(Na foto, John McCain, senador do Partido Republicano dos EUA, ao lado do líder do partido neonazista da Ucrânia, o Svoboda)
Entrevista com Sara Burke, feita pela Folha, traz algumas afirmações bombásticas que o próprio jornal preferiu abafar, dando destaque a trechos mornos.
A analista política da fundação Friedrich Ebert, ligada à centro-esquerda alemã, com sede em Nova York, é uma das maiores pesquisadores de protestos e manifestações populares do mundo, tendo já escrito diversos livros sobre o assunto.
Burke não tem papas na língua. Separei dois trechos que ilustram o que ela pensa de alguns assuntos mais quentes. Alguém poderia sugerir a FHC que lesse com lupa essa entrevista. Talvez aprendesse a ser menos colonizado.
A analista explica que a razão pela qual o presidente da Ucrânia não assinou os acordos políticos e comerciais com a Europa, em novembro último (o que motivou os protestos), era que eles exigiriam, como contrapartida do governo, uma série de reformas e medidas dolorosas para a população, em troca de empréstimos que o FMI se dispunha a dar.
Engraçado, nunca li isso em nossa imprensa!
Em outra parte da entrevista, Burke é bem direta sobre o patrocínio externo aos protestos: “Isso fica mais complicado – na Ucrânia e na Venezuela, como a Síria – com o fato de as potências externas usarem o confronto local para praticarem suas guerras por procuração.”
Em seguida, a analista lembra uma conversa da Secretária de Estado, Victoria Nuland, com o embaixador americano na Ucrânia, e sugere que isso revela que o governo dos EUA estava tentando “direcionar os protestos para seus próprios objetivos, para aquilo que alguns alegam ser um golpe de Estado contra um presidente eleito e não uma solução democrática.”
Ora, aqui no Brasil, até mesmo setores da ultra-esquerda, como vimos na declaração recente de Luciana Genro, candidata a vice-presidente pelo PSOL, festejaram o golpe na Ucrânia como uma “revolução popular”…
Burke poderia ter acrescentado ainda que o golpe na Ucrânia se deu com financiamento a grupos neonazistas, conforme se pode ver em centenas de fotos e denúncias de dezenas de blogs e sites.
Abaixo, um trecho (já citado) da entrevista:
15 respostas
Guerras terceirizadas, revoluções precarizadas (a terceirização da terceirização). Protestos ‘contra tudo que está aí’, padrão BBB e BB, a nova veha estética da violência, rede de desinformação estimulada, Instituições degradadas, relaçóes sociais esgarçadas pela intolerância. Admirável Mundo Novo? Suicídios coletivos da cidadania?
A gente não conseguir nunca ter uma visão clara do que ocorre no mundo enquanto se mantiver preso a armadilha de querer dividir as forças políticas em “esquerda” e “direita” e suas extremas. O que existe é algo muito mais simples, que se tornou absolutamente evidente depois do desmantelamento da União Soviética. Existe uma cabala criminosa corporatocrata globalitarista de banquesters articulada em diversas organizações dominadas completamente por ela, como o CFR, a Trilateral Commission, Bilderberg Club, Banco Mundial, Banco Europeu, FMI, etc. Seu objetivo é um só: dominação completa do mundo através do estabelecimento de um governo mundial. Esse seria o verdadeiro Partido do Indivíduo. Do outro lado, está o Partido da Sociedade, que luta dia a dia para sobreviver, para poder ter uma vida digna, para poder pôr seus filhos na escola, dar-lhes educação e cuidados médicos, na esperança de que tenham um futuro digno. O Partido do Indivíduo financia e se apropria de muitas bandeiras e se disfarça de milhares de maneira porque sua especialidade maior é enganar, confundir, pois essa é a maior arma que tem para conseguir o que quer. Assim podemos entender que grupos como PSOL, PSTU, etc., que se dizem a favor do povo, apoiam e se unem a grupos como os black blocs e Anonymous que são financiados e pautados pelo Partido do Indivíduo. Em resumo, quem joga bola com os globalitaristas corporatocratas, soldado dos globalistas corporatocratas é, e é isso que os grupos citados são.
