O Estado de Minas, mais aecista que o Aécio Neves, publica hoje com grande destaque que os Tucanos querem impostos federais menores na conta de luz, dizendo que ” PSDB nacional quer reduzir ainda mais os impostos federais na conta de luz – desta vez defendem um índice menor para o PIS e a Cofins, que incidem sobre o fornecimento de energia”.
Que cara de pau!
O presidente nacional do PSDB é o ex-governador Aécio Neves, que decretou a maior carga de impostos sobre a energia elétrica do país: 30 %. E o segundo lugar é de outro tucano: Marconi Perillo, de Goiás, com 29%!
É só olhar na conta da Cemig e ver que demagogia.
Reproduzo esta aí de cima, do tempo que Aécio era governador, para não haver dúvida. E, lá embaixo, a conta inteira, sem montagem, para alguém que não acredite que tamanho absurdo possa ser verdade.
O pobre consumidor de Uberalandia pagou R$ 37,20 de ICMS para o Governo do Estado de Minas Gerais e R$ 7,76 para o Governo Federal e os tucanos querem baixar a conta tirando da União?
E olha que , na reforma das tarifas de energia, o governo federal já baixou as alíquotas dos dois tributos, que hoje seriam de Alíquota do PIS aplicado: 0,86% (PIS); e 3,97%, o que os reduziria para R$ 5,98.
Ou seja, o imposto federal é menos de um sexto do imposto estadual cobrado pelo governo do PSDB e os tucanos querem reduzir justamente ele!
Mais absurdo que isso é um jornal de Minas e uma jornalista de Minas, que sabem perfeitamente disso, publicarem uma matéria onde não dão um pio sobre o imposto estadual.
Não é à toa que os leitores, nos comentários, estão indignados.
PS. Os leitores observam, e com razão, que, como o imposto é cobrado “por dentro, isto é, sobre o valor total da conta, a alíquota efetiva chega a mais de 42%. É que o cálculo é assim: se o custo da energia é R$ 70, calcula-se o quanto se pagaria para, retirado 30% do valor com o imposto, sobrassem R$ 70. Os R$ 30 de imposto, neste caso, representam 42,86% do preço original de R$ 70 pago efetivamente a quem produz e distribui a eletricidade.
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Aécio e a prisão do jornalista em MG
Por Altamiro Borges
Numa operação no mínimo suspeita, a polícia de Minas Gerais prendeu nesta segunda-feira (20) o jornalista Marco Aurélio Flores Carone, diretor de redação do sítio “Novo Jornal”. Ele foi detido em Belo Horizonte por solicitação da juíza Maria Isabel Fleck, da 1ª Vara Criminal. Em novembro passado, o Ministério Público do Estado o denunciou por formação de quadrilha, falsificação de documentos, falsidade ideológica, denunciação caluniosa e fraude processual. Todas as acusações tiveram como base os contatos estabelecidos pelo jornalista com o lobista Nilton Monteiro, que tornou pública a explosiva “Lista de Furnas” sobre o esquema de desvio de dinheiro da estatal nos governos tucanos de Minas Gerais.
De forma arbitrária, a juíza argumentou que ambos fazem parte de uma quadrilha com o objetivo de “difamar, caluniar e intimidar” adversários políticos e autorizou a prisão preventiva do jornalista para impedir novas edições do sítio. Ela também afirmou, sem provas, que o “Novo Jornal” é financiado com dinheiro de origem ilegal. O jornalista nega todas as acusações. “Eu sou um preso político. Estou sendo preso por questões políticas. Quem me conhece sabe do meu trabalho, tenho 30 anos de profissão. Estou tranquilo e vou provar que isso não corresponde à verdade. Fiquei conhecendo o promotor hoje aqui, ele chegou me agredindo verbalmente. Meu passado me defende”, afirmou ao Portal R7.
De imediato, o bloco parlamentar “Minas Sem Censura”, que reúne deputados estaduais do PT, PMDB e PCdoB, acusou os aliados do senador Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, de orquestrar a prisão como forma de censura. “Se você estabelece a prisão para evitar a publicação de material jornalístico, está oficializada a censura prévia”, reagiu o deputado Rogério Correia (PT), vice-líder do bloco.
“Assim que voltarmos do recesso, vamos convocar o Carone para prestar depoimento na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. Nesse caso, ele pode vir mesmo estando preso para denunciar a perseguição promovida pelo PSDB de Minas contra seus adversários políticos”, afirma o parlamentar, que já foi alvo de ação similar. “Quando do surgimento da Lista de Furnas, encaminhei o relatório à Polícia Federal e, por isso, o vice-presidente nacional do PSDB tentou a cassação do meu mandato. É a mesma situação. A censura tem agentes no Ministério Público e no Judiciário, mas, quando é com a imprensa, quem organiza a perseguição é a própria irmã do senador, Andréa Neves”.
