As vantagens de Gilmar sobre o ministro Barroso. Em tese

barrosogil

Os ministros do Supremo se chamam pares, mas isso não quer dizer que sejam iguais.

Aliás, só numa coisa têm sido iguais: não entender que, quando as páginas de política começam a ser dominadas pelos juízes, não apenas há algo errado com a política como há algo errado com a Justiça.

Agora de manhã o ministro Luís Roberto Barroso, que não participa do julgamento de hoje à tarde por ter trabalhado com advogado que está no caso, deu, não obstante, a sua sentença.

Em tese, claro.

Assim, cumpre formalmente a regra legal de que juiz não fala de um caso fora dos autos. Menos ainda, por óbvio, de um caso em que se acha impedido de ser isento.

Não é o primeiro a falar, sejamos justos. Gilmar Mendes, que também não participa do julgamento, já falou, como, aliás, sempre fala.

Não é o primeiro caso em que Barroso “compete” com Mendes.

E não é a primeira vez que o homem que Joaquim Barbosa disse falar aos pares como quem fala “com os seus capangas lá do Mato Grosso” supera o liberal professor Barroso.

Gilmar foi, é e será tucanérrimo. Não muda

Barroso já prefere a “metamorfose ambulante”: de juiz “garantista” passou a ser defensor do “prende logo este aí”

É um dos nem tão raros casos em que a toga derrete antigas convicções. As de Gilmar, reconheça-se, permanecem as mesmas.

Gilmar topa as paradas  e aceita os desgastes.

Já o seu colega diz que, cumpridas as formalidades como no impeachment de Dilma, as intenções golpistas não vêm ao caso.

Barroso, dando entrevista sobre o julgamento que não lhe cabe, parece estar fazendo o famoso “me incluam fora desta”.

Com o país imerso na crise institucional que está, escolher fazer eu “marketing pessoal” mostra bem o grau de discrição tem Luiz Roberto Barroso.

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16 respostas

  1. É a guera de facções no stf, com ministros desfilando na passarela da plutocracia, a mídia, oferecendo seus préstimos – fim da clt, prisão do lula em segunda instância, comando da segurança pública etc -, e se apresentando como candidatos a presidente indireto, a ser eleito pela corja da assembleia de bandidos do congresso após a perda de serventia do anão temer em 2017.

    São os novos “prostitutos do 1%”, agora no judiciário.

  2. Na verdade o Brasil nunca foi uma democracia. Toda vez que tentou ousar vôos de distribuição de renda e de autonomia, derrubou-se governos. Os de sempre. Na anterior a essa, usaram servidores militares federais e seus braços nos Estados. Nesta, o judiciário e sua periferia o MP e PF.

  3. O que mais impressiona neste caso é a chocante PEQUENEZ de homens que fazem parte do maior tribunal do país. Homens cujo saber não vem acompanhado de uma grandeza fundamental. Dá nisso.

  4. Ops! Parece que Barroso foi soltar um barro…
    Em horas assim, vem a certeza absoluta e incontestável de que não temos guardiões da constituição coisa nenhuma, sequer temos constituição…temos pavões com egos inflados no poder!

  5. As pessoas precisam compreender que o Judiciário está em outra quadra. Juízes já não estão presos ao processo. Há muito decidiram (protocolo informal) que são o principal poder. E como tal também vão agir fazendo às vezes do legislativo e executivo. Ou alguém tem alguma dúvida?
    Ninguém, doravante, deve se espantar com o ativismo escancarando do Judiciário.

  6. O crime do GOLPE DE ESTADO foi acolhido solenemente pelos membros do STF. Portanto, agora, falar que descumprimento de lei (ordem judicial) é crime ou GOLPE de ESTADO parece conveniente.Aliás, o GOLPE está sendo um CRIME CONTINUADO.

  7. Este caos só pode ter sido semeado propositalmente nos mínimos detalhes. É muita loucura para acontecer de modo espontâneo. Se assim foi, devemos tentar entender até aonde irá este plano de destruição do país. Deste nosso entendimento dependerá a organização da reação e da reconstrução nacional.

    1. … O DEMoTucano militante fascista [perdão pelo pleonasmo!] ‘mor(t)o’ literalmente ‘DESmoroLIZADO’ na Alemanha!
      Vergonha alheia!
      O ‘braZ$&l’ da IMUNDA Casa Grande nativa avacalhado!

      $$$$$$$$$$$$$$$$$$

      (…)
      Surpreendeu-nos que o Sr. e sua prestigiada Universidade de Heidelberg tenha convidado o Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, na condição de “lutador contra a corrupção” para conferência no dia 09 de dezembro de 2016. O Juiz Federal Sérgio Moro incorreu em posturas as quais foram determinantes para o clima político de derrubada de um governo legítimo, servindo, desta forma, aos piores interesses antidemocráticos, a seguir enumerados:
      – o Juiz Sérgio Moro ordenou a ilegal condução coercitiva do Ex Presidente Luís Inácio Lula da Silva em março de 2016;
      – o Juiz Sérgio Moro criminosamente tornou pública escuta telefônica da então Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, enviando gravações de conversas para a Rede Globo de Televisão. A Rede Globo apoiou todos os movimentos autoritários do Brasil, desde 1964;

