Agenda positiva não é inaugurar obra. É Governo que governa

maosamarradas

Dizem os jornais que a Presidenta Dilma Rousseff vai intensificar suas viagens pelo Nordeste e inaugurar algumas das muitas obras que estão em curso, certo que nem todas no ritmo em que deveriam estar, pelos cortes orçamentários e pelo temor generalizado que espalhou-se entre gestores e empresas contratadas de não se vulnerarem ao fazer os inevitáveis ajustes de percurso que obras de grande magnitude exigem.

É muito bom que aconteça, mas não é o bastante na situação em que o Brasil se encontra politicamente e, com isso, economicamente.

É impossível voltarmos à normalidade enquanto houve pasto para a manada insensata cujo tropel se ouve hoje nas ruas brasileiras.

Porque só assim para entender quem pode sustentar que o Brasil hoje é o caos e antes do tal “lulopetismo” era uma maravilha.

É o mesmo raciocínio – embora primaríssimo, admitido por gente que se acha intelectual – que inspirou as tais “jornadas de junho” de 2013, quando os estádios da Copa do Mundo viraram a culpa de nossas mazelas,  e não os 500 anos de história de país  colonizado e saqueado.

O mecanismo de formação de opinião pública é – evidentemente – fortemente influenciado pela mídia que, aqui, tem características muito mais marcadas de propaganda que na maior parte do mundo.

Mas tem uma base real.

O que ficou, na prática, do ajuste fiscal senão os cortes nos benefícios sociais -sejam aqueles que decorrem da legislação previdenciária e assistencial, sejam aqueles auferidos por programas como o Fies, o Pronatec, o Minha Casa… –  que sofreram reduções que, embora compreensíveis em relação ao seu volume total são uma frustração para quem os perde?

O que ficou da política de juros não apenas altos mas em elevação contínua senão – e por outras razões, também – a queda no poder de compra (a crédito, essencialmente) , os aumentos de preços de produtos de alimentação e nas tarifas de energia, áreas em que a incapacidade ou o desinteresse dos “senhores da macroeconomia” deixaram de lado sob o argumento de que “2015 será um ano de dificuldades”.

Os reajustes de impostos – na verdade apenas uma sem-restauração do regime tributário anterior ao que, progressivamente, se adotou a partir de 2011, com as desonerações tributárias – não avançou coisa alguma, na prática. Nem mesmo “bondades” como a repatriação de  recursos e a uniformização do ICMS  foram adiante, paralisados pela crise política.

A anomia do Governo, apanhando estoicamente há seis meses e balbuciando apenas um discurso institucional, sem combate, sem estímulo, sem sinais de luta, a tudo deixa contaminar pelo desânimo e o resultado é que, somado ao engessamento das bondades tributárias que não se consegue retirar, aos atrasos e cortes nos gastos públicos e suas repercussões nas cadeias econômicas e a hipertrofia de desaceleração econômica presente na própria lógica do “ajuste” resultaram na queda da arrecadação que é, afinal, o único mecanismo saudável para que se produzam superávits nas contas públicas.

Governo (parece uma tautologia mas é necessário, diante de tudo o que estamos vendo) é para governar, não para ser dominado pelos acontecimentos.

Mas o governo e seu núcleo parece viver num outro mundo, quase sempre encolhido e pedindo uma racionalidade que, a esta altura, os agentes econômicos, só encontram na lógica do desastre.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

25 respostas

  1. O que o Governo necessita inaugurar de forma urgente é um Canal de Comunicação com o povo brasileiro que atual e anteriormente, sempre foi da rede Globo e seus satélites retransmissores. As informações ao povão passam pela Globo,e aquilo em quem acredita são o que lhes transmite. Não há contra informação, não há pronunciamento, nem murmúrio. Sem um ministério que articule um processo que ao menos contra ponha as acusações e se for o caso os processe (caso calunia) o mesmo sangrará por 4 anos para a satisfação da oposição que resultará ao final na entrega do poder aos seus detratores, sendo que isso é um ato de traição aos que sempre acreditaram em projeto contra o neoliberalismo.

