O ex-governador Sérgio Cabral emitiu nota dizendo que ‘a grave crise que se abateu sobre o Brasil tem origem na equivocada lei do pré-sal –a mesma lei que, quando governador, combateu, em protestos que liderou nas ruas do Rio com a participação de milhares de pessoas”. Ele culpa a lei pela tragédia econômica que vive o Estado do Rio de Janeiro.
Cabral é um personagem que bem retrata a camada de políticos surgida após a ditadura.
Ao longo de toda a sua carreira, só uma vez não esteve pendurado em governos: quando Leonel Brizola dirigiu o Estado.
Grudado em Moreira Franco no final dos anos 80, bandeou-se para Marcello Alencar quando este rompeu com Brizola. Lançou-se candidato a prefeito, dizendo que queria ser “um Marcello sem o Brizola para atrapalhar”.
Aliás, seu ódio a Brizola era tanto que mandou por abaixo a base de um memorial que se construía no centro do Rio para lembrá-lo.
Depois de Marcello, de quem peça chave como presidente da Assembléia, tarefa que desempenhava ao lado da de promotor de bailes da terceira idade, uma demagogia à toda prova, não teve um instante de vacilação em trocar de “gancho”: aderiu a Garotinho e foi seu cão de guarda na Assembléia.
Está claro que, depois de ter sido eleito governador pelo casal Anthony-Rosinha, Cabral continuou fazendo o que é sua especialidade: trair.
E foi se pendurar em Lula e, depois, em Dilma.
Nunca antes na história deste país o Rio de Janeiro recebeu tantos recursos federais. E com isso reelegeu-se e elegeu Pezão.
Cabral, que andava oculto depois de deixar o governo sem condições de, como queria, eleger-se Senador, fareja no ar uma possibilidade de voltar à cena política.
Sabe que o que diz não em sentido, porque não foi a lei de partilha quem reduziu a menos da metade o preço do barril do petróleo, sabe nada do petróleo brasileiro é explorado sob as novas regras, que só começarão a ser aplicadas quando jorrar o primeiro óleo comercial do campo de Libra – que, aliás, vai superando as expectativas à medida em que a exploração avança – e sabe que era insustentável que os royalties se mantivessem praticamente restritos aos estados produtores.
Igualmente sabe que abrir o petróleo para as multinacionais, se traz alguma coisa para estado (ou para o país) são só os escritórios de seus executivos, porque navios, plantas de equipamentos e produção de insumos à exploração nunca trouxeram.
Cabral está apenas seguindo a sua trajetória política de traições e oferecendo a Temer o que nenhum carioca ou fluminense lúcido, que sabe da importância da Petrobras para nossa economia – que vai muito, muito além dos royalties, se disporia a fazer: ser ponta de lança, aqui, da destruição de nossa maior empresa.
O azar dele é que encontra o tanque de traíras já lotado: Picciani, Eduardo Paes, Crivella…
Resta saber se o “peixe” Romário, que ontem anunciou sua candidatura, vai querer entrar nessa lagoa onde jacaré nada de costas.
14 respostas
Tá virando tudo chorume de merda. Cabral, Pezão, Dornelles(ou dor neles, que não recebem seus salários), Picciani, pai e filho, Crivela e Romário. Vomitaço neles. Será que esqueci alguém? Claro, Cunha, alcunha: Um ladrão no paraíso do trust.
Desafiar a Globo com todos os métodos imagináveis é desmontar o golpe e salvar o Brasil.
Esse tal de Cabral não se elege mais para Governador, prefeito ou senador.
Não engana mais ninguém. Todos sabem a furada que passou para o Pezão.
Depois das manifestações de 2013 que se notabilizou pelo uso indiscriminado do helicóptero do estado, além dos jantares na Europa com corruptores notáveis, sumiu de cena. Agora quer culpar a lei do pré – sal, que cai como uma luva para ser seu bode expiatório, já que é um dos principais culpados pela situação do estado.
