Muitos repórteres fotográficos e cinematográficos do Rio de Janeiro recusaram-se a cobrir o ato convocado para hoje, contra o reajuste das passagens, com a participação dos “black blocs”.
O ato, claro, terminou com pancadaria.
Entre os cinegrafistas que não fizeram imagens do ato, estavam os da Rede Globo.
Mas a Globo cobriu a manifestação do ar, com a câmera automática colocada em seu helicóptero.
E não disse uma palavra – pelo menos que eu tenha assistido, na Globonews e no final do Jornal Nacional – sobre o protesto dos profissionais enlutados.
No jornal, limitou-se a um registro: “O repórter fotográfico Alê Silva se disse preocupado com a situação dos fotógrafos na rua. Ele e um grupo de 15 repórteres fotográficos não trabalharam nesta segunda-feira em memória do cinegrafista”.
Um desrespeito para quem se arrisca no meio destes quebra-quebras para trazer informação.
Desrespeito que está bem registrado na nota da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos, a Arfoc, que cobrou responsabilidade das empresas e punição para os “blocs”:
(…)Santiago é mais uma vítima da irresponsabilidade das empresas jornalísticas, que se recusam a fornecer equipamentos de segurança, treinamento e estabelecer como regra primordial de segurança o impedimento do profissional trabalhar sozinho.
Nós, jornalistas de imagem, exigimos que as autoridades de segurança do Estado do Rio de Janeiro instaurem, imediatamente, uma investigação criminal para apurar quem defende, financia e presta assessoria jurídica a esse grupo de criminosos, hoje assassinos, intitulados “Black Blocs”, que agridem e matam jornalista e praticam uma série de atos de vandalismos contra o patrimônio público e privado.
O repórter cinematográfico Santiago Ilídio de Andrade é o terceiro jornalista morto durante o exercício profissional, pela violência que se banalizou no Rio de Janeiro. Até quando vamos ter que chorar e enterrar mais um companheiro?
A mídia brasileira não desrespeita apenas o povo brasileiro. Desrespeita seus próprios profissionais.
17 respostas
E contra o “jornalista” Boechat não vai uma denúncia por incitamento à violência, a mesma que matou um profissional da Band(ida)?
E o Hélio Gaspari, que foi o primeiro, em dezembro de 2013, a pedir mais protestos em 2014? Nada?
Não posso quebrar o luto.
No set aplaudiram o simbolo da Globo.
Foi isto que eu vi.
Não foi o que os funcionários queriam.
Não deixaram aparecer o Santiago, na TV.
maior do q em 2…
Publicado em 10/02/2014
DIRCEU: CEMIG É ESTATAL.
VISANET, NÃO !
Thomas Jefferson é a única “testemunha” contra o Dirceu
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O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Dirceu – veja que ele está para entrar no regime semi-aberto – que ajuda a desmistificar a tentativa do PiG (*) de misturar o Caixa Dois do PT com o avanço sobre o dinheiro estatal pelos tucanos.
Nem o Inspetor Clouzot Pereira conseguiu provar que a Visanet é estatal …
COMPARAÇÃO ENTRE AP 470 E “MENSALÃO TUCANO” NÃO PASSA DE FALSIDADE
Nos últimos dias, os jornais vêm comparando o que chamam de “mensalão tucano” e “mensalão petista”, numa tentativa de apontar um modus operandi comum na corrupção. A imprensa sublinha que os dois “esquemas” são parecidos, que um nasceu do outro, que tiveram o mesmo “operador” e que os “comandos” agiam de forma semelhante. Nada mais falso porque não há e não teremos qualquer base de comparação mesmo após o julgamento do caso tucano no Supremo. Isto porque o STF já sinalizou tratamento desigual para os dois processos: o mensalão tucano foi desmembrado (encaminhando a maioria dos réus para primeira instância), enquanto a AP 470 manteve todos os réus em julgamento na Suprema Corte.
O resultado deste julgamento nós conhecemos muito bem: o que se viu na AP 470 é um marco de injustiças, em flagrante violação do devido processo legal. As condenações da AP 470 se sustentaram com base em indícios, presunções e desprezo às contraprovas, entre outras violações de garantias, como esta Equipe do blog vem denunciado há tempos. (clique aqui para saber mais) Violações que esperamos, para o bem do Estado Democrático de Direito, que não se repitam em nenhum outro julgamento – incluindo este em relação a um réu isolado do PSDB no Supremo Tribunal Federal.
