Aécio-Serra, a chapa puro-sangue. Sim, seria puro sangue…

Como todos estamos percebendo, os arranjos da oposição brasileira ganham ares de vale-tudo.

Marina Silva entra no PSB e todo mundo pensa que é para ser vice de Eduardo Campos.

E aí descobre-se que é, mas não é, talvez e quem sabe o que vai dar.

Eduardo Campos, diz Marina, é apenas uma “candidatura posta”.

E, olha lá, deposta.

Aécio, até dias atrás, “dono do PSDB” – ao ponto de Fernando Henrique e Sérgio Guerra dizerem que Serra não era mais nada dentro do partido – agora corre atrás de fazer dele seu vice.

Serra, com toda a razão, chamou a ideia de “delírio”.

É candidatíssimo e sabe que Aécio precisa desesperadamente de São Paulo e Alckmin precisa desesperadamente dele, Serra.

Serra aposta – não sem chances – na incapacidade de Aécio crescer.

O dono das Minas mal consegue, depois de ser quase ser uma unanimidade e ver Antonio Anastasia ser reeleito com 62% dos votos, livrar 10 pontos de vantagem sobre Dilma, segundo pesquisa publicada no Estado de Minas, de cujo “aecismo” ninguém tem dúvidas.

O “vamos conversar” de Aécio desapareceu na mídia, soterrado pela “disruptura” de Marina.

Aécio e Campos não estão sendo fritados: Serra e Marina pacientemente os estão cozinhando, à espera de que se dissolvam até março do ano que vem.

São “alianças” de puro sangue, sem hífen.

A “nova política” brasileira é velha como a traição.

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