      – o Juiz Sérgio Moro fundamenta suas decisões de arbitrárias prisões provisórias não na Constituição e nas Leis do Estado Democrático de Direito; porém na repercussão midiática de sua atuação, conforme as palavras do próprio Juiz em texto de sua autoria publicado em 2004, sobre a “Operação Mani Pulite”, ocorrida na Itália nos anos 90;

      – o Juiz Sérgio Moro recebe prêmios e honrarias da Rede Globo de Televisão, comunica-se por mensagens eletrônicas com jornalistas desta Televisão, em franca oposição aos governos de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff;

      – violando Constituição, Leis e a soberania nacional, o Juiz Sérgio Moro entrega informações à justiça dos Estados Unidos da América, com quem dialoga frequentemente, sobre andamento de processos brasileiros, permitindo que réus brasileiros firmem acordo de colaboração com a justiça dos Estados Unidos da América, em detrimento do interesse das empresas nacionais brasileiras.

      Há uma infinidade de abusos, ilegalidades e parcialidades em favor da oposição reacionária no Brasil, e contra os governos populares dos últimos 13 anos, praticadas pelo Juiz Sérgio Moro nos processos envolvidos no âmbito da “Operação Lava Jato”. Prezado Prof. Dr. Pohlmann, seriam muitas as particularidades que não caberiam nesta carta, mas qualquer um de nós estaria disposto a esclarecer-lhe, com documentos. O mais destacado no papel do Juiz Sérgio Moro foi sua contribuição decisiva para o golpe que começou em maio, e culminou em agosto de 2016 com a destituição da Presidenta Dilma Rousseff. Articulado com poderosos barões da mídia brasileira, Sérgio Moro, o Poder Judiciário e o Ministério Público Federal conseguiram derrotar a democracia brasileira; conseguiram instalar no Brasil o clima político de fascismo e intolerância política. O Sr., assim como todos nós que assinamos esta carta, bem conhecemos como pode ser o Direito utilizado para aparência de legalidade e para perseguição de adversários políticos.

      Por tais razões, Prof. Dr. Markus Pohlmann, julgamos conveniente adverti-lo de que seu convidado não representa a luta contra a corrupção no Brasil, não representa o fortalecimento da democracia no Brasil. Ao contrário: representa o retorno a tempos que julgávamos superados na democracia constitucional e política de nosso País.

      Com nosso profundo respeito.
      Há uma infinidade de abusos, ilegalidades e parcialidades em favor da oposição reacionária no Brasil, e contra os governos populares dos últimos 13 anos, praticadas pelo Juiz Sérgio Moro nos processos envolvidos no âmbito da “Operação Lava Jato”. Prezado Prof. Dr. Pohlmann, seriam muitas as particularidades que não caberiam nesta carta, mas qualquer um de nós estaria disposto a esclarecer-lhe, com documentos. O mais destacado no papel do Juiz Sérgio Moro foi sua contribuição decisiva para o golpe que começou em maio, e culminou em agosto de 2016 com a destituição da Presidenta Dilma Rousseff. Articulado com poderosos barões da mídia brasileira, Sérgio Moro, o Poder Judiciário e o Ministério Público Federal conseguiram derrotar a democracia brasileira; conseguiram instalar no Brasil o clima político de fascismo e intolerância política. O Sr., assim como todos nós que assinamos esta carta, bem conhecemos como pode ser o Direito utilizado para aparência de legalidade e para perseguição de adversários políticos.
      Por tais razões, Prof. Dr. Markus Pohlmann, julgamos conveniente adverti-lo de que seu convidado não representa a luta contra a corrupção no Brasil, não representa o fortalecimento da democracia no Brasil. Ao contrário: representa o retorno a tempos que julgávamos superados na democracia constitucional e política de nosso País.

      Com nosso profundo respeito.

      Subscrevem
      professores de História, Ciência Política e Direito de distintas Universidades brasileiras, públicas e privadas, com atuação nas áreas de Teoria do Direito, Hermenêutica Constitucional, Direito Constitucional, Direito Econômico. Direito Penal e Processual Penal.
      (…)

      FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/moro-nao-pode-ir-a-heidelberg

  8. E aí coxianhada? Vocês pediram a cabeça do Renan, mas ele continua como presidente do Senado. Otários!!!!

  9. Não vou opinar: qualquer que fosse a decisão do stf, contra ou a favor do renan, seria péssima.
    Depois do golpe o caos (como já tinha dito o temer).

  10. O STF é a casa da mãe Joana, onde quem manda é a Rede Golpe de Televisão. STF é um antro de covardes, de arrogantes, de canalhas. Sem credibilidade e sem legitimidade, pois rasgou e vem rasgando a constituição.

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