Desculpe, não resisto, sou obrigado a dizer, EU JÁ SABIA…
Partindo da máxima de que o único país em que nunca houve golpes de estado são os EUA, porque lá não há embaixada americana, Maduro fez o certo: ao primeiro sinal de golpe, expulse os conspiradores, digo embaixadores.
Deu no blog do Nassif:
EUA e dono do eBay financiaram oposição ucraniana, indicam documentos
http://jornalggn.com.br/noticia/eua-e-dono-do-ebay-financiaram-oposicao-ucraniana-indicam-documento
O novo poder “democrático” que emergiu de Maidan
http://jornalggn.com.br/noticia/o-novo-poder-democratico-que-emergiu-de-maidan
dom, 02/03/2014 – 11:42
Por Almeida
Aleksandr Muzychko, também conhecido como Sasha Branco, que aparece no vídeo a seguir, é um dos líderes do Setor de Direita de Maidan. Ele lutou como mercenário contra os russos na Chechênia. No vídeo ele mantém um “diálogo” com um promotor do ministério público. Essa é a turma que a imprensa ocidental apresenta, como as forças ucranianas em prol da Europa, da democracia, pelos direitos humanos, contra a homofobia, blá-blá-blá, etc e tal.
Abaixo, mais outro vídeo onde ele aparece urrando em Maidan,.
O Setor de Direita e o partido declaradamente fascista Svoboda fizeram vários ministros, no novo gabinete que governa a Ucrânia, inclusive os cargos que controlam as forças armadas.
Leia mais sobre o Setor de Direita no link: http://rt.com/news/ukraine-right-sector-militants-210/
Aqui uma tradução parcial: https://www.facebook.com/judeusPortugues/posts/10203108385854804
Deu no blog do Nassif:
EUA e dono do eBay financiaram oposição ucraniana, indicam documentos
http://jornalggn.com.br/noticia/eua-e-dono-do-ebay-financiaram-oposicao-ucraniana-indicam-documento
O novo poder “democrático” que emergiu de Maidan
dom, 02/03/2014 – 11:42
Por Almeida
Aleksandr Muzychko, também conhecido como Sasha Branco, que aparece no vídeo a seguir, é um dos líderes do Setor de Direita de Maidan. Ele lutou como mercenário contra os russos na Chechênia. No vídeo ele mantém um “diálogo” com um promotor do ministério público. Essa é a turma que a imprensa ocidental apresenta, como as forças ucranianas em prol da Europa, da democracia, pelos direitos humanos, contra a homofobia, blá-blá-blá, etc e tal.
Abaixo, mais outro vídeo onde ele aparece urrando em Maidan,.
O Setor de Direita e o partido declaradamente fascista Svoboda fizeram vários ministros, no novo gabinete que governa a Ucrânia, inclusive os cargos que controlam as forças armadas.
Leia mais sobre o Setor de Direita no link: http://rt.com/news/ukraine-right-sector-militants-210/
Aqui uma tradução parcial: https://www.facebook.com/judeusPortugues/posts/10203108385854804
EUA e dono do eBay financiaram oposição ucraniana, indicam documentos
http://jornalggn.com.br/noticia/eua-e-dono-do-ebay-financiaram-oposicao-ucraniana-indicam-documento
O novo poder “democrático” que emergiu de Maidan
dom, 02/03/2014 – 11:42
Por Almeida
Aleksandr Muzychko, também conhecido como Sasha Branco, que aparece no vídeo a seguir, é um dos líderes do Setor de Direita de Maidan. Ele lutou como mercenário contra os russos na Chechênia. No vídeo ele mantém um “diálogo” com um promotor do ministério público. Essa é a turma que a imprensa ocidental apresenta, como as forças ucranianas em prol da Europa, da democracia, pelos direitos humanos, contra a homofobia, blá-blá-blá, etc e tal.
