Alckmin vai tirar água da lama, diz presidente da ANA. E Alckmin ataca…a ONU!

agua1

O presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, finalmente disse com todas as letras o que deveria estar sendo dito faz tempo.

Em uma audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo, Andreu afirmou que a parcela da segunda cota do volume morto garantirá água até março de 2015. Segundo ele, não é possível retirar uma terceira cota da reserva técnica.”Eu acredito que tecnicamente será inviável. Do ponto de vista ambiental, essa água terá problema. Se a crise se acentuar é bom que a população saiba que não haverá alternativa a não ser ir no lodo [captar água] “, afirmou Andreu.

“É a pré-tragédia”, disse ele, sobre a retirada da tal segunda cota do volume morto.

A situação é dramática e até um leigo como eu está afirmando isso desde fevereiro deste ano.

Todos eles, a começar pelo Governador Geraldo Alckmin e todos os dirigentes da Sabesp.

Mentiram ao povo de São Paulo e continuam mentindo, porque já estão usando a segunda cota do volume morto por falta de fluxo suficiente no “restinho” da primeira cota (20 bilhões de litros, ou 13 dias de consumo) da Represa do Jacareí para que as bombas trabalhem e toda a sua capacidade. Explico: elas, montadas sobre flutuantes, ficam perto demais do lodo e não podem operar a pleno.

Hoje, estão bombeando água abaixo do limite autorizado do Atibainha e já tiraram dali quase cinco bilhões de litros.

O presidente da ANA diz que quando flagraram que o reservatório estava abaixo do limite autorizado, a Sabesp tomou providências.

Sabe quais? Tirou as réguas de medição!

De ontem para hoje, a represa baixou 10 centímetros para render menos que um dia de consumo, 1,3 bilhão de litro, como ela é estreita, esse nível caírá cada vez mais rápido, como ocorre com um cone invertido.

Tudo é falso, inclusive as estatísticas, que a Sabesp tira e bota na rede para fazer seus arranjos.

Dizem que tem 3,3% do volume ainda.

É porque calculam sem o “volume morto” que já usaram.

As represas, com o volume útil, normal, mais o volume morto somam uma capacidade de 1.164 bilhões de litros, somando o reservatório que não é do Cantareira, mas por onde passam suas águas, o Paiva Castro, miudinho.

Somando tudo, há 33,6 bilhões de litros.

2,89%, arredondando para cima os 2,886%.

Falta água, mas sobra hipocrisia.

Aécio Neves critica Dilma pela falta d’água de Alckmin.

Alckmin, mais alucinado, ataca a ONU por ter apontado suas responsabilidades nisso.

São Paulo está nas mãos de irresponsáveis e de bandidos, não há outra palavra para definir.

 

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39 respostas

  1. Dilma poderia ensinar o alckmin a dança da chuva, já que ele descendente direto de Sao Pedro e pode manda no tempo.

  2. Brito, você foi perfeito ao dizer que “São Paulo está nas mãos de irresponsáveis e de bandidos”. Sem mais comentários.

      1. Resta saber quais tucanos vestirão a carapuça de bandido. Acho que ninguém, o que vai ter é muito tucano bandido se dizendo irresponsável.
        .
        Mas é assim mesmo que os tucanos agem. Usaram até o talo as reservas de energia para entregar o sistema elétrico nacional e assim provocaram o apagão. Agora usam até o talo as reservas de água de São Paulo, para entregar bilhões de dólares aos investidores em New York.
        .
        E é bom dar o próximo alerta ao povo brasileiro: AÉCIO DESMONTARÁ ESTOQUE DE RESERVAS CAMBIAIS DO BRASIL, se eleito (toc toc toc).
        .
        Para que tanta reserva? O negócio deles é criar instabilidade para aplicar juro na veia.
        .
        Se duvida, leia “O que Armínio Fraga quer fazer com nossas reservas cambiais”, artigo publicado no Viomundo, em 20 de outubro de 2014 às 18:30, em http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/arminio.htm
        .
        Uma denúncia gravíssima que o nosso Fernando Brito certamente irá tratar também aqui no Tijolaço.