  2. Lembrem-se, não é falta de comunicação, é as mentiras que são contadas e ninguém mais que ouvir, nem pela internet, nem pela televisão, nem por meio nenhum.

  3. Não está na mídia, mas está no noticiário da Bovespa:
    Quem não se comunica…
    —————————————————————————-
    Vale: Novo recorde de produção
    A Vale (VALE5) apresentou hoje pela manhã o seu relatório de produção no segundo trimestre deste ano. No período, a produção de minério de ferro, de 85,3 Mt, foi a segunda maior produção da história da Vale e a maior produção para um segundo trimestre, com crescimento de 14,4% na comparação trimestral. A produção cresceu nos Sistemas Norte, Sudeste e Sul, principalmente devido às melhores condições climáticas no segundo trimestre do ano, da mina de N4WS e da maior utilização da Planta 2. A produção no primeiro semestre de 2015 alcançou um novo recorde de 159,8 Mt, ficando 9,3 Mt maior do que a produção do primeiro semestre de 2014.

  4. Não deixo de admirar o otimismo. Então basta voltar a mentir que, por exemplo, foi o PT quem criou as bolsas e os tucanos querem acabar com elas? Vale o ditado: não se pode enganar todos durante todo o tempo, um dia a casa cai. Todo mundo viu a Dilma na TV dizendo que ia baixar a luz na marra. E todos estão vendo o valor das contas. E assim é em tudo, o PT e a Dilma estão marcados como mentirosos. Pode fazer a propaganda que está fazendo agora, prometendo que logo vai ficar maravilhoso. Ninguém acredita. Até os ingênuos que caíram no estelionato eleitoral acordaram. Contando o total de eleitores, uns 37% votaram na Dilma. Sobraram 7%. 7,7 para ser mais exato.

    1. As contas de luz baixaram mesmo. E não foi na marra. Foi um ACORDO. Concessões que estavam findando foram renovadas, sem leilão, com o compromisso de que as concessionárias retirassem um percentual cobrado nas contas referente ao ressarcimento de investimentos JÁ amplamente compensados. As contas baixaram 18% para residências e 32% na indústria. O mais interessante é que nenhum economista, nenhum empresário, NINGUÉM veio dizer que a inflação e os preços cairiam! TANTO foi um acordo que governadores do PSDB NÃO ACEITARAM e NÃO baixaram seus preços. Quanto a bolsas criadas pelo PSDB, a história é outra: As bolsas faziam parte do programa do PT. FHC, para dizer que estava dando as bolsas, aplicou para uma população 20 vezes menor que a coberta por Lula. Ou seja, só pra dizer que tinha feito.

      1. A intervenção desastrada da Dilma na energia gerou um custo que foi previsto na época e ainda vai longe. Quanto às bolsas, foram criadas pelo FHC e o Lula as chamava de “esmolas” que deixam o cabra vagabundo (tem vídeo na Internet). Seu programa era o Fome Zero, um slogan sem nada por trás que só gerou ideias idiotas até ele desistir e decretar que o Bolsa Escola passaria a se chamar Família (em 22/10/2003, só conferir). Depois o Luz no Campo virou Luz Para Todos e assim por diante. O que funcionou na era PT era o que já existia, o mérito do Lula foi ter cumprido a Carta aos Brasileiros e pegado uma excelente época internacional, colhendo o que foi plantado antes. Mas bastou se desviar da receita na época da marolinha para gerar o que estamos colhendo agora.

        1. A seca não tem nada a ver com o preço da energia não?
          O desemprego, ainda está em 1/4 do que era na época de ouro do FHC. Os juros também. A inflação média de FHC foi 15%. E o país está quebrado hoje??? O salário mínimo subiu só 70% em termos REAIS. Foi por acaso?
          A notícia de hoje – basta saber ler é: o desemprego ficou estável no último mês. A mídia comprara mal. Compara o índice anterior – de 4,9% – que só levava em conta as zonas metropolitanas com a PNAD contínua – bem mais alto. Se compararmos só a PNAD contínua, o salto foi bem menor. Enfim. Não estamos bem, mas estamos muito longe do desastre que a mídia pinta. E comparar com o FHC então… não dá nem pra começo. A carta aos brasileiros, dizia o que mesmo? Estamos ferrados – candidatos, comprometam-se com a austeridade. Foi só isso em 12 anos? Foi só a bonança internacional? Ela não terminou em 2008 não?

