Bolsonaro “não aceita” derrota nas urnas e sugere golpe

Jair Bolsonaro entrou na espiral de delírio furioso em que os loucos entram quando são contrariados.

Disse hoje, segundo registra a Folha, em entrevista ao Brasil Urgente, de José Luiz Datena, que  “pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição”.

(observação necessária: o sr. Bolsonaro, internado, não vê nada nas ruas há 22 dias).

Bolsonaro ressalva que “não pode falar pelos comandantes militares”, mas sugere que terá apoio para este inconformismo com a derrota.

Caso contrário, diz ele, “as Forças Armadas não tomariam iniciativa [de repelir o resultado da eleição]. Mas na primeira falta, poderia acontecer [uma reação] com o PT errando, sim”.

” Nós, das Formas Armadas, somos avalistas da Constituição.”

Nós, das Forças Armadas, quem, cara pálida? Você é um sujeito que está fora do serviço ativo há 30 anos, um mero capitão que escapou de uma punição disciplinar pela tangente, por querer explodir bomba em quartel.

Fez sua vida política frequentando formatura de cabo, de sargento, de tenente, ajudando a deformar o pensamento de militares para que se julguem não os defensores, mas os tutores da nação, ajudado pela tolerância de chefes militares que lhe permitiram a ação subversiva.

O autoritarismo de Bolsonaro, na iminência da derrota, transborda. Diz que mandou o General Hamílton Mourão “ficar quieto”  porque “estava atrapalhando”.

– Um vice geralmente não apita nada, mas atrapalha muito”.

Os senhores oficiais-generais do Exército Brasileiro, da Marinha e da Aeronáutica estão ouvindo bem o que diz este tipo? É para “não apitarem nada” que estão dando corda a este sujeito?

O Marechal Lott, o legalista que assegurou a posse de Juscelino Kubtischek deve estar se revirando no túmulo.

Já teria mandado um major – nada além de um major, posto imediatamente mais alto – recolher detido este sujeito ao Hospital Central do Exército.

Ou ao Sanatório Militar de Itatiaia, lugar de recuperação que, aliás, teve um dia como almoxarife o então Tenente Leônidas Cardoso, pai do Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ele, certamente, não deixaria zerar o estoque de calmantes necessários ao ex-capitão.

Fernando Brito:

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  • O Bozo com esta atitude de não aceitar a derrota vai ajudar o Lula ser escolhido como o prêmio Nobel da Paz .

  • Em seu arroubo autoritário ele reconhece a vitória do candidato do PT.

  • Mais do que o governo, o PT que tem buscar o poder.
    De outra forma, o PT cai, de novo.

    • O pt não terá poder se continuar com a política pueril e covarde do Lula, a da governabilidade e do republicanismo. O pt incorporou-se gostosamente na governabilidade imposta pelo pmdb (como, aliás, fez também FHC) e ficou atras do balcão de negócios fazendo o toma lá dá cá sem em nenhum momento tentar mudar esta prática (a Dilma procurou mudar muito timidamente e foi defenestrada porque tinha péssimos conselheiros como o Lula e o zé da justiça). E republicanismo é a forma ingênua e incompetente de entregar o território onde de fato, se exerce o poder.

  • É o legítimo " Napoleão de hospício". Sem ofensa ao ilustre militar corso ou aos loucos.

  • E no uol informam que GM pediu explicações sobre a proibição do esfakeador dar entrevistas, e a Corregedoria investiga a matéria da InVeja sobre o capitão. Quando era com o Lula esses sujeitos não davam um pio!

  • Um amigo meu, o Dr. Bezerra, renomado Veterinário disse-me que Bozónario sofre de RAIVA EQUINA de fácil diagnóstica mas de cura muito difícil.

  • Aliás, a última coisa que o coiso viu, ou não viu, nas ruas, mas deveria, foi a faca de um maluco. Não é um conforto.

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