    1. Com um MP que não aje e um Pig que omite a verdade, o paulistano vai ter que aprender a beber urina, enquanto vota em psdb e nutre ódio pelo PT.

  3. Fernando, eu quero agravar esta situação.
    Penso, que se entra água limpa por um sistema,
    a água que sai deve ter volume maior devido o
    que ela arrasta, por exemplo, sabão, fezes, oleo,
    e outros..
    Agora, não entra água como sai as fezes do sistema.
    Isto não poderia ocorrer em um surto de doenças..
    Pois é como se estivesse a céu aberto, para onde vai
    tudo isto que é feito em São Paulo..
    Ou melhor, como esta ocorrendo no Tratamento de Esgoto
    de São Paulo, as concentraçõe sdevem ser altas e conse-
    quentemente os gastos com o tratamento enormes..
    ( conheco um pouquinho).
    Quer saber como esta o sistema, veja o esgoto…

    1. Renato, essa questão do ESGOTO é uma das mais sérias e passa meio batido diante do tema principal.
      Por exemplo, tem sido alertado por técnicos da área que, com a diminuir a pressão na rede de distribuição de água, a tendencia é que haja INFILTRAÇÃO de ESGOTO nessa rede, pois existem VAZAMENTOS não controlados nas duas redes.
      Alterativas de utilização de poços também é outro problema pois eles também poderão ser contaminados por ESGOTOS.
      Resumindo, estamos diante de uma situação GRAVÍSSIMA para a SAÚDE PÚBLICA, provocada pela irresponsabilidade do Sr.Alkmim.

  4. Esse que é o partido do planejamento,eficiência,desenvolvimentista?

    Voltando a falar de coisa séria(me refiro ao meu comentário) já que o PSDB latindo é a mesma coisa,os blogueiros e os apoiadores da Presidente Dilma tem que começar(já deveria) uma campanha de orientação para mostrar os maravilhosos benefícios que o Sudeste teve nesses doze anos de lula e Dilma com o ressuscitamento do Nordeste,gerando muito mais lucros e empregos para São Paulo ,Rio de Janeiro e Minas Gerais,por exemplo,já que com certeza São Paulo da garoa vendeu e venderá muitos Volkswagen para esse novo Nordeste do Brasil brasileiro.

    Norte e Nordeste forte,São Paulo,Rio de janeiro e Minas Gerais beneficiadíssimos também.

    Não estou nem me referindo aos grandes avanços sociais e investimentos feitos por Lula e Dilma na região Sudeste,como por exemplo o RJ e MG onde se olha tem obra do Governo Federal.

  5. Vamos pra rua!!! O que o picolé de chuchu fez foi um estelionato eleitoral. Não podemos aceitar isso passivamente.

  6. A uma semana do racionamento de água
    Por Nabil Bonduki, na revista CartaCapital:

    Com quase nove meses de atraso, o governo Alckmin e a Sabesp não poderão mais fugir do racionamento de água em São Paulo. É inevitável: o governador está apenas esperando passar o 2º turno da eleição presidencial para tomar uma medida que deveria ter sido decretada em fevereiro deste ano, quando ficou evidente que não haveria água suficiente nos reservatórios para manter o atendimento normal à população paulistana e ainda havia tempo para prevenir uma situação que se configurava catastrófica.

    Embora a presidente da Sabesp, Dilma Pena, tenha afirmado, em depoimento à CPI da Câmara Municipal, que foi técnica a decisão de não adotar o racionamento – ao contrário do que propunha relatórios da própria empresa, que recomendaram a medida em janeiro deste ano – o governador, de forma irresponsável, empurrou o problema com a barriga para, primeiro, garantir sua reeleição e, em seguida, não prejudicar a campanha de seu candidato à presidente.

