, neste mundo sem razões que não a grana, que os grandes banqueiros internacionais?
Eles são os que dizem, com seus “ratings”, suas “boas práticas” e seus critérios sobre que economias são viáveis e quais são “populismo” insustentável.
Os governos devem, em lugar de ouvir os povos que os elegem, ouvir o mercado, porque é de lá que vem a virtude.
Afinal, o lucro é sempre bom e santo, e os impostos são perversos.
O Estado é mau, ineficiente, perdulário, corrupto.
Mauro Santayana, em seu blog, traz um pequeno relato, abafado por nossa valorosa imprensa, muito ocupada em vasculhar a honradez de todo e qualquer um que defenda um regime de mínimos controles do capital, limitando seus apetites pantagruélicos.
Afinal, os banqueiros são homens bons, diferentes desta camorra política, à qual, infelizmente, tem-se de suportar, por causa desta coisa miserável chamada voto, que bem podia ser substituída por um conselho dos ricos, porque são eles que, afinal, têm razão porque têm dinheiro.
Os oráculos da pilantragem
Mauro Santayanna
A Comissão Européia acusou, formalmente, na semana passada, os bancos HSBC, Crédit Agricole e JP Morgan, de promover acordos, por debaixo do pano, para manipular a taxa interbancária EURIBOR – que afeta diretamente o custo dos empréstimos para os tomadores.
Do golpe, participavam também o Barclays, o Societé Generále, o Royal Bank of Scotland, e o Deutsche Bank, já condenados, pelo mesmo crime, em dezembro, a pagar multa de mais de um bilhão de euros.
O Deutsche, maior banco da Alemanha, teve de ser capitalizado em 8 bilhões de euros, esta semana, para para não quebrar. O Banco Espírito Santo, de Portugal, também a ponto de quebra, foi acusado, pela KPMG, de graves irregularidades em suas contas. E o Crédit Suisse foi condenado a pagar 2.6 bilhões de dólares à justiça dos EUA, por favorecimento ao desvio de divisas e à sonegação de impostos.
Para Bertold Brecht, era melhor fundar um banco que assaltá-lo. E Bernard Shaw lembrava que não há diferença entre o pecado de um ladrão e as virtudes de um banqueiro.
O mundo muda. Hoje, uma diferença de menos de 2% separa o peso das seis maiores economias emergentes das seis maiores economias “desenvolvidas” e as reservas em mãos do primeiro grupo quase triplicam as do segundo.
Mas, no Brasil, continuamos ouvindo, como se fossem oráculos, a opinião dos banqueiros estrangeiros, que só estão em nosso país para organizar a espoliação sistemática de nossas riquezas e do nosso mercado.
Lá fora, a opinião pública chama essa gente de banksters (foto) unindo em uma só palavra o termo bankers(banqueiro) e gangsters (bandidos).
Aqui, o que diz um representante deles – que estão quebrando ou são acusados de crimes em seus países de origem – é sagrado.
Independente de quem estiver no poder no governo, o Brasil, se quiser continuar atraindo dinheiro externo, precisa estabelecer instrumentos próprios de defesa da imagem do país lá fora, criando, como se está projetando fazer com os BRICS, agências próprias de qualificação, bancos de fomento, fundos de reserva, etc.
Até mesmo porque a credibilidade das principais agências de qualificação que existem hoje está tão baixa, no exterior, quanto a dos bancos, aos quais tantas vezes se aliam e protegem, para enganar e pilhar países e correntistas.
É preciso que aprendamos a não dar ouvidos aos enganosos oráculos da pilantragem.
Assim como no Brasil, na China os maiores bancos são estatais, e a dependência de capital externo no mercado financeiro é – até por uma questão estratégica – marginal e quase irrelevante.
A diferença que existe entre nós e eles – prestes a se transformar na maior economia do planeta – é que, no Brasil, a opinião de instituições externas, acusadas de envolvimento em duvidosos episódios e nas últimas crises internacionais, orienta e pauta as ações do governo, e vai para a primeira página dos jornais.
Em lugares como Pequim e Xangai, o país, os empreendedores e os consumidores, estão se lixando, redondamente, para a opinião dos bancos ocidentais.
A China avança sem sabotadores. Já o Brasil alem das enormes dificuldades naturais de um povo lançado no analfabetismo projeto de seculo do senhores da Casagrande para mante-lo sob sominação, temos a elite 1% com sue braço armado, o PiG, conspirando diuturnamente.
Esses bangsters são partidários do Estado Mínimo. Quando estão para quebrar buscam o Estado ( dinheiro do povo) pra lhes socorrer. Nessa hora não há a lei de mercado.
Sobre ética, ética e’ subjetiva… Sobre riqueza,riqueza e’ subjetiva… Sobre a vida,a vida e’ real,com dinheiro ou sem dinheiro,um dia um rico perguntou:Senhor o que posso fazer de bom,para merecer o reino dos ceus ? O Senhor respondeu nada porque só deus e’ bom… se fosse eu o Senhor responderia,então tu és rico e não estás, contente com tua riqueza,e achas que existe um reino dos céus? O mundo dos ricos existe e têm que,existir,para dar suporte ao mundo Real,o mundo do qual um rei disse,meu mundo não e’ desse mundo,e eu em seu nome acrescento,meu mundo e’ aqui e agora…banqueiro e’ subjetivo.