Dito isso, é inegável, evidente e salta aos olhos a diferença entre os dois processos. A começar dos pilares das acusações. Na AP 470, a tese central se baseou na denúncia de que houve desvio de dinheiro público do Banco do Brasil para compra de votos de deputados para aprovar as reformas Tributária e da Previdência. Os dois pilares, no entanto, não têm qualquer fundamento, o que ficaria evidente se o julgamento tivesse se limitado aos autos e sem pressão política e da mídia.
Já mostramos aqui – e diversas outras fontes também o fizeram – que a acusação de desvio de dinheiro público não se sustenta sob nenhum ângulo. Em primeiro lugar, porque a Visanet, de onde teria saído o desvio, é uma empresa privada, fato que foi ignorado no processo. E mais: ainda que se aceite o torto argumento de que o dinheiro era indiretamente do Banco do Brasil, a tese do desvio continua insustentável. Auditorias, documentos, notas fiscais e outras provas atestam que todo o serviço contratado pela Visanet foi efetivamente prestado, uma farta comprovação que aponta como foram gastos os R$ 73,8 milhões que os ministros dizem que foram desviados.
Entre esses serviços, estão peças publicitárias em grandes veículos de comunicação do Brasil, patrocínios a atletas e a eventos esportivos e culturais Brasil afora. Estamos falando de comprovantes com validade jurídica e contábil, atestada por auditorias ignoradas no Supremo. Uma pergunta ainda está em aberto: por que todas as comprovações foram sumariamente menosprezadas para justificar o crime de peculato?
O mesmo pode ser dito sobre a compra de votos. O dinheiro repassado aos parlamentares da base aliada tinha claro objetivo de pagar dívidas não-declaradas da campanha de 2002 e acordos para apoio às legendas coligadas na eleição de 2004. Todos os depoimentos – de réus e testemunhas – confirmam o destino do dinheiro, à exceção de Roberto Jefferson, que denunciou o caso, mas não apresentou uma prova sequer de que houve compra de votos. Um estudo estatístico que analisa todas as votações em Plenário na Câmara dos Deputados em 2003 e 2004, anos investigados, mostra que não há qualquer relação entre os saques em dinheiro e a atividade parlamentar. Esta é a verdade de mérito que o julgamento não considerou e que cabe revisão criminal.
O mensalão mineiro
Não cabe a nós, no entanto, fazer qualquer julgamento de mérito sobre o processo no qual o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) é réu. A ação cita desvio de milhões de reais de empresas estatais do governo de Minas Gerais. De acordo com a acusação, o dinheiro saiu das estatais oficialmente para ser gasto com publicidade. Mas a maior parte dos recursos acabou nos cofres da campanha estadual do PSDB em 1998. A defesa de Azeredo deverá apresentar nos próximos dias suas alegações finais, respondendo à acusação da Procuradoria-Geral da República. É importante que se repita: para o bem da nossa democracia, espera-se que o julgamento aconteça apenas com base nas provas dos autos.
Comparação indevida
Também carece de qualquer sentido comparar o papel do ex-ministro José Dirceu e do deputado Eduardo Azeredo como artífices dos dois casos. Não há nenhuma prova, nenhum dado, nenhum telefonema, nenhum documento que associe Dirceu ao pagamento aos partidos para quitar dívidas de campanha. Há apenas uma testemunha – Roberto Jefferson – que sustentou tal tese. Dirceu teve os sigilos quebrados e nada foi encontrado. O próprio ex-procurador Roberto Gurgel admitiu que as provas contra Dirceu seriam “tênues”. Na clara ausência de provas, o Supremo recorreu de maneira equivocada à chamada teoria do domínio do fato para condená-lo. Na prática, foi condenado pelo cargo que ocupava e não por seus atos. O jurista Ives Grandra Martins, em entrevista à Folha de S. Paulo, em 22 de setembro do ano passado, foi enfático ao afirmar que Dirceu foi condenado sem provas.
Mais uma vez, não nos compete aqui fazer o julgamento dos réus do chamado mensalão tucano. Mas é nítida a diferença nos dois casos. A acusação contra a Azeredo mostra, entre suas sustentações, dezenas de ligações telefônicas feitas ou recebidas pelo tucano que o ligariam ao esquema. Contra Dirceu, repetimos, não há nada disso.
Silogismo
E hoje a Folha de S.Paulo chega a colocar na manchete a comparação que o próprio Azeredo fez entre ele e o ex-presidente Lula: “Ex-governador tucano diz que é inocente como Lula”. “Minha situação é semelhante à do Lula. Ele foi presidente e houve problema no Banco do Brasil. Corretamente, não foi responsabilizado. Eu também não posso ser responsabilizado”, diz Azeredo.