          1. Oi NIkolas
            Pare de responder o Ernesto.
            Não leva a nada.
            Saudações

        2. Solicito que não se perca tempo com esse tipo de “coisa”, ernesto não é real, sendo apenas um artifício do articulista para promover o debate. Ou alguém de sã consciência acreditaria que na vida real existisse tamanho energúmeno.

  5. A realidade é que a presidente pisou na cabeça das bases historicas do PT, e os membros do partido viraram os olhos em troca do poder, enquanto a presidente tinha uma alta aprovação que não era dela, mas, reflexo do governo anterior e da economia, fez o que quis, besteira atras de besteira, agora que o ambiente é extremamente desfavoravel fica claro a tibieza desse governo, infelizmente.

  6. Há uma questão pessoal dos empresários em relação a Dilma, que vai fazer o país se arrastar nos próximos anos. Pode ser sexismo, machismo, preconceitos outros, mas há uma clara má vontade.

    Eles não se sentem representados, não veem o Palácio aberto como antes e quando se encontram é sempre de maneira formal. Talvez sintam falta da intimidade, dos tapinhas nas costas.

    Embora o governo tenha cometido erros na condução da economia, não há razões para tanto pessimismo. A dívida do brasileiro é de curto prazo, logo haveria condições de retomada do consumo, então por que tanto pessimismo?

    É esse sentimento que inibe o investimentos, causando desemprego, aviltando a renda do trabalhador, e aí assim criando uma situação de grave crise e recessão.

    Com os desdobramentos da Lava Jato, fica claro que o setor público é que vinha mantendo a criação de empregos, mostrando a falta de investimentos do setor privado.

    Quando o governo chama um ministro da Fazenda associado ao setor financeiro, tenta dar um choque de credibilidade e reconquistar o empresariado, mas a crise política inibe retomadas e traz inseguranças, dificultando ainda mais a recuperação.

    Talvez se houvesse uma proximidade maior da presidente, como sempre foi praxe, com empresários, o país conseguiria reagir e sair mais rapidamente da situação em que se encontra, com a situação econômica totalmente contaminada pelos erros políticos.

    Pelo estilo da Dilma, pelos atritos criados nos últimos anos e pela falta de vontade também dos empresários, não deve ocorrer uma aproximação.

    Com isso, aumenta-se o desemprego, o arrocho salarial. E o país, que poderia se recuperar rapidamente, vai sofrer consequências antes impensáveis dada a nossa realidade econômica: principalmente pelo grande mercado e consumidores com nível de endividamento relativamente baixo e de curto prazo.

  7. Deu na Folha de São Paulo de hoje que o LULA está procurando FHC para pedir ajuda e conter o impeachment.
    Sinal de que a crise é braba.
    Lula só falta se filiar ao PSDB e implorar para ser vice numa chapa de algum tucano qualquer.
    É muita cara de pau do infiltrado Barba.
    Salvo do gongo do mensalão, alopra mais uma escapadela.
    Perdeu Brahma, nem FHC te redime dessa vez.
    A única agenda positiva de Dilma vai ser o seu próprio impeachment e a prisão do mentor do petrolão.

