Caixa suspende financiamento para imóvel de classe média

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Depois de cortar o investimento na faixa do Minha Casa, Minha Vida destinada aos setores mais pobres da população – a chamada “Faixa 1”, para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil, onde só foram contratadas unidades equivalentes a  1,1% da meta de 170 mil contratações no ano – o Governo Temer cortou boa parte do financiamento imobiliário também para a classe média.

Na Folha, com informações da Reuters, vem a informação de que o governo cortou os financiamentos  imobiliários com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, a linha pró-cotista, a linha de crédito com menores taxas depois do “Minha Casa”.

Por que? Falta de recursos no FGTS para conceder empréstimos:

“Os recursos disponíveis da modalidade atualmente são suficientes apenas para atender as propostas de financiamento já recebidas pelo banco”, afirmou o banco em nota.

A Caixa nega o que todo mundo sabe: com a liberação indiscriminada do FGTS, as reservas do Fundo para financiar imóveis despareceram.

É por isso que sumiram os lançamentos de imóveis que não sejam de alto padrão, como se mostrou aqui há dias.

Em consequência, piora ainda mais a situação do mercado de trabalho da construção civil.

Ficamos assim: o sujeito tira R$ 500 do FGTS, entrega para o agiota da financeira onde pegou um empréstimo para comprar algo e o FGTS não financia a obra onde ele iria trabalhar ganhando o triplo.

E a classe média, que bateu panelas contra esta história de casa para os pobres, que vá ao Itaú, pagar 12 ou 13% de juros, em lugar dos 8% ao ano que a Caixa cobrava nesta linha.

Genial!

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19 respostas

  1. Aos poucos, vamos voltando ao que éramos antes de 2003.
    Era esse o país que eles “queriam de volta”…
    Muito bem feito para essa classe méRdia burra. Vai bater panelinha agora, vai!

  2. Caro FB
    Voce está muito “Dilma” pro meu gosto.
    Deixa de ser tão “republicano” e tira esses vira-latas daqui a pontápes.
    Haja saco !

          1. Concordo. Mas acho que o FB gosta de torturar seus leitores… hehehe
            Abraço *Lula-lá* pra você Fábio :-)

  3. Com a direita o orçamento público é sempre para beneficiar os mais ricos.
    O povo paga os tributos e os tributos vão para os ricos.
    É golpe!

  4. Camaradas,

    Tai uma bela medida do Temer e sua ekipeconomica, essa classe mérdia tem mais é que se arrebentar mesmo, quanto aos mais pobres, aquele que trabalharia na obra, quando a cachaça terminare ele perceber que algo está errado, se ainda estiver fora dos grilhões, que LUTE !!!

  5. Estou concordando com meus amigos, vou deixar de ler o blog, pois o mesmo não tem um debate sadio