O jornal reproduz o silogismo sem informar que Lula não recebeu ou fez dezenas de ligações que pudessem sustentar qualquer tipo de comparação.
Ainda a respeito dessas evidentes diferenças entre os dois processos, recomendamos a leitura dos artigos de Paulo Moreira Leite e Luis Nassif abaixo
A Globo leu sim a nota da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos, a Arfoc.
Leu o segundo e o terceiro parágrafo!
A Globo não tem qualquer respeito por seus profissionais, e muito menos aos telespectadores.
Essa Rede GLOBO que você esta citando é a mesma que chama Políticos de corruptos, mesmo antes do veredicto, e ela e seus Proprietários, os Irmãos Metralhas Marinhos fazem uso de Empresas em Paraísos Fiscais para burlar a Receita Federal e assim Sonegar Bilhões em Impostos. Já sei, eles são daqueles HOMENS SÉRIOS que tanto o ALKIMIN fala. Tudo bem, digam a Reporte apresentadora do Jornal do SBT que eu aceito adotar um dos Marinhos, pelo menos eles são PADRÃO FIFA, já aqueles, tipo o que ela estimula que se amarrem aos postes da vida, aqueles não são PADRÃO FIFA, logo, possivelmente não encontrará quem queira adota-lo, uma vez que não são bilingue, não tem avião de último modelo, como anuncia um tal de Jardim na divina revista VEJA, que não denuncia os calotes, nem da GLOBO, nem do ITAU. Também pudera, existe a minima, mas existe, possibilidade do Aécio vim a ganhar e assim, than than than, perdoar todas as dividas, como o Governador de Alagoas fez com todos os Usineiros, inclusive com as usinas dele. Observem bem que segundo ele próprio, Alagoas está mal financeiramente, foi buscar empréstimos lá fora. Esses tucanos, as vezes dão uns rasantes.
E esse tão competente e lustroso Funcionário do Grande explorador do Mercado Imobiliário Paulista, o homem que peitou o nosso Prefeito, e exigiu para si um IPTU a nível do da “MINHA CASA MINHA VIDA”, um homem RICO, teve tudo desde o berço, herdado, de parentes Políticos, querer agora se colocar entre os mais necessitados para contribuir com uma melhor justiça nos impostos, o que resultará em melhoras, inclusive, que vão valorizar seus imóveis. Quanta ganância. E você BOICHAT, o que acha disso, devem as pessoas jogarem ovos em quem, e esse seu colega, o Fotografo, porque ele estava trabalhando só, sem uma companhia, sem um auxiliar. Já sei, é contenção de custos, ou como diria aquele amigo do PHA “os Jornalistas são piores que seus Patrões”.
É tudo isso e mais alguma coisa, como os Senhores Médicos, os Doutores, sendo manipulados como bobos da corte, por uma meia dúzias de elementos que agindo politicamente, misturam a ética Médica com a Politica, e não se importam com o bem estar dos mais humildes, daqueles que eles inclusive tem até repulsa em colocar as mãos ao examina-los, muitas vezes apenas só uma zoiada é o bastante, e assim conclui-se o tal do diagnostico. DOUTORES, MÉDICOS, outrora vistos como se DEUS fossem, hoje meros PAUS MANDADOS, BUCHAS DE CANHÃO, instrumento de manipulação. assim como aqueles, os mais necessitados, geralmente os dos SUS, onde eles se encontram….moralmente.
Disse tudo, perfeito. Resumo da ópera.
A nota cínica da Band:
“O desvairado que soltou a bomba assassina é um exemplar conhecido de baderneiro, COMO TANTOS QUE VÊM ESPALHANDO O TERROR…A Band vai acompanhar e exigir, passo a passo, as investigações, o processo e a condenação desse assassino e de seu grupo. E, ao fazer isso, estará solidária não só com a família de Santiago Andrade. Mas com toda a família brasileira, que já não suporta viver cercada de tantas e variadas ameaças, sentindo-se numa terra de ninguém”.
Quem serão os “tantos que vêm espalhando o terror”? Quem espalha mais o terror do que o PIG e seus programas de “jornalismo” senscionalista?
Os brasileiros estão cansados das baixarias do PIG, do partidarismo do PIG, das manipulações, do mau jornalismo , da má qualidade dos programas da tv, da falta de regulamentação da mídia. Do descaso de certas empresas com seus empregados. Em relação à mídia, os brasileiros estão sentindo-se numa terra de ninguém, realmente.