http://www.youtube.com/watch?v=fT35J5C3EWs
Abaixo, mais outro vídeo onde ele aparece urrando em Maidan,.
http://www.youtube.com/watch?v=xY3Bpn5OIC4
O Setor de Direita e o partido declaradamente fascista Svoboda fizeram vários ministros, no novo gabinete que governa a Ucrânia, inclusive os cargos que controlam as forças armadas.
Leia mais sobre o Setor de Direita no link: http://rt.com/news/ukraine-right-sector-militants-210/
Aqui uma tradução parcial: https://www.facebook.com/judeusPortugues/posts/10203108385854804
O novo poder “democrático” que emergiu de Maidan
Aleksandr Muzychko, também conhecido como Sasha Branco, que aparece no vídeo a seguir, é um dos líderes do Setor de Direita de Maidan. Ele lutou como mercenário contra os russos na Chechênia. No vídeo ele mantém um “diálogo” com um promotor do ministério público. Essa é a turma que a imprensa ocidental apresenta, como as forças ucranianas em prol da Europa, da democracia, pelos direitos humanos, contra a homofobia, blá-blá-blá, etc e tal.
http://jornalggn.com.br/noticia/o-novo-poder-democratico-que-emergiu-de-maidan
O pior é que os EUA conta com os Apátridas, os donos da grande mídia e
seus colunistas de plantão, para ter sucesso nos golpes.
Pergunto. Será que todos que apoiam essas barbaridades acham que vão
usufruir das migalhas do poder? Lembram do Carlos Lacerda? Pensava que
seria o escolhidos dos golpistas.
Quando surgiu a conversa de pagamento dos Black blocs no Brasil eu me adiantei logo a dizer que quem paga a eles( os Black blocs)deveriam ser os mesmos que financiou o golpe de Estado no Brasil em 1964.Parece que minha ilação está na linha correta.
Agora entendo porque os muçulmanos odeiam tanto os americanos.
O problema dos Russos e que o Presidente deposto, tinha um banheiro com a PIA COM TORNEIRA DE OURO.
Já vi isto acontecer…
Pelo amor de Deus afastai isto do BRASIL..
No Banheiro só TIGRE.
conspiração. não é teoria.
é prática. milenar.
..
Arma poderosa, gás da Rússia pode explodir a Ucrânia amanhã
publicado em 2 de março de 2014 às 0:26
Gráfico do New York Times mostra os gasodutos que passam pela Ucrânia
O gás da Rússia pode explodir a Ucrânia amanhã
HuffPost France | by Grégory Raymond, em 28.02.2014
Tradução parcial
A pressão militar na Ucrânia nunca foi tão forte, mas os canhões não são a maior arma de Moscou. Com a questão da Crimeia — uma região pró-russa da Ucrânia — esquentando, o fornecimento de gás poderá ser uma ameaça usada na resolução da crise. A Ucrânia depende fortemente de energia russa. Preços crescentes do gás decididos por Moscou podem levar, a qualquer momento, a um colapso do país.
Uma nova guinada pode emergir em breve: a partir de primeiro de março a gigante russa Gazprom poderá renegociar seu contrato com a empresa estatal de gás e petróleo da Ucrânia, a Naftogaz.
Dado o acordo pelo qual a Rússia fornece gás para a Ucrânia, as duas companhias devem assinar um novo contrato a cada trimestre. Quando as relações entre os dois países são boas, assim também são os preços.
O último acordo, assinado em dezembro, definiu o preço a U$ 268,5 por mil metros cúbicos. Um preço competitivo, já que o de mercado na época das negociações era de U$ 400.