Então, alguém frequenta, palacetes,e grandes templos, vive sem escassez,de víveres, e não conhece o céu de sua alma, melhor que morasse embaixo de uma ponte e conhecesse a sí, como bem disse: Sócrates, “conhece-te a ti mesmo”
Os países que pretendem se tornar realmente independentes, precisam urgentemente tomar algumas providências tais como: abandonar maciçamente a ONU, OEA e suas subsidiárias criadas pelos EUA/UE (OMC, FMI, BIRD, etc.) e criar uma nova organização de países independentes localizada fora dos EUA. Fundamental também é acabar com a independência dos bancos centrais e torná-los apenas uma pequena repartição dos Ministérios da Fazenda, subordinada a esses, pois quem deve decidir sobre política monetária é o governo eleito democraticamente e não os banqueiros que controlam os BC’s. Até o Tribunal Penal de Haia deve ser substituído por um realmente independente e fora do controle da OTAN. Sem contar, é claro, com a mudança da moeda internacional para outra que não seja o dólar ou o euro, já que a UE encontra-se totalmente subordinada aos interesses dos atuais governantes dos EUA, o complexo industrial-militar representado pelo Pentágono. Acabar com o financiamento privado de eleições que se pretende democráticas também é vital. Atualmente não há mais estadistas porquê os governantes e parlamentares ocidentais são meros funcionários do Clube Bilderberg pois são “eleitos” pelo poder econômico e não são representativos das maiorias.
9 respostas
“Banksters” também significa “Financiadores do PiG”.
A China avança sem sabotadores. Já o Brasil alem das enormes dificuldades naturais de um povo lançado no analfabetismo projeto de seculo do senhores da Casagrande para mante-lo sob sominação, temos a elite 1% com sue braço armado, o PiG, conspirando diuturnamente.
Enquanto isso, no Olimpo do PiG…
http://www.tecmundo.com.br/motorola/56326-motorola-fecha-fabrica-smartphones-estados-unidos.htm
Nem fábrica do produto da moda consegue se manter aberta por lá!!!
Mas, no PiG, a economia em desgraça é a nossa! Putz…
Para os empresários americanos, é mais barato montar e imporar da China.
Quando uma imprensa é verdadeiramente cínica, ela consegue até transformar o povo de uma nação inteira em meros colecionadores de armas.
Esses bangsters são partidários do Estado Mínimo. Quando estão para quebrar buscam o Estado ( dinheiro do povo) pra lhes socorrer.
Nessa hora não há a lei de mercado.
Sobre ética, ética e’ subjetiva…
Sobre riqueza,riqueza e’ subjetiva…
Sobre a vida,a vida e’ real,com dinheiro ou sem dinheiro,um dia um rico perguntou:Senhor o que posso fazer de bom,para merecer o reino dos ceus ?
O Senhor respondeu nada
porque só deus e’ bom…
se fosse eu o Senhor responderia,então tu és rico e não estás, contente com tua riqueza,e achas que existe um reino dos céus?
O mundo dos ricos existe e têm
que,existir,para dar suporte ao mundo Real,o mundo do qual um rei disse,meu mundo não e’ desse mundo,e eu em seu nome acrescento,meu mundo e’ aqui e agora…banqueiro e’ subjetivo.
Então, alguém frequenta, palacetes,e grandes templos,
vive sem escassez,de víveres, e não conhece o céu de sua alma,
melhor que morasse embaixo de uma ponte e conhecesse a sí, como bem disse: Sócrates, “conhece-te a ti mesmo”
Os países que pretendem se tornar realmente independentes, precisam urgentemente tomar algumas providências tais como: abandonar maciçamente a ONU, OEA e suas subsidiárias criadas pelos EUA/UE (OMC, FMI, BIRD, etc.) e criar uma nova organização de países independentes localizada fora dos EUA. Fundamental também é acabar com a independência dos bancos centrais e torná-los apenas uma pequena repartição dos Ministérios da Fazenda, subordinada a esses, pois quem deve decidir sobre política monetária é o governo eleito democraticamente e não os banqueiros que controlam os BC’s. Até o Tribunal Penal de Haia deve ser substituído por um realmente independente e fora do controle da OTAN. Sem contar, é claro, com a mudança da moeda internacional para outra que não seja o dólar ou o euro, já que a UE encontra-se totalmente subordinada aos interesses dos atuais governantes dos EUA, o complexo industrial-militar representado pelo Pentágono. Acabar com o financiamento privado de eleições que se pretende democráticas também é vital. Atualmente não há mais estadistas porquê os governantes e parlamentares ocidentais são meros funcionários do Clube Bilderberg pois são “eleitos” pelo poder econômico e não são representativos das maiorias.