No seu discurso agora há pouco na Esplanada dos Ministério disse, sem citar o nome, que o ministro Alexandre de Moraes “perdeu as condições mínimas de continuar dentro daquele tribunal”. E desafiou Luiz Fux a “enquadrar os seus” ou o Poder Judiciário “pode sofrer aquilo que não queremos”.
—Ou se enquadra ou pede para sair.
Bolsonaro disse que ” não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse Poder enquadra esse seu, ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos.”
As prisões “políticas” de gente que se exibe armada e ameaçar invadir e destituir ministros, são pedido, como se sabe, da Procuradoria Geral da República, que tem à testa Augusto Aras, escolhido pelo próprio Bolsonaro.
Que, agora, quem vira Roberto Jefferson.
No final do discurso prometeu mais para a Avenida Paulista e disse que, amanhã, reunirá o Conselho da República, medida que está sendo interpretada como para a decretação de estados de Defesa ou de Sítio, medidas que exigem sua convocação.
Provavelmente o Estado de Defesa, que não prevê aprovação legislativa que não conseguiria.
—Vou levar a eles a fotografia de vocês [dos manifestantes] para mostrar para onde o país deve ir.
O país só sabe para onde ele, Bolsonaro, deve ir.