  8. Pois eu vejo o seguinte:durante o IMBRÓGLIO da Ação Penal 470,quando o governo do Sr.Lula viu toda a imprensa fustigando diuturnamente o Planalto,ainda assim,as coisas saíram melhores do que estão hoje.É verdade que economicamente,as situações são diferentes,mas mesmo assim,a despeito do crescimento relativo,à época,o governo viu caírem vários seus companheiros e assim mesmo as coisas não ficaram como hoje estão.Acho que em termos de propaganda,deverá alguém,fazer chegar ao governo da Presidenta Dilma,a urgente necessidade de fazer propaganda institucional,através da IMPRENSA ALTERNATIVA,como os BLOGS e outras ferramentas que estão disponíveis no mercado.Fazer chegar ao governo,a urgência dessas medidas.No terreno econômico,até onde consigo ver,as coisas estão fluindo mais ou menos,tirante o tal AJUSTE FISCAL,que somente serve,para os agiotas ganharem mais dinheiro,com a taxa de juros nas alturas.Mas o mais importante,é A PROPAGANDA GOVERNAMENTAL utilizar a IMPRENSA ALTERNATIVA ATRAVÉS DA INTERNET.Principalmente os BLOGS.

  9. Dalmo Dallari: não vai haver golpe

    23 julho 2015 Liana Carvalho

    (…)

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.ocafezinho.com/2015/07/23/dalmo-dallari-nao-vai-haver-golpe/

    LÁ VEM O MATUTO QUE SENTE CHEIRO DE GOLPE DESDE O DIA EM QUE NASCEU EM PINDORAMA!

    Não haverá golpe, ainda que “o republicanismo petista” flerte com os golpistas!
    Entenda mais um “ato republicano” – e sobre figuras “impolutas”!
    ‘Augusto (N)ardes nos Infernos’; o presidente do TCÚÚÚÚÚ do mensalão da UTC; o [eduardo] ‘CU(nha)’ “do DEMoTucano ‘Aécio Furnas Forever’; &$ o Renan Calheiros!
    Tuttti buona gente!
    Pausa para rir!

  10. #####################

    Por que Nardes tem pressa?

    23 de Julho de 2015

    A primeira providência do ministro-relator das contas da presidente Dilma no TCU, Augusto Nardes, após receber as explicações do governo sobre as irregularidades que apontou, foi visitar os presidentes da Câmara e do Senado, nesta quinta-feira 23; a Renan Calheiros e a Eduardo Cunha pediu pressa na votação das 15 contas de outros governos que nunca foram apreciadas pelo Congresso, lembra Tereza Cruvinel, colunista do 247; para ela, “a pressa de Nardes com as contas de Dilma tem a ver com o cronograma político dos planejadores do impeachment e com a situação política de Eduardo Cunha”; “É com ele na presidência, tocando a pauta com seu estilo trator e cobrando lealdade de sua leal bancada suprapartidária, que as contas de Dilma podem ser votadas e rejeitadas, abrindo caminho para a votação de um pedido de abertura de processo de impeachment. Então, é preciso correr com isso para que tudo ocorra sob a batuta de Cunha”, afirma a jornalista;
    (…)

    FONTE: http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/190151/Por-que-Nardes-tem-pressa.htm

  11. Pois, eu digo agora porque mais tarde seria muito fácil afirmar, seria oportunismo. Dilma Rousseff vai concluir o mandato dela que a maioria do povo brasileiro lhe concedeu nas urnas de 2014. E digo mais vai terminar com sucesso. Se eu viver verei, e quem viver também verá.

  12. Aqui perto de onde moro tenho um antigo conhecido, do tipo “tarja preta”, etc. Mas, agente convive bem. Em plena crise, brincando eu disse, Lula vai ganhar. Então, ele ficou “brabo” conforme se diz aqui. Um pouco mais e ele logo diz, quanto quer apostar?! Respondo, eu não vou apostar, mas só para rimar, pode anotar, Lula vai ganhar. Ele disse, aposto cinco garrafas de “Whisk” contra uma sua. Falei, fechado, mas, você sabe que bebida quente só tomo caipirinha de cachaça boa retirada direto no alambique. Vou ganhar e distribuir o produto com a vizinhança. Mais tarde, na eleição de Dilma, nova brincadeira, nova aposta. Dito e feito, faça as contas das garrafas, e agora acredite se quiser.