    As consequências desse verdadeiro “estelionato eleitoral” serão ainda muito mais graves para a população de São Paulo. Para manter o atendimento normal, o que não era mais possível frente à forte seca que estamos vivendo, o governo Alckmin resolveu estressar todos os recursos hídricos que abastecem a região metropolitana até secar os reservatórios, o que torna sua recuperação muito mais lenta e, portanto, prolongará a crise. E, ainda, promoveu cortes de água sem informar previamente à população, o que significa descumprimento da lei e do contrato de concessão entre o município e o estado.

    Para além da forte estiagem que atinge o estado, a gravidade da crise da água é resultante de decisões conjunturais orientadas pelo quadro eleitoral e pelo modelo de gestão adotado pelo PSDB na área de saneamento, o que transformou a Sabesp em uma empresa cuja rentabilidade e dividendos cresce com o consumo de água, em especial no município de São Paulo, que contribui com 52% do faturamento total da empresa. Como a empresa vive da venda de água, ela nunca se empenhou verdadeiramente em promover o uso sustentável e racional desse recurso escasso. A cultura do desperdício foi estimulada, como se houvesse fartura.

    Assim, desde 2010, a Sabesp retira do Cantareira mais do que é reposto. Em 2013, o nível do sistema baixou continuamente: em janeiro de 2013, estava com 52,3%; um ano depois estava com 22,2%. A falta de chuvas no verão de 2014 acendeu a luz vermelha: a água iria acabar!

    Ao invés de planejar, com participação da sociedade, um racionamento socialmente justo e eficiente, e de informar previamente à população, para reduzir o consumo e se preparar para enfrentar as dificuldades futuras, Alckmin manteve uma gestão temerária dos recursos hídricos, objetivando não descontentar os eleitores.

    Assim, gastou-se com normalidade a pouca água que se dispunha, deixando o problema estourar mais adiante, quando a eleição estivesse ganha. A única medida tomada para reduzir o consumo foi criar um bônus para dar descontos a quem economizasse mais de 20% do consumo histórico. Descartou-se o racionamento e a penalização para quem consumisse acima da média. O resultado foi irrisório: uma redução de consumo de apenas 5%. Chocante foi o fato de que, durante a crise, um em cada quatro “clientes” da Sabesp aumentou o consumo.

    As demais medidas para manter o atendimento “normal” estão levando ao colapso os principais sistemas que abastecem a RMSP, em um efeito dominó. O Alto Tietê e o Guarapiranga passaram a atender regiões antes abastecidas pelo Cantareira, que teve sua vazão reduzida. Ainda assim, em maio de 2014, o nível do Cantareira atingiu 5% e o governo do Estado começou a retirar água do seu volume morto, que não deveria ser utilizado salvo em situações emergenciais; e em novembro, essa reserva estará esgotada. O Alto Tietê está abaixo de 10% de sua capacidade e o Guarapiranga – que não está afetado pela seca – atingiu 45,8%, tendo perdido 11,5% de sua capacidade nos últimos quarenta dias.

    O governo irá utilizar o 2º volume morto do Cantareira. Não existe outra solução para garantir o abastecimento, a cada dia mais precário. É o fim do fim dos recursos hídricos da região. Por sorte, as eleições ocorrerão em uma semana e o governo poderá tomar as medidas que deveriam ter sido tomadas há nove meses.

    Com essa gestão temerária, tudo indica que em 2015 a situação será ainda mais grave do em 2014. Com as represas vazias, mesmo que as chuvas de verão ocorram nos níveis históricos, a recuperação das represas será lenta e chegaremos ao início do período seco em situação muito pior do que estávamos no ano passado. Os índices de chuvas de setembro e outubro, no entanto, ficaram muito abaixo da média histórica, o que mostra que poderemos ter um verão mais seco do que o normal. Nesse caso, estaremos perto de uma tragédia sanitária e econômica, cuja responsabilidade será de Alckmin.