Como relembra a Rede Brasil Atual, “a Lista de Furnas é um documento que revela as quantias pagas a políticos do PSDB, PFL (hoje DEM) e PTB em esquema de desvio de verbas intermediado pelo publicitário Marcos Valério em 2000, com o objetivo de abastecer o caixa dois de campanha desses partidos nas eleições de 2002. O caso ficou conhecido como ‘mensalão tucano’ por envolver os mesmos personagens denunciados contra o PT em 2005. O PSDB nega a existência do esquema, que pode ter movimentado mais de R$ 40 milhões, e a autenticidade da Lista de Furnas, embora a Polícia Federal tenha comprovado, em perícia, que a lista tem a caligrafia de Dimas Toledo, então presidente da estatal de energia”.
O caso ainda aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal. “Em entrevista realizada em agosto do ano passado e divulgada pelo Youtube, o ex-advogado de Nilton Monteiro afirmou que o caso de Furnas envolveria até o assassinato da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, em agosto de 2000. Segundo ele, além de trabalhar como garota de programa para os envolvidos no esquema, ela era ainda responsável por transportar o dinheiro desviado da estatal em malas. O assassinato, registrado como suicídio até a revelação de sinais de asfixiamento da modelo, seria queima de arquivo, uma vez que a modelo queria abandonar a quadrilha”, conclui a reportagem da Rede Brasil Atual.
Reproduzo abaixo a nota divulgada na tarde desta segunda-feira pelo bloco Minas Sem Censura:
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Prisão de jornalista em MG: A face cruel do Estado de Exceção
A prisão do jornalista Marco Aurélio Carone, diretor proprietário do Novo Jornal, ocorrida hoje revela a face mais cruel do “Estado de Exceção” implantado em Minas Gerais desde 2003.
A prisão realizada estaria “amparada no requisito da conveniência da instrução criminal, já que em liberdade poderá forjar provas, ameaçar e intimidar testemunhas, além de continuar a utilizar o seu jornal virtual para lançar informações inverídicas”, segundo trecho do despacho da juíza Maria Isabel Fleck.
Ora, afirma-se que um dos motivos da prisão seria evitar que ele utilizasse de seu jornal virtual para veicular supostas informações inverídicas. Se isso não for censura prévia, o que mais será? E o que é pior: a arma para se efetivar essa ação preventiva seria a prisão do acusado? Logo, todo e qualquer profissional de imprensa que ousar veicular informações previamente consideradas inverídicas pela Justiça ou pelo Ministério Público estão sob ameaça concreta em Minas Gerais.
Não há trânsito em julgado de qualquer ação incriminando o diretor proprietário do referido jornal virtual ou mesmo daquele que seria seu suposto aliado nas ditas “acusações inverídicas”: Nilton Monteiro, conhecido por divulgar a Lista de Furnas, que – por sua vez – já foi considerada autêntica pela PF e, inclusive, já instruiu processos sobre o rumoroso caso envolvendo lideranças do alto tucanato.
O bloco parlamentar Minas Sem Censura registra aqui duas preocupações essenciais: uma é a prática de cerceamento da liberdade de imprensa, agora – de forma inédita – corroborada pelo MP e pelo Judiciário; outra é o claro foco político envolvendo personagens que criticam, denunciam e envolvem agentes políticos diversos.
O Minas Sem Censura apresentará requerimento à Comissão de Direitos Humanos da ALMG para a discussão e apuração, nesta Casa Legislativa, do grave fato que representa essa prisão. Serão convocados os representantes do MP, da autoridade policial que efetivou as prisões, do Novo Jornal e Sindicato dos Jornalistas.
Belo Horizonte, 20/01/2014
Sávio Souza Cruz
Rogério Correia
Fernando
O ICMS real na conta da CEMIG é de mais de 40 %, pois os trinta por cento sâo cobrados sobre o TOTAL DA CONTA, e não sobre o valor do consumo de energia. É imposto sobre imposto.
Seria bom que Você alterasse a matéria para chamar a atenção para este fato. E para embasar ainda mais a sua argumentação.
verdade
Tem razão, Francisco! O próprio Sindifisco-MG denunciou isso, mas foi além: disse que chega a 43% segundo os cálculos dos fiscais da Receita Estadual de MG!
