Bolsonaro tem a compulsão da canalhice

Se um presidente da República quisesse defender o empreendedorismo e falar das dificuldades que qualquer pessoa que entre no mundo dos negócios tem, bastaria falar de que é preciso simplificar a burocracia e dar facilidades para que se possa contratar. Seria razoável e necessário, até, nos tempos bicudos que se atravessa, onde quase metade dos que abrem uma empresa não consegue passar dos dois anos de funcionamento.

Mas Jair Bolsonaro está se lixando para isso, a sua compulsão é sempre a de agredir e debochar dos mais fracos, dos mais carentes, das pessoas que atravessam dificuldades, e é por isso que diz que não há fome no Brasil, que quem está sem emprego sofre tanto quanto quem é patrão, que índio pode ficar sem terra para viver e que a os milhões de lavradores pobres do interior deveriam ter uma picape que mente, dizendo que são os grandes agricultores que põem toda a comida na mesa do brasileiros (dos que comem, naturalmente).

Embora a grande maioria das picapes esteja a serviço da afirmação social e sexual dos ricos e semi-ricos urbanos, nem vou embarcar no discurso anti-elite, agora.

Prefiro duas perguntas básicas: o que Jair Bolsonaro sabe da vida de um desempregado tendo, desde os 18 anos, primeiro na Escola de Cadetes e depois na Academia militar tendo soldo garantido, além de casa, comida e roupa lavada? Depois oficial, depois deputado – levando uma aposentadoria “conquistada” aos 33 anos – nunca teve que se preocupar com não ter seu salário no final do mês?

Não tem a menor ideia do que é ser empregado, e será que tem a menor ideia do que é ser patrão? Até hoje, só empregou nas tetas do Estado: os três filhos como parlamentares e um rol imenso de parentes e agregados, como mostrou ontem a reportagem de O Globo.

Nada disso impede o ex-capitão de exercitar, sem descanso, a crueldade contra os pobres, que sai às golfadas de sua boca.

Bolsonaro não é apenas um conservador, é um homem mau, cujo proceder canalha é uma vergonha da qual o Brasil tem de se livrar.

Fernando Brito:

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  • Os únicos sentimentos que o BOLSOBOSTA desperta nas pessoas NORMAIS, é REPULSA e ÂNSIA DE VÔMITOS.

  • Foram esses pobres que apoiaram o delinquente .
    A maioría esmagadora deste país é pobre .
    A maioría esmagadora deste país acredita que não é pobre ,pobre é o miserável que procura comida no lixo ,não aquele que tem um carrinho popular 99 e uma vez ao mês consegue comer um churrasco e que passa a maior parte do tempo de sua vida trabalhando por um salário miserável.
    Esforço que ajuda os ricos a ficarem mais ricos,porém ,ele não se queixa ,porque ele não é pobre.

    • A propósito, é verdade que o novo presidente do TRF4 já foi apresentar suas credenciais ao Moro? Ele nem tem medo de ficar falado?

  • O canalha jamais foi empregado nem empregador e não sabe o que é uma coisa nem outra.

    Passou a vida toda mamando nas tetas da AMAN e depois planejando ataque terrorista.

    Após ser expulso do exército, ele entrou na política, para onde levou todos os filhos e até de uma de suas esposas.

    "Em 27 anos como deputado, Bolsonaro tem dois projetos aprovados".

    Ele não passa de um sibarita.

  • O título destepost de Fernando Brito é perfeito: bolsonaro tem a compulsão da canalhice. No mais alto grau.

  • Enfim, um VAGABUNDO(aqui sim de verdade) que nunca soube o que é trabalhar

    Na Câmara 28anos de vagabundice.... 33mil de aposentadoria.

    Canalha!

  • Bolsonaro é simplesmente um covardão! Ele é um cara frouxo! São raros os milicos que não são assim!

  • Só se ele estiver se referindo aos "patrões" de si próprios, que ficaram tanto tempo desempregados, que se inscreveram como autônomos e agora são microempresários do ramo de fazer bicos.

  • E pensar que muitos desempregados votaram nessa desgraça .....pior, acreditando no discurso vazio da proteção a família....
    Confesso.....merecem a desgraça que plantaram.

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