    Desconhecendo os efeitos imprevisíveis das mudanças climáticas, o governo acreditou que a crise seria passageira. Para justificar, a presidente da Sabesp afirmou que outra seca como essa somente vai ocorrer, estatisticamente, daqui a 3378 anos! Não é o que estamos vendo. Foi com argumentos como esse e, sobretudo pensando em ganhar eleições iludindo a população, que o governo Alckmin “planejou” enfrentar a crise hídrica. E agora?

    * Nabil Bonduki, arquiteto e urbanista, é professor titular de planejamento urbano no FAU-USP. É vereador, relator do Plano Diretor Estratégico e membro da CPI da Sabesp na Câmara Municipal de São Paulo. Foi Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente.

    1. Devemos começar a fazer pressão sobre três pontos:

      1 – Impeachment do governador por irresponsabilidade no exercício do cargo;

      2 – Cassação da concessão que tem a SABESP para captar e distribuir água.

      3 – Intervenção federal nessa área em São Paulo.

      Acredito que sejam medidas justas que um governador cínico merece.

      Quem são os acionistas da SABESP no exterior?

      Posso estar errado, mas são brasileiros amigos dos poderosos tucanos de São Paulo que tem contas no exterior.
      Ninguém ficou sabendo da venda destas ações e por que vendê-las na Bolsa de NY?
      O Serra era mais descarado, vendia aqui mesmo.

  7. Penso que o Prefeito Fernando Haddad requeira, tão logo se encerrem as apurações do segundo turno, a intervenção federal em São Paulo. É preciso por um fim a tanta irresponsabilidade como a que, há meses, estamos vendo em São Paulo. É evidente que com o clima de histeria antipetista criado e mantido n o país pelos órgãos de comunicação era impossível ao governo da Presidenta Dilma tomar uma tal atitude num ano eleitoral. Passado o dia da votação, entretanto, Haddad não esperar nem um dia sequer para tomar a iniciativa esperada por uma população cada vez mais assustada com a falta de água.

  8. Qual a saída quando a água acabar de todo? Uma cidade tão grande como São Paulo vai entrar num caos!

    1. As manifestações de Junho de 2013 parecerão BRINCADEIRA DE CRIANÇA diante do CAOS que se aproxima – pode anotar!

  9. O programa de TV da Dilma tem que falar sobre essa tragédia e esse estelionato!!! Não é possível esses dois bandidos desse partido bandido continuar a enganar as pessoas e nós, com tempo de TV, não tomarmos providências!

  10. O Jornal Nacional já está preparando uma denúncia ,culpando o PT e a Dilma pela falta d´água:
    Aqui está a “lógica” da reportagem:
    Dilma pediu para o PT não ganhar as eleições em SP,assim deixando de forma desonesta,toda a responsabilidade sobre Alckmin, que dessa maneira não pode co-responsabilizar ninguém.
    Por isso, e com toda a razão ele está culpando a ONU pelo problema.
    Próximos a serem também denunciados: Maníaco do parque, Filho de Sam,Assassino do Zodíaco e o Estrangulador de Bosta, digo, Boston.

  11. Os paulistas pedirão para o Alckimin seguir a orientação de José Serra. Levar um cano d’água de Sergipe até Sumpaulo.

  12. Para o trocadilhos, bandidos irreponsáveis,eleitos por irresponsáveis eleitores bandidos.E estão com sêde,não sei se de água,pois em senvergonhice,já deveriam ter morrido,mas,Judiciário,vai inocenta-los!

