Vinte dias depois de mandar os “brutos” roncarem na Praça dos Três Poderes, o governo Jair Bolsonaro premia os caminhoneiros com um aumento de 8,89% no preço cobrado pelo óleo diesel nas refinarias.
Serão cobrados R$ 3,06 por litro, ante R$ 2,78.
Isso representa um aumento de 52% desde o início do ano, contra uma inflação de 9%, ou 10%, se considerado o final deste mês.
Na bomba, o preço deve ir para acima de 5,08, o que representa, em média, R$ 85 a cada vez que encher o tanque do caminhão, em média de 400 litros.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria, 80% das empresas e autônomos do transporte rodoviário de carga estão trabalhando com preços de fretes abaixo dos custos, sob pena de ficarem parados e aumentarem seus prejuízos.
É evidente que não poderão manter os preços que praticam, pagando mais a cada vez que enche o tanque.
Daí, tome aumento em toda a gama de mercadorias transportadas por eles.
Nada diferente do que se previa, aqui, há dias.
A bandeira extra da energia elétrica já tem o seu sucessor na conta da inflação de outubro e nem vieram os reajustes da gasolina e do gás, que ainda estão a caminho.