Ameaça da Previdência está viva e exige mobilização

placarcomissao

Embora a comissão especial que analisou -e aprovou, ontem – o projeto de reforma previdenciária esteja longe de representar as opiniões do plenário, já que foi escolha da dedo pelos líderes partidários fiéis ao governo – o placar folgado mostra que as pressões de Michel Temer sobre os parlamentares funcionaram, em boa parte.

Não houve dissensões entre as bancadas da base de Temer, o que não se repetirá em plenário. Estimativa publicada pelo O Globo avalia que dos 411 deputados governistas, o projeto não teria nem a metade dos votos desses desses parlamentares.

Mas o cenário, que parecia mais desfavorável ao governo, agora parece ter sinais de que a ameaça de cassação dos direitos previdenciários ainda está longe de ser derrotada.

E isso quer dizer que as manifestações contrárias terão de continuar e tendem a aumentar. A confusão que adiou o final da votação do parecer, após sua aprovação com destaques do texto, é um sinal do que o que virá não é brinquedo.

Ontem, enquanto a comissão votava o parecer do relator, a direção da CUT se reuniu para articular com as outras centrais sindicais uma nova greve geral e uma marcha sobre Brasília, assim que ficar definida a data da votação do projeto no plenário da Câmara.

Deve ser estranho para os jornalistas estrangeiros no Brasil entenderem como algo que tem a rejeição de pelo menos 80% da população consegue fazer, numa comissão da Câmara, 62% dos votos serem favoráveis.  Para os jornalistas brasileiros, porém, não é nada difícil, conhecendo como funcionam os mecanismos de troca de voto pelo varejo político, com seus cargos e liberações de verbas.

Eles entendem, mas não dizem nada.

 

 

 

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7 respostas

  1. As centrais deveriam já divulgar o nome dos que aprovaram este projeto na comissão: PRESSÃO TOTAL!

    1. Bela imagem esta. Vinte e dois homens e uma mulher apenas. Uma comissão totalmente genérica, feita por homens fortes e destemidos e que nada tem a TEMER contra as adversidades que poderão sofrer doravante. Estão indo pro tudo ou nada mesmo sabendo que as consequências não tardará o a vir. De qualquer forma, Parabéns por andarem na contramão da vontade de todo um povo sem nada TEMER. Querem pagar pra ver, então paguem. De qualquer forma Parabéns.

  2. Um idiota autoritário que se diz relator disse na invasão dos Agentes Penitenciários que ” na marra não !!! …” É de rir, na marra só os crápulas podem; como se o salário e benefícios destes canalhas fosse tirado de alguma árvore especial e secreta de propriedade deles ! Outro fato é a existência de Agente Legislativo, quer dizer: Puliça particular pra defender corruptos e larápios, pagos regiamente pelo povo, para agir contra o Povo. Tá na hora. Hora da Bastilha cair.

  3. Os políticos golpistas não moram no Brasil? Por que o destroem? Ou será que estão prontos para uma fuga do país se os dignos brasileiros pararem tudo e caça-los? Destroem a classe trabalhadora, destroem o povo brasileiro, estão destruindo o Brasil e cidadão aguentando, se indignando, sabendo que os canalhas que estão no controle são bandidos envolvidos em corrupções absurdas. Até quando esse povo brasileiro suporta os traidores? O próximo passo deles é tentar anular as eleições de 2018 e estender todos os mandatos até 2020 ou mais, porque com os estragos que estão fazendo ao Brasil eles não serão mais eleitos para nada, o povo sabe.
    O BRASIL se divide numa imensidão de BRASILEIROS e um grupelho de golpistas.

  4. Por uma questão de justiça na reforma da previdência, a questão é a seguinte: Qual a diferença entre os agentes penitenciários que cuidam dos criminosos sem colarinhos e os policiais legislativos que cuidam dos criminosos de paletó e gravata do Congresso. Então se os policiais legislativos são exceção na reforma e merecem tratamento especial, porque não também os agentes das penitenciárias. Todos lidam com pessoas extremamente nocivas e de alta periculosidade a sociedade. Então o que vale para os primeiros tem que naturalmente valer para os últimos.

  5. Duas características essenciais e constitucionais, dos parlamentares (vereadores, deputados estaduais/federais e senadores), além de legislarem: são representantes constituidos e fiscais plenos do povo.
    Como representante delegado, deveriam ouvir o povo sobre temas importantes de interesse nacional, com a responsabilidade de votarem como o povo sugere em defesa de seu interesse. Essa, democraticamente, seria a mecânica de representação desses indivíduos: ouvir o povo é votarem afinados com sua vontade e defesa de seu interesse.
    Como fiscais do povo, que é o patrão e outorgante do seu poder, deveriam, de fato, fiscalizarem proativamente e certificarem a conformidade, qualidade, agilidade, economicidade e funcionalidade através das Comissões de Fiscalização e Controle-CFC ou Similares dos Poderes Legislativos (Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas e Congresso Nacional), auxiliados de forma responsável, pelos TC’s da União, dos Estados ou dos Municípios, que são instituições técnicas vinculados aos Poderes Legislativos para esse fim, ou seja, a execução do Plano Orçamentário e seus desdobramentos em planos, programas ou projetos de obras ou serviços públicos de interesse da população, pelos Poderes Executivos competentes.
    Parece difícil né? Mas não é não. A dificuldade é que talvez, mais de 90% dá população não conhece ou não sabe dessa importante é vital responsabilidade constitucional dos Poderes Legislativos de fiscalização, proporcionando a boa vida acomodação desse Poder.
    Dessa omissão nossa e dos Poderes Legislativos, o Brasil, que em 2015 era a 6a Economia do Planeta agora, beira a 10a. Dessa nossa omissão é analfabetismo político é que nasce as obras e serviços públicos, de má qualidade, superfaturados, inacabados, recursos desperdiçados e também, nasce a corrupção, o corruptor, o corrupto, os acobertadores e os golpes, no estado de direito e na democracia.
    Façamos o teste simples: quem conhece o Presidente e Membros da CFC de Educação de seu município e de seu Estado? E as outras? de Obras Públicas; Serviços Urbanos; Saúde Pública; Segurança; Trânsito; Etc; Viu?
    Conclusão: à luz disso acima, não adianta culparmos A ou B, se nós temos interesse de quer, de procurar lê para se informar, uma CF, uma CE ou uma Lei Orgânica do nosso município.

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