  13. Parafraseando CD do Chico Science, São Paulo vai da Lama ao Caos.
    Agora, Lula, deveria, aqui no Recife, dizer com todas as letras: FHC MALTRATOU ARRAES E PERNAMBUCO. Eduardo Campos disse isso várias vezes. Quando ainda era candidato, em 2006, ele disse em entrevista ao blog do Jamildo: “Agora ao contrário do que o governo do PFL fez, perseguindo, cercando o governo Arraes, com o prest?gio que Mendonça angariou com Fernando Henrique Cardoso, nós fizemos o contrário com o Governo Lula.” (http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2006/09/22/eduardo-nao-sou-herdeiro-das-praticas-que-mendonca-e)
    O governo FHC, junto a articulações locais com o PSDB, PFL e Jarbas, deixaram Pernambuco sem recursos no final do governo Arraes, que levou Eduardo Campos, então secretário da Fazenda, ao caso dos precatórios.
    A oposição a Arraes, o PSDB, o PFL, o PMDB de Jarbas, fizeram campanha de ódio contra Arraes com adesivos como: “Sorria, últimos dias de Arraes (http://www.dpnet.com.br/anteriores/1998/03/01/brasil1_0.html). O texto do adesivo serviu de título à revista Veja em artigo sobre o fim do governo Arraes, sobre o caos nas finanças do Estado (http://veja.abril.com.br/161298/p_054.html).
    Em visita a Pernambuco, em junho/1998, FHC disse em entrevista, em crítica a Arraes: “Este é um governo (FHC) sério, um governo honrado, nunca se meteu em precatório. Não há bandalheira em meu governo, não há essas suspeitas pelo ar. Então o povo vai entender que nós estamos num bom caminho.”
    Em resposta, Miguel Arraes acusou o presidente FHC de agir “de forma discriminatória” contra os pernambucanos. “O Governo federal liberou recursos para 17 estados, mas negou para nós” (http://www2.uol.com.br/JC/_1998/1306/po1306e.htm)
    O deputado federal Sérgio Guerra (PSB) acusou Fernando Henrique de “desequilibrado” e de não estar sendo capaz de enfrentar os verdadeiros problemas brasileiros.
    … o líder do PSB na Câmara Federal, deputado Alexandre Cardoso, deu o tom do sentimento socialista. “Nem o ex-presidente Médici, no auge da ditadura, deu o tratamento que Fernando Henrique está dando ao problema da seca, é inadmissí­vel. FHC deixa claro que está fortalecendo as elites do Nordeste” (http://www2.uol.com.br/JC/_1998/1306/po1306f.htm)

  14. O que este Alckmin e a corja do PSDB estão fazendo como o povo paulista é um crime contra a humanidade. Isso é um aberração, uma mentira atrás da outra! Será que ninguém faz nada para tirar estes bandidos do poder? E pensar que, em que pese tudo isto, os paulistas reelegeram este indivíduo! Se fosse alguém do PT que cometesse um crime desses, o mundo cairia. Infelizmente, este PIG não explora a fundo este problema. E MP? NãO vai se manifestar?

  15. Só falta uma carta ao Vaticano, pedindo que seja rigorosamente revisto e retirado o “São” de Pedro, pois claro, segundo o Picolé de Cactus, é o grande culpado por isso tudo. O acontece ainda é que, como água não tem nem pra remédio e ainda o paulista paga ar, sugiro aos “bem informados” eleitores do tucanato paulista, a usarem as mangueiras das garagens para calibrarem os pneus dos carros.