Este “gesto”da Gazprom, vindo de um governo aliado no setor de energia, foi feito por uma razão: o ex-presidente ucraniano Victor Yanukovych tinha acabado de desistir de um acordo comercial entre seu país e a União Europeia e estava prestes a reforçar a cooperação com Moscou. Agora que o governo interino está se voltando para Bruxelas, uma nova pressão no fornecimento de gás é esperada.
A Rússia fornece a maior parte do gás consumido na Ucrânia — é o maior importador de gás russo — e o governo russo foi acusado outras vezes de usar a dependência do vizinho como forma de pressão política. Vários setores industriais da Ucrânia, como as indústrias da metalurgia e de fertilizantes, dependem completamente das importações do gás russo. Outro fator a considerar — motivo de preocupação — é de que Kiev é um mau pagador.
Hoje a Ucrânia deve cerca de U$ 4 bilhões à Gazprom. O país também precisa encontrar U$ 35 bilhões para pagar suas dívidas nos próximos dois anos. Há motivos para temer uma terceira “guerra do gás”.
Em janeiro de 2006 e no início de 2009, a Gazprom decidiu cortar todo o suprimento para a Ucrânia — através da qual 90% do gás russo viaja para a Europa — obedecendo a ordens do Kremlin. Os russos queriam acelerar o acordo em uma disputa comercial sobre os preços e a dívida do gás. Também queriam punir a Ucrânia por se aproximar da UE.
Como resultado, vários paises da Europa central e ocidental ficaram sem suprimento. Agora, apenas 60% do gás russo importado por paises europeus atravessa a Ucrânia. Os vizinhos da Ucrânia veem uma nova crise do gás com mais serenidade. A Europa depende menos do gás que passa pela Ucrânia.
Em comparação com as crises prévias, a Rússia agora tem mais liberdade para pressionar a Ucrânia. O país tem uma rede de importadores de gás na Europa e pode cortar o fornecimento para a Ucrânia sem comprometer a entrega para outros paises europeus.
A Gazprom construiu um gasoduto duplo, gigante, no mar Báltico, em colaboração com as empresas alemãs E.ON, BASF e as companhia francesa GDF Suez. Chamado Nord Stream, esse gasoduto pode transportar 55 bilhões de metros cúbicos por ano, diretamente da Rússia para a Alemanha. A Alemanha também é altamente dependente do gás russo, mas a Gazprom não pode cortar o fornecimento. O Nord Stream é controlado por um consórcio liderado por Gerhard Scroöder, o chanceler alemão entre 1999-2005.
Na região sul, o gasoduto South Stream começará a funcionar em breve. Vai cruzar a Bulgária, a Sérvia, a Hungria e a Itália. Este gasoduto vai garantir que haja trânsito permanente de gás russo pela Europa central.
De acordo com Alexandre Razouvaev, chefe do departamento de análises da Alpari, “a Gazprom é muito menos dependente do trânsito de gás pela Ucrânia que no passado. Vários itinerários alternativos foram criados nos últimos anos: BelTransGaz, através da Bielorrússia, mas também NordStream e o gasoduto que conecta a Rússia com a Turquia através do mar Negro”.
Enquanto a Rússia tenta se livrar do trânsito de gás pela Ucrânia, Kiev está tentando diversificar seus fornecedores. O ex-primeiro ministro da Ucrânia, Mykola Azarov, disse que no final de 2013 o país tinha reduzido suas importações de gás russo em 40% desde 2010. Eventualmente, acrescentou, seu país poderia viver sem suprimento russo. O governo da Ucrânia fez um “enorme” trabalho para extrair gás em casa, diz Azarov.
Muitos contratos foram assinados, notavelmente com a Shell e a Exxon Mobil, que agora podem extrair gás da bacia do mar Negro. O governo ucraniano também deu à companhia norte-americana Chevron o direito de pesquisar e explorar gás de xisto. Um poço consistente foi encontrado em Oleski, na Ucrânia ocidental, diz o ex-primeiro ministro.
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