Auler, sobre o caso da “caixinha de Temer”: o MP omitiu-se

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Marcelo Auler, em seu blog, sublinha um ponto importante na primeira da série de reportagens que está fazendo para o Diário do Centro do Mundo: a completa omissão do Ministério Público Federal diante do indício de um esquema de propinas num ente federal, o Porto de Santos.

Indício forte, dado por uma beneficiária – embora indireta – do esquema: Éricka dos Santos, a ex-mulher do dirigente que seria operador da “caixinha”:

O que ficou claro, nesta história, foi a omissão da Procuradoria Geral da República, através dos procuradores-geral Geraldo Brindeiro e Roberto Gurgel, com relação à necessidade de se aprofundar a investigação. Mas eles resolveram passar atestado de bons antecedentes ao então presidente da Câmara, tanto em 1999/2000, quando Érika fez sua primeira delação, como em 2009, quando o delegado Nogueira pretendia aprofundar seu trabalho, mas precisava de autorização do Supremo para prosseguir.

É inevitável, nos dias atuais, comparar-se tais atitudes com o que vem sendo feito na Operação Lava Jato. O curioso é que como se verá adiante, nas futuras reportagens, há personagens no caso do Porto de Santos que reaparecem na Lava Jato, como está acontecendo com Temer. Mas não apenas ele, também a Construtora Andrade Gutierrez.

Não perca a série no Diário do Centro do Mundo e acompanhe o trabalho de Auler também em seu blog.

É jornalismo de primeira linha.

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Uma resposta

  1. Esta insistência da justiça e do ministério público brasileiros em blindar e proteger patifes e bandidos da direita, além de promoverem perseguições político-ideológicas notórias e asquerosas, vai destruir a reputação destas instituições diante do “teatro do mundo”. Em breve, nenhum juiz ou procurador brasileiro será bem vindo a nenhuma congregação internacional, a menos que se declare antecipadamente contrário os sistemas vigentes no país. Infelizmente. Há tempos não sabemos o que é justiça de fato, justiça que não receba prêmios da rede Globo ou da editora Abril, condenadas mundialmente como fontes de jornalismo degradante e degradado, até pelos órgãos de imprensa internacionais mais conservadores.

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