  16. O mal já está feito e se for para chorar que seja nas margens dos reservatórios.
    O governador Alckmin passará a história como o mais irresponsável entre todos que ocuparam o antigo palácio dos Campos Elísios e o Palácio dos Bandeirantes.
    Irresponsável, incompetente e dotado de uma ambição política desmedida.
    Fosse outro, teria escolhido um parceiro do seu partido para ser eleito em seu lugar para administrar esse pepino que é a falta d’água.
    Não fez. Sua ambição em ser presidente, pois pretende ou pretendia sair candidato nas próximas eleições com o que restasse do PSDB e isto está claro, levou-o a evitar decretar o racionamento para não colocar em risco sua reeleição.
    Colocou as pressas o Sr. Arce, leia-se Trensalão, na Secretaria dos Recursos Hídricos e ele não fez por menos. Adquiriu uma fortuna em equipamentos e bombas para retirar água do volume morto.
    Desses equipamentos, quanto foi superfaturado e quanto foi pago em comissões.
    A AL de São Paulo tem a palavra.
    Acreditou nos seus oráculos, mais incompetentes e ignorantes do que ele, a estação das chuvas resolveria o problema.
    São tão ignorantes que não sabem fazer uma conta simples de aritmética.
    Em março o Sistema Cantareira tinha 38% e o volume morto estava intocado.
    Quando o nível caiu a 8,2% incorporaram a primeira cota do volume morto e o nível foi reajustado para 26,7% ou seja, a primeira cota do volume morto representa 18,5% do volume do reservatório.
    Acreditou nas chuvas que viriam para recuperar o reservatório.
    Ele e seu grupo são verdadeiros idiotas e irresponsáveis protegidos por uma imprensa canalha cujo exemplo maior é a Folha de São Paulo.
    Se no período chuvoso o reservatório recuperar o que havia em março deste ano chegaríamos ao final de 2015 na mesma situação que estamos agora.
    Para que isso aconteça serão necessárias chuvas que recuperem 56,5% da capacidade das represas, sem contar o que será absorvido pelo solo esturricado exposto ao sol há meses. Explico: 38% que havia mais 18,5% do volume morto já retirados, igual a 56,5%.
    São absurdamente ignorantes e irresponsáveis que nem consideram o fato que as primeiras águas não ficarão na superfície. Irão se infiltrar no solo para encher os reservas naturais subterrâneas e até que o solo esteja saturado, não vai haver acumulo na superfície.
    Uma simples consulta aos mapas pluviométricos mostra que jamais um período de chuvas apresentou um índice pluviométrico com essa intensidade, necessária para recuperar pelo menos a capacidade de março passado.
    A primeira barragem do Sistema Cantareira no Rio Juqueri foi fechada em 1966 e o sistema foi inaugurado com as represas cheias no final do governo Maluf em 1971 que terminou as obras iniciadas anos antes e entregou o sistema pronto para a população.
    Cinco anos para encher os reservatórios e os dados mostram que a entrada de água tem apresentado redução ano a ano. Logo, retirando o que era consumido em 1971 serão necessários mais do que cinco anos para recuperação completa do sistema.
    Outros dados agravantes, os reservatórios do Alto Tietê estão praticamente esgotados e a Guarapiranga/Billings está com 43% da sua capacidade. Parte das águas não pode ser usada porque está saturada de metais pesados vindos do Rio Pinheiros.
    Irresponsáveis e criminosos com a coisa pública, com nossa população e com nossa saúde.
    A Dilma do Alckmin, abjeta até no falar, poderia nos explicar por que foi a NY abrir o pregão que vendeu 49,5% da companhia e por que as ações foram revendidas em alguns dias depois por cinco vezes mais. Lá, ela prometeu, dez anos atrás, que em 2014 todo o esgoto do estado estaria tratado.
    Também poderia nos dizer quem comprou as ações.
    Que tal investigar a evolução patrimonial desta senhora e os a ela ligados. Este fato é um indicio claro de venda subvalorizada das ações da SABESP e ninguém faz isso de graça.
    O PAC forneceu verbas para a construção de estações de tratamento de esgotos em todas as cidades litorâneas de São Paulo e ampliação das existentes, o trabalho foi executado e as estações inauguradas ao apagar das luzes do governo Serra.
    As estações existem e são capazes de absorver os esgotos mesmo no período do verão. O planejamento e a capacidade dessas estações foi federal, diga-se de passagem.
    O PAC também pagou e foram feitas todas as linhas coletoras em todas as cidades do litoral paulista.
    De há muito, pelo menos quatro anos, as praias paulistas estariam livres de esgotos se a SABESP tivesse investido na ligação dos imóveis a essas linhas coletoras.
    Por outro lado o litoral paulista continua padecendo de uma falta crônica de água.
    Verbas para a despoluição do Tietê, Pinheiros e Tamanduateí tem sido captadas tanto do governo federal quanto através de empréstimos do exterior desde o tempo do Sr. Sérgio Motta.
    Onde foram parar?
    São criminosos irresponsáveis que o tempo mostrará que não prejudicaram apenas São Paulo, prejudicaram o Brasil.
    São Paulo pelas dificuldades que atravessará com a falta d’água e o Brasil pela redução da economia paulista. A economia vai se retrair porque devemos chegar em meados do ano que vem a suspensão compulsória de algumas atividades.
    Além disso, há um sério risco de perdermos os reservatórios pelo seu esgotamento total.
    Quanto a redução da atividade econômica no estado vai refletir nos outros estados e no desempenho da economia do país?
    Há outra agravante que também é responsabilidade do governador e da quadrilha que se apossou deste estado há vinte anos. A CETESB.
    Para favorecer uma indústria de celulose em Jacareí, a CETESB permitiu que toda a área de Mogi das Cruzes e arredores bem como o Vale do Paraíba se transformasse em um eucaliptal. Sabidamente, o eucalipto tem crescimento muito rápido e drena muita água do solo. A plantação de eucaliptos avança pelo Vale do Paraíba.
    Uma simples consulta mostra que os índices de entrada nos reservatórios do Alto Tietê apresentam redução, acompanham a expansão do eucalipto. Quantos olhos d’água secaram? O mesmo ocorre na região de Ribeirão Preto que tem outra indústria de celulose.
    Há redução dos níveis dos reservatórios subterrâneos responsáveis pelo abastecimento de toda região. Ano após ano os poços têm secado mais cedo e a área com eucaliptos aumenta a cada ano.
    No entorno e a montante do Sistema Cantareira incluindo ai o Sul de Minas governado pelo Aécio Neves, que também fez vista grossa, foram autorizados inúmeros distritos industriais a partir de terraplenagem e aterros com remoção da mata natural.
    A CETESB também autorizou inúmeros loteamentos de luxo para lazer, não apenas nessa região, mas em Cotia, Salesópolis e em outros pontos próximos da capital.
    No Sul de Minas, distritos industriais, além do cultivo de café nas áreas em que nascem os rios e riachos que abastecem o Sistema Cantareira. Áreas para cultivo obtidas com remoção da vegetação natural. Tudo pelo mercado exportador!
    Que tal uma investigação sobre quem eram os donos dessas terras, provavelmente compradas preço de banana dos primeiros donos e revendidas a peso de ouro como lotes em distritos industriais ou de lazer?
    O irresponsável e cínico governador paulista é lépido em dizer que chegando o período chuvoso a situação se resolverá.
    Não se dá conta da própria ignorância ou usa de um cinismo sem paralelo.
    E no ano que vem, durante todo o ano, se o Sistema Cantareira não atingir pelo menos 20% da sua capacidade, mesmo com um duríssimo racionamento como vamos fazer?
    O sistema atende uma população ao redor de 15 milhões de habitantes, pois a SABESP, nestes anos todos, na ânsia do lucro, forçou prefeitos do interior, do mesmo partido ou não, a comprar água tratada dela ao invés de investirem nos seus próprios recursos. Ao que sei a SABESP vende água até para Casa Branca muito distante da capital auferindo lucros imensos.
    Há riscos gravíssimos para a saúde pública. São Paulo não é uma vila com algumas centenas de pessoas que possam ser atendidas por um carro pipa ou uma linha de emergência.
    A falta d’água incomoda quanto ao banho e algumas outras atividades, inclusive as industriais, mas como faremos com a água para esgotamento sanitário. Me refiro a água necessária para os sanitários de 15 milhões de pessoas.
    Venderam e vendem para fazer lucro que tem sido distribuído aos acionistas de Nova York. Quantos deles são brasileiros, quem são os acionistas da SABESP?
    Pode servir de consolo, se é que existe algum consolo pelo que vamos enfrentar. No Palácio dos Bandeirantes, na cadeira de governador estará sentado o Sr. Geraldo Gerente.
    Quando saiu candidato a presidente quis ser chamado dessa forma e sua assessoria de marketing plantou a expressão rapidamente adotada.
    Ele e só ele terá que responder por esse descalabro, pois somando seus mandatos já está há mais de onze anos comandando o estado com quatro do Serra e tem mais quatro anos pela frente.
    Ele não terá como culpar ninguém senão a ele mesmo e ao grupo que o cerca.
    Nossa imprensa porca, começando pela Folha e Veja, continuará servindo de biombo?
    Os deputados da assembleia muito pródigos em se vender ao governador como tem feito nestes vinte anos continuarão prestando seu “irrestrito apoio” mesmo com a farta distribuição de verbas?
    Há motivos mais do que suficientes para começarmos uma campanha pelo impeachment desse governador irresponsável e cínico.
    Não por ser do PSDB, mas por ter sido um governador irresponsável a tal ponto que pelos votos que queria, não seguiu a recomendação do corpo técnico da SABESP e do governo federal.

