A um passo do ‘hasta la vista, Bolso’

A pesquisa Ipec (o ex-Ibope) publicada há pouco pela Globo não poderia ser pior para a campanha de Jair Bolsonaro.

A anterior, de segunda-feira passada, marcava 13 pontos de vantagem para Lula. Depois do Sete de Setembro bolsonarista, agora marca 15% de frente para o petista.

Entre os bolsonaristas, a expectativa era de que a diferença ficasse abaixo dos dez postos.

Nos válidos – os que definem o resultado oficial da eleição, Lula vai a 51%, dentro da margem estatística necessária para vencer a eleição em primeiro turno.

Este é o fantasma de Bolsonaro.

A sua rejeição sobe continuamente e as projeções de 2° turno só o confirmam. Os 53% a 36% num eventual turno decisivo das eleições são, em votos válidos, 59,6 % contra 40,4%, muito mais que a diferença alcançada por Bolsonaro sobre Haddad no turno final de 2018, quando todos consideraram um massacre, e foi, como agora será, em sentido inverso.

Tudo teria ser se mover ao contrário, depois da demonstração de força do Sete de Setembro, mas não se conseguiu nada a partir da demonstração de força bolsonarista no Dia da Pátria, como nada se conseguiu com os auxílios e “bondades”.

Jair Bolsonaro está a pouca distância de ouvir o “Hasta la vista, baby” do país, só que contra o o seu “exterminador do futuro”.

É inevitável a radicalização de sua campanha e, com isso, o aumento da violência verbal e do incentivo à violência real.

Não é mais possível que ele se expanda fora de sua bolha insana e, por isso, tudo será feito para mantê-la.

Tomar a rua, fazer perceber nelas o favoritismo de Lula que Bolsonaro tentou tomar manipulando o 7 de setembro é, agora, a principal estratégia da oposição.

É preciso uma ofensiva para liquidar a eleição no primeiro turno, está evidente.

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