O despudorado desfile pré-eleitoral do juiz Marcelo Bretas, este final de semana, evoluindo nos palanques como “papagaio de pirata” de Jair Bolsonaro, chama a atenção para que se vote, com urgência, o Projeto de Lei Complementar 247/2019, que aumenta de seis meses para seis anos o prazo para que juízes e promotores deixem a carreira para se candidatarem a cargos eletivos.
Acho que nem é preciso chamar a atenção para o uso indevido do cargo, de tão escancarado que foi por parte de juiz que gosta de se exibir na redes socais com halteres e fuzis.
Agora, como revela o jornal O Globo, dá-se até ao luxo de ser transportado no carro de Jair Bolsonaro.
Virou uma versão chinfrim de Sérgio Moro.
O argumento de que ele, como qualquer cidadão, pode fazer o que quiser, mostrar-se como quiser e frequentar os palanques que quiser esbarra no simples e evidente limite de que um juiz, pelo seu poder sobre a vida e a honra das pessoas tem que guardar decoro no seu proceder.
É inútil esperar que a corporação lhe ponha freios: o perdimento da vergonha, hoje, garante-lhes – como está se vendo no caso das revelações da “Vaza Jato” – a total impunidade.
Se a categoria, em nome de um ‘coleguismo na lama’, está disposta a aceitar isso, a sociedade é que terá de reagir.
É preciso, então, que uma lei torne inúteis estes expedientes escusos e que se diga: o sr. Marcelo Bretas pode agir como quiser, até mesmo nos limites do ridículo, mas não sendo um juiz.
Um Moro já basta.
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Sejamos honestos: Nunca antes na história o povo brazileiro foi tão bem representado por um governo quanto agora. O resto é efeito colateral.
E ja andei sondando figuras a prefeituras pelo PSL. Vai ser em todo pais mesmo com o tal Aliança
Faz tempo que eu ouço o que as pessoas conversam em voz alta pelos ônibus. Depois das últimas asneiras que ouvi hoje de manhã, esta ideia (o povo nunca foi tão bem representado) era a única coisa que me passava pela cabeça.
Um moro mais chinfrim, não é?
Puta que os pariu !
A evolução do Lawfare, diga-se de passagem que extremamente bem sucedida, iria desembocar naturalmente nisso - nas despudoradas pretenções político-eleitorais de juízes e procuradores.
O pior, Brito, é que já são milhares de Moros que acham tudo muito normal.
Isso só mostra o engajamento político dos togados da Lava a Jato ou Leva a Jato para extrema direita. Esse engajamento tira qualquer resquício de imparcialidade que se espera de um juiz ou autoridade da lei. É a justiça comprometida com um segmento político, que o diga Moro chefe da quadrilha judiciária.
CNJ e CNMP são fraudes.
OT.
https://www.youtube.com/watch?v=dN_Q2g9sEEE
https://twitter.com/FUP_Brasil/status/1229360538154622976
https://www.youtube.com/watch?v=GwIS03VB5Eg
Chamar uma cavalgadura dessas de juiz, é algo que fere até a ética dos cachorros Yorkshire, que são os mais burrinhos.
Estamos vivendo tempos muito estranho, faremos a lei e....
algum partidinho recorre ao supremo e....
veja o que aconteceu com a lei do juiz de garantias, só pra pensar...