  13. Estou com Ciro Gomes quando ele diz que a Dilma tem que mudar, virar esse jogo, mudar os rumos, a política de seu governo e se reaproximar do povo, dos movimentos sociais que sempre foram a sua base. N

    Para isso, acredito que nomes como Joaquim Levy, a Katia da “agricultura”, o Delcídio das “Minas e energia”, o zé Cardoso da “justiça inócua”, o Merdatante, o Tal “das comunicaçoes” e mais alguns aí precisam ser repensados ou adequados à política de governo eleita nas urnas. Se Dilma continuar insistindo em deixar as coisas do jeito que estao, o povo vai continuar a entender que o estelionato eleitoral foi estratégica de campanha para ganhar as eleiçoes porque ela está contrariando promessas de campanha.

    Dilma precisa mudar a sua estratégia de governo se quiser enfrentar a situaçao que está aí, cercando-se de gente forte e comprometida com o país. Se ela nao tomar uma decisao no sentido de uma mudança de rumo na política e rumos da economia, o agravamento da situaçao colocará o povo nas ruas, porque sem emprego, com diminuiçao de salários, perda de direitos trabalhistas e sociais, os que lutam pela sobrevivencia irao para as ruas num ato de desespero e desesperança.

    Dilma precisa acordar.

    Se ela nao mudar os rumos, a oposiçao nem precisará mais tentar o golpe, porque o próprio povo vai perder as esperanças e se colocar em definitivo contra as medidas adotadas pelo seu governo. Para quem perdeu o emprego, está sem dinheiro para comer e pagar as contas e sem perspectiva de recolocaçao por causa da recessao a resposta virá nao e demora muito. Nessas condiçoes é difícil tirar a razao de quem está suportando esse “ajuste do Levy” e perdendo a capacidade de sobreviver. O ajuste foi pensado e está sendo suportado só pelo povo. Isso nao é justo.

  14. Faço aqui uma reflexão: quando se ouve um discurso da Presidenta, em inaugurações às quais ela (sempre) comparece, nota-se uma energia de comando. Entretanto, após as devidas ordens de execução das muitas novas medidas e políticas de curto e médio prazo, verifica-se um esvaziamento que não é apenas fruto dos obstáculos impostos pelos integrantes do chamado Congresso nacional, o qual se tornou um congresso com 70% de eleitos por empresas. Mas, ainda assim, no nível operacional sente-se um esvaziamento da potência transmitida no momento inicial. A popular sabotagem. De onde vem o problema? Como ocorre esse Alzheimer nas conexões, roubando e vazando os impulsos “nervosos”? Duas hipóteses: (1) Além da entropia inerente às burocracias de Estado, teriam sido mantidas pessoas comissionadas que ainda lutam para restaurar o status quo ante? (2) O enorme papel desempenhado por aqueles irremovíveis por lei, como os ex-políticos que – para e por ter servido a governos então detentores do poder de nomear – se refugiaram nos Conselhos, Tribunais e inúmeros órgãos e agencias de controle, muitos deles com pesada ficha suja, como vem sendo revelado. No Governo Federal e nos Estados os bloqueios de ambos os segmentos acima nomeados se repetem, adiando resultados, ademais de encarecer qualquer previsão de gastos (não esquecendo de mencionar os eternos bem-intencionados analfabetos políticos que possuem aquela visão idílica de “muita mata para pouca gente”, como se as populações que mal conhecemos dispensassem uma boa maquina de processar mandioca ou um motor de popa. Enquanto a rapina come solta e expulsa as populações, sem planejamento governamental que ao menos cuide da realocação digna).
    Quanto ao tema da comunicação social, tenho observado uma qualidade crescente na programação cultural e nos informativos da TV Brasil. Junto com a NBR pode ajudar a divulgar o tanto que se está fazendo. Mas, quando trocaram duas vezes o Chefe da SECOM não me consta que tenha sido substituído seu segundo, que defende a chamada mídia técnica e, inclusive, tem um passado que não combina com este governo progressista . Aí, voltamos à reflexão inicial.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *