Paulo Guedes não vale mais um tostão furado.
Saia – como é provável – do Ministério ou permaneça no cargo, completamente desmoralizado por um presidente que vai a público dizer que desautoriza a proposta de seu “superministro” e manda suspender o tal Renda Brasil que Guedes definia como o “Big Bang” da reconstrução nacional já importa bem pouco.
Se com a “garfada” de R$ 20 bilhões do abono – como venho insistindo aqui – Guedes estava às voltas com uma “Operação Cata-Cata” para fazer um milagre de arranjar dinheiro para fazer seu “Bolsa Bolso”, sem ela o programa é, numa palavra, impossível.
A antiga “equipe dos sonhos” da Economia, ou a parte que não debandou de lá, está batendo cabeça, posta, deliberadamente, na posição de arrancar dinheiro para a “bondade” presidencial e, de repente, vê o chefe ficar pelado na praça.
Vai se repetindo a tática de Bolsonaro de deixar seus auxiliares se queimarem e forçar sua demissão, tal como aconteceu com Sergio Moro.
Guedes achou que podia rugir como um leão e vai ter de miar como um gato. Um gato que subiu no telhado.
Mais um que acreditou no que dizia Bolsonaro.