… O sérgio cabral é do mesmo time dos safados do monstro moral da QUADRILHA TEMERário/TEMRo$o
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REVISTA ÉPOCA APONTA UM LADO MONSTRUOSO EM TEMER
Na capa “Dr. Michel & Mister Temer”, a revista Época, dos irmãos Marinho, compara o interino ao personagem da famosa obra de ficção “O médico e o monstro”, de Robert Louis Stevenson, em que se revela a face demoníaca de Dr. Jekyll; de acordo com Época, Michel Temer tem bons nomes na economia, como Henrique Meirelles e Ilan Goldfajn, mas o restante de seu governo, que já perdeu três ministros em menos de 40 dias, é um desastre completo
18 DE JUNHO DE 2016 ÀS 10:59
(…)
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/238986/%C3%89poca-aponta-um-lado-monstruoso-em-Temer.htm
O MONSTRO michel temer, segundo a revista ‘Época’ dos Marín(ho)
http://www.brasil247.com/images/cache/1000×357/crop/images%7Ccms-image-000503374.jpg
O Meireles foi achado pelo Lula. Foi o presidente mais duradouro que o Banco Central já teve. O Lula o queria Ministro da Dilma. O cara é competente, mas uma andorinha só não faz verão. Quem os acompanha e um Deus nos acuda.
Discordo, meu caro Rui. O Meireles foi imposto ao Lula, e ao povo brasileiro, pelo Sistema de Poder que domina os EUA. Também não vejo essa competência toda nele, não. Tocar a Economia do jeito que tal Sistema de Poder deseja, é até fácil, não exige toda essa competência a que tu te referes. Eu queria ver ele tocar a Economia no rumo contrário ao determinado por esse Sistema.
Um a coisa é BC a outra e MF, pois no BC, basta mirar juros e cambio. Como Ministro da Fazenda tem que pensar além do sistema bancario e financeiro e para tal Meireles ainda não mostrou a que veio (quem sabe as razoes que levaram a Dilma rejeitar seu nome?).
GLOBO ELEGE MENDONÇA FILHO COMO A BOLA DA VEZ
Ministro interino da Educação, que se notabilizou por ouvir as propostas de Alexandre Frota e dos Revoltados Online para o setor, pode ser o quarto integrante da equipe de Michel Temer a cair; neste sábado, ele aparece na manchete principal do jornal O Globo como mais um nome envolvido na Lava Jato e que teve um pedido de investigação formulado pelo procurador-geral Rodrigo Janot; a acusação diz respeito a uma suposta propina de R$ 100 mil paga pela UTC Engenharia, que o ministro nega; em menos de 40 dias, Temer já perdeu três ministros
18 DE JUNHO DE 2016 ÀS 09:14
(…)
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/238984/Globo-elege-Mendon%C3%A7a-Filho-como-a-bola-da-vez.htm
Cai cai balão, cai cai balão, só não cai na minha mão. Mais um, mais um, mais um. É um cai cai que dá dó.
Viciar bandidos dá
nisso.
Antigamente uns político do Rio meteram as maos no Benj até ficar oco. Depois ofereceram a salvação, privatizar a preço de bananas. O Bradesco arrematou.
Agora mais esse conluio, eu pego dinheiro público pago juros pra você, e sera que tem namoro ou é só amizade?
Os ladrões do dinheiro público continuam intocados e intocaveis.
No RJ se devolverem 10% do que roubaram, o Estado fica rico.
Os principais ladrões já estão listados nessa matéria, basta prender.
Não tô aqui p/ defender o Cabral, mas acho que ele se referiu a essa lei pq em 2012, numa discussão acalorada no Congresso, foi incluída na lei do pré sal o pagamento de royalties para todas as unidades da federação, e não apenas aos produtores. As bancadas dos estados produtores espernearam mas perderam. Foi mantido apenas nos contratos em vigor que já estavam pra acabar. Foi um golpe fatal nas finanças do Rio, principalmente.
Angela, como bem lembrado aí acima, a nova forma de distribuição dos royalties SÓ começará a partir do final dos contratos antigos; portanto, ainda não é aplicada, valendo o modelo antigo onde só os estados produtores recebem, o que o Cabral tanto defendeu. Neste caso, as dificuldades do Estado do Rio NADA tem a ver com os royalties, mas, tem a ver com o modo próprio dos governos que ali se banquetearam; ah, que saudades do Brizola!