Imagine que dias atrás o Filho do ex-Governador de São Paulo, o Alberto Goldman, mesmo com a habilitação suspensa, estava a dirigir, e atropelou um Policial, quando este estava trabalhando, tirou-lhe a vida, e essa mesma Imprensa “Livre” praticamente nada noticiou, e os Boichats da vida em nada se indignaram. Imagina se esse Goldman não fosse da ala do PSDB e sim do PT, o que essa Imprensa “Livre” não estaria a dizer, inclusive o do bafômetro, o Aécio Never. O Policial tambem é filho de Deus e tem familia. Lamentamos também a morte do Cinegrafista, assim como a do Policial.
Globo é contra UPPs na Baixada e do outro lado da Ponte (os Marinho acham que UPP é coisa de Zona Sul – o motivo deve ser o custo…):
http://oglobo.globo.com/opiniao/o-risco-de-se-ampliar-as-upps-antes-da-hora-11541806
Falar em manipulação, traição, entreguismo, agentes duplos, PIG (Partido de Imprensa Golpista); a Globo logo se destaca!
Tá bom, eles só se esqueceram de dar nome aos bois.
A BAND, empresa do cinegrafista morto, vale lembrar, teve outro no ano passado alvejado por um tiro e também morreu.
Mas a associação quer saber quem presta assessoria jurídica à eles?
Bom, deveria começar chamando o SAAD a dar esclarecimentos sobre sua política de segurança…….
Repito aquilo que já comentei.
A Rede Bandeirantes é reincidente. O repórter cinegrafista Gelson Domingos morreu na cobertura de uma operação policial numa comunidade de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, em novembro de 2011.
Foi pro “teatro de guerra” sem os apetrechos necessários. Levou uma bala no peito. Não vestia colete a prova de bala.
Agora, o Santiago falece. Não portava um capacete pra proteger a cabeça. Os correspondentes internacionais que socorreram eles estavam de capacete (as imagens comprovam e o perito Nelson Massini – meu professor, sequer mencionou isso na “Grobo”).
No ano passado uma repórter fotográfica da Folha levou uma bala de borracha no rosto (no olho) vindo da polícia.
Os repórteres de imagem são enviados para o “teatro de guerra” e ficam no fogo cruzado sem equipamentos apropriados.
A BAND – olho na tela – tem como paradigma a “datenização” da cobertura, e coloca os profissionais dela em risco sem a devida proteção.
Em suma, pau na BAND, também.
Quanto à “Grobo”, ela é agente do golpe, contra os trabalhadores e à democracia. Esperar o quê da “Grobo”? Isso mesmo, a omissão da notícia.
A prioridade do Saad, dono da Band não é as comunicações, muito menos problemas com segurança de Funcionários, a prioridade desse herdeiro é o Mercado Imobiliário, assim como o Skaf, o primeiro Presidente da FIESP que atua também nesse rentável mercado. Lembre que o Skaf intimou o Joaquim Barbosa a não enxergar as correções do IPTU Brasil a fora, e só impugnar a Prefeitura de São Paulo, coincidentemente administrada hoje, contra a vontade de uma minoria pelo Petista Haddad, simples coincidência ou perseguição.
A globo matou Tim Lopes , a Band matou o rapaz , não me lembro do nome com um tiro no peito em uma reportagem no Rio , pois não tinha colete a prova de balas de fuzil , a agora a Band mata esse reporter cinematografico.
Quem instiga a violencia acaba por encontra-la dentro de casa , a midia e o judiciario fraco e tendencioso é que mataram e vão continuar matando os brasileiros.
Quanto aos imbecis desses movimentos guiados pela midia , cassete neles.
A máscara dos Blac Bloc piguentos caiu! É o feitiço se virando contra o feiticeiro. A irresponsabilidade dos veículos de mídia não se limita a expor seus profissionais aos riscos que agora causaram a morte de um deles. Ela é praticada diuturnamente, de forma cruel e perversa, ao submeterem esses profissionais às mentiras que apregoam, à manipulação dos fatos que impõem nas matérias que editam, à censura à que estão sujeitos no exercício de suas atividades, aos regulamentos ditatoriais que têm de cumprir, na defesa única e exclusiva dos interesses espúrios da verdadeira máfia em que estão organizados seus patrões, empresários que dominam o que deveria ser a imprensa livre no Brasil.
Bom dia,
eu assisti e não teve cobertura de nada, alias uma passagem de 20 segundos no máximo. A GLOBO se preocupou em fala da seca que o “PT” tá provocando, pois ele é o responsável por não chover. Mas a GLOBO tem que lembrar nas reportagem sobre os apagões que teve queimada, quebra quebra, invasão pelo índios nos acampamento das empreiteira que não foi noticiado. Continua na tentativa de desmoralizar o governo e criar um caos inexistente.