A melhor forma de desmascarar esta cantilena é exatamente essa. A maior parte do imposto pago no Brasil é cobrada pelos estados e municípios. O ICMS é o campeão. Nesses 10 anos, quantos impostos foram reduzidos pelo governo federal e pelos governos tucanos? Na cesta básica, na gasolina,no etanol, na energia elétrica? Qual a alíquota média de arrecadação mensal dos governos nordestinos (que abrem mão da maior parte do ICMS para atrair novas empresas) e qual a alíquota média da arrecadação de São Paulo? Tudo é artificial. Tudo é mentiroso e manipulado.
Obviamente o aparato midiático ataca o Governo Federal, esquecendo-se dos IPTU´s, ISS´s, IPVA´s, ICMS´s ITBI`s da vida.
Mas o imposto que mais consome renda é o imposto sobre a mesma, o IR, que é federal. Independentemente de seu valor de “justiça social”, é o imposto mais “pesado”, a meu ver.
Fernando lhe admiro muito por vários motivos, primeiro por ter militado ao lado de um grande homem, Leonel Brizola, ao qual meu pai durante a militância pelo PCB de Prestes e preso em 64 o enaltecia pela inteligêcia e patriotismo, mas em 67 morreu aos 40 anos de idade vítima de um cancer, adorava ir ao Rio, pois era técnico de futebol e a partir dai tambbem conheceu as desigualdades sociais. Obrigado por citar Uberaba, Terra de Chico Xavier e onde a mãe de Dilma estudou, se formou e deu aulas, aquiel.a também se casou. Dilma tem laços por aqui até hoje. Mas me parece que a conta é de Uberlândia, as duas cidades ficam distantes 100 km, encravadas no Triângulo Mineiro região rica que é sugada pela capital, não obtém retorno à altura daquilo que aqui se arrecada, a Petrobrás começará a construir a planta de amônia e os tucanos de SP não liberaram o ramal do gasoduto de São Carlos para cá e Dilma na Expozebu deu o recado que MG poderia ter um gasoduto 100% mineiro saindo de Betim, pois a Petrobras é sócia da Gasmig e assim está sendo feito, mas quem está leando a fama
vou corrrigir…rs..é que é tudo berrrr
Levando a fama e faturando politicamente são os tucanos, depois me passa um email pois desejo lhe enviar um livro da história de vida de D. Lucilia ROSA A MULHER QUE CUIDOU DA FILHA DE Prestes. Abraço
Isto é para constranger o governo federal. Estamos em ano eleitoral. Eles não tem projeto de governo, de nação, não tem empatia com a população, então ficam criando esse tipo de coisa. Se quisessem falar sério, teriam reduzido a carga tributária em seus estados onde governam.
A própria FIESP declarou bem alto que o ICMS é o imposto que mais prejudica a indústria brasileira:
http://economia.ig.com.br/2012-08-31/icms-e-o-imposto-que-mais-pesa-no-bolso-do-brasileiro.html
A “MORDAÇA” tem atuado em Minas já a algum tempo. Porem noto que depois que o Joaquim Barbosa amordaçou o Senhor GENOÍNO, impedindo-o de se manifestar (que vergonha, um homem se achar inteligente, apesar de tanto estudo, e impedir que outro fale, fazendo uso de arbitragens). Em Minas quem compra jornal é para ler o horoscopo, copiar receita de bolo, ou ler a programação da Globo, que nada divulga, discretamente apoia, uma vez que tudo é feito em beneficio ao Tancredo Neves, digo Aécio Neves. O Tancredo tinha respeito pelas Leis e pelas Instituições. Já esse neto. Noto que não “cheira” muito bem. Se ao menos soprasse no bafômetro. Esta faltando muito RESPEITO em MINAS GERAIS, muito mesmo.
Fogos Caramuru, os fogos que não dão chabú.
Este PSDB…só dá chabú.
No estado de São Paulo, nas mãos dos psdb há 19 anos, com consumo acima de 250 kWh o ICMS nominal é de 25%. Esconde a equação, aprovada por nossos ilustres deputados, que eleva para até 38%. Como ninguém faz as contas…
Grande coisa, se for ver nos outros estados a coisa não é tão diferente, salvo algumas exeçoes.
http://www.abradee.com.br/financeiro/mapas-aliquotas-icms/residencial
Estados pró Dilma e suas alíquotas
27% – BA/MG
25% a 27% – PI/AL/ES/SE/TO/MT
Quero ver algum deles diminuir, inclusive Minas com o PT no governo.
Não faz muita diferença dos governados pela oposição, deixem de hipocrisia.