Ontem, escrevi aqui sobre a pressão que o bloco liderado pela Arábia Saudita (além dela, os Emirados Árabes Unidos, o Qatar e o Kuwait) estão jogando sobre a indústria do shale oil nos Estados Unidos.
O preço de extração do shale, dependendo da região onde é extraído tem a variação mostrada pelo gráfico ao lado, numa média de 60 a 61 dólares, aos quais se deve acrescer os custos iniciais de extração: aquisição de terras ou licenças de extração, estudos sísmicos e outros. Isso soma entre cinco e dez dólares ao custo por barril.
Hoje, mostro alguns dados sobre a capacidade dos sauditas (e dos países do Norte da África e do Oriente Médio) de suportarem essa baixa de preços forçada – porque eles se recusam a fechar as torneiras da Opep e fazer os preços subirem .
O gráfico lá em cima exibe os preços mínimos do petróleo necessários para garantir aos países equilíbrio em suas contas internas e externas.
Que não é a mesma coisa que o limite (breakeven) dos custos de extração, bem mais baixo ( no caso da Arábia Saudita, em torno de US$ 20 por barril), que pode fazer frente, claro, ao mesmo limite da indústria de petróleo de xisto americana.
É o que representa na renda estatal e na balança comercial de países que, em sua maioria, dependem de tudo importado, do frango aos automóveis. E que têm uma conta de despesas militares (compreensivelmente, dada a permanente crise regional) estratosférica.
A Arábia Saudita está confiando no fôlego de suas reservas que, com a temporada de preços altos do petróleo, saltaram de US$ 160 bilhões, em 2010, para perto de US$ 280 bilhões, hoje.
Tem “gordura para queimar”, sim, mas não é essa a situação de outros países importantes da região.
E comanda um “bloco” que possui 20% da produção de petróleo no mundo, o dobro da Rússia que produz perto de 10 milhões de barris diários.
Muito poder numa área do mundo que , até as pedras sabem, já não tem qualquer equilíbrio.
E todos ali, bem próximo a uma Rússia que vê, não sem razão, na queda abrupta do petróleo a maior e mais dolorosa represália norte-americana à crise da Ucrânia.
Como tenho insistido aqui – é obvio que com o tempero da crise de credibilidade que sofreu pelas falcatruas – o problema da Petrobras passa muito longe, a milhares de quilômetros, dos seus detratores locais.
Eles são apenas chacais que seguem animais feridos.
O problema da Petrobras é o problema do petróleo.
É o problema do mundo.
7 respostas
Concordo plenamente. E temos que estar atentos a os planos dos assaltantes do Grupo Bilderberg. Traição à Patria merece pena de morte, para que nossa burguesia va sabendo.
Quantas e quantas vezes a Petrobras esteve na mira dessa gente? O perigo é que são poderes que não têm limites morais, são capazes de tudo e qualquer coisa
ENERGIA
A grande farsa do gás de xisto
Energia barata versus poluição prolongada: nos EUA, o dilema da exploração de gás e petróleo de xisto não atormentou industriais nem o poder público. Em menos de uma década, essas novas reservas recolocaram o país no crescimento, doparam o emprego e restabeleceram a competitividade. Mas e se for apenas uma bolha? por Nafeez Mosaddeq Ahmed
Vejam a íntegra de artigo no link abaixo.
http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1399
Senhores eu peço humildemente licença para agradecer a todos deste sítio maravilhoso “sujo” e inteligente , agradecer aos mineiros, cariocas e aos nordestinos, este paulista que não tem mede de ser feliz quer dizer a todos: obrigado !
Em meu nome e do meu amado pai e mãe ambos nordestinos e falecidos parabenizo ao povo brasileiro pois vencemos a elite de SP e seus nefastos colunistas do PIG.
Notem senhores lembro de Sarney, Collor e FHC, esse o período negro da privataria e desemprego patrão Espanha hoje.
Certamente em 2014 kakakakak, vencemos a estrela da morte e o império do mal chamado rede manipuladora globo
Os colunistas como Arnaldo inveja Jabor, Miriam Apocalipse Leitão e outros perderam para o povo e para um certo metalúrgico “Lula” mais inteligente do Brasil , senhores 2014 foi excepcional pois o nefasto PIG perdeu mais uma eleição.
Abraços a todos pois amo o Brasil somos maravilhosos juntos , volto em janeiro de 2015
Obrigado Brasil
Vencemos o PIG novamente kakakakakakakakakakakakak
Tem caroço nesse angu. George Soros está se entupindo de ações da Petrobras
Enquanto grandes fundos dos Estados Unidos reduziram nos últimos meses as apostas em papéis da Petrobrás, um grande investidor está indo na direção contrária, o bilionário George Soros. Desde o começo do ano ele vem aumentando as compras de ações da empresa brasileira e no último trimestre dobrou a quantidade de papéis em suas carteiras.
Soros fechou o terceiro trimestre com 5,1 milhões de ações e opções de compras da Petrobrás. No período anterior, ele tinha 2,4 milhões de papéis, também acima dos 2 milhões do primeiro trimestre, de acordo com dados enviados pela Soros Fund Management, que administra cerca de US$ 28 bilhões, para a Securities and Exchange Commission (SEC, que regula o mercado de capitais norte-americano). Pelas regras dos Estados Unidos, os fundos precisam informar à SEC a cada trimestre como estão suas carteiras no fechamento do período, com a quantidade de ações e as empresas em que investem.
Já outros grandes fundos dos EUA têm vendido ações da Petrobrás. A Millennium Management, que administra cerca de US$ 22 bilhões, reduziu sua exposição em 86% no terceiro trimestre comparado com o segundo período de 2014. A Discovery Capital, que faz a gestão de US$ 15 bilhões, cortou em 28%, e a D.E. Shaw, com recursos de US$ 34 bilhões, em 9%.
Outros fundos foram ainda mais radicais. A AlphaBet Management, que agora se chama Saiers Capital e administra US$ 2 bilhões, zerou a posição. A Arrowstreet Capital, que faz a gestão de US$ 25 bilhões, também se desfez dos 1,1 milhões papéis da petroleira, segundo os dados da SEC compilados pelo site especializado em fundos de hedge InsiderMonkey.
Os American Depositary Receipts (ADRs), recibos que representam ações da Petrobrás e são negociados na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) acumulam queda de 50% este ano. Uma série de notícias negativas nos últimos meses tem ajudado a provocar estas perdas. Entre elas, as denúncias de corrupção na empresa, prisão de executivos da companhia e de prestadoras de serviços, falta de divulgação do balanço do terceiro trimestre, alto endividamento e a queda do preço internacional do petróleo.
Na avaliação dos analistas de petróleo do Credit Suisse, Andre Sobreira e Vinicius Canheu, a Petrobrás já quebrou uma série de promessas feitas aos investidores e é crucial, para restaurar a confiança, que a empresa apresente números e metas confiáveis e que as investigações das denúncias tenham resultados concretos, escrevem em um relatório a investidores.
Acusaram o PT, de ter roubado a Petrobras.
Aécio que tinha alguma coisa…não foi acusado.
A direita não foi acusada.
Os dois que morreram…ainda fizeram o que fizeram
beneficiando o PT.
Um grande aplauso para a Rede Globo..
E o silêncio continua..