  17. Com esse fundo de reservatório que aparece na foto, é melhor torcer para ele não estar exposto quando vierem os temporais de fim de verão.
    A chuva vai assorear esse fundo e carrear todo material para as tomadas d’água e estações de bombeamento, desastre certo.

  18. Bem… o Roger, o Danilo Gentili, o Lobão, a coxinha do Café (Raposeiras), vão ter que tomar banho de “lencinho”. KKKKKKKKKKK

  19. Tomara Que Chova
    Emilinha Borba

    Tomara que chova, oi
    Três dias sem parar (2x)

    A minha grande mágoa
    É lá em casa não ter água
    E eu preciso me lavar

    De promessa eu ando cheia
    Quando conto a minha vida ninguém quer acreditar
    Trabalho não me cansa
    O que me cansa é pensar
    Que lá em casa não tem água nem pra cozinhar

  20. Não consigo acreditar que com tamanha irresponsabilidade no campo do abastecimento de água potável ele tenha conseguido se eleger em primeiro turno!

  21. Parece piada pronta, mas olhem esta história: em Frutal/Minas Gerais, foi criado o chamado Instituto HidroEX, o qual é um centro de categoria II da Unesco e tem o objetivo de difundir conhecimento e pesquisa em águas. Inclusive, o campus do Instituto é conhecido como “Cidade das Águas”.
    Todo esse projeto foi implementado através de ações do Deputado Federal Nárcio Rodrigues do PSDB (ex-coordenador da campanha de Pimenta da Veiga, sendo substituído durante a campanha). Vejam em: http://narcio.com.br/hidroex-a-busca-da-excelencia-em-aguas/

    Agora vem a parte interessante: Frutal/MG, sede da Cidade das Águas, passa por uma crise de abastecimento de água, inclusive com racionamento em algumas partes da cidade.
    Vale lembrar que Frutal é atendida pela COPASA, companhia estadual de saneamento, ou seja, a SABESP de Minas. E, como todos sabem, Minas até então é governada pelo PSDB.
    Vejam em: http://www.rodrigoportari.com.br/?p=4898; http://www.rodrigoportari.com.br/?p=4887

    Muito curioso, não? Falta água na “Cidade das Águas” (local em que se deveria, em tese, realizar pesquisas para prevenir esse tipo de crise). Tudo sob a gerência do PSDB.

  22. Edmilson Angela você é da Universidade Regional de Blumenau e está transmitindo a opinião da Universidade ou não? É perigoso você soltar esse palavrões usando o nome de uma Insttuição, ainda mais de Blumenau/SC.

  23. Sr. Edmilson Angela você é da Universidade Regional de Blumenau e está transmitindo a opinião da Universidade ou não? É perigoso você soltar esse palavrões usando o nome de uma Insttuição, ainda mais de Blumenau/SC.

    1. É, mas por traz do nome dele está o da Universidade Regional de Blumenau/SC. Cidade e Estado que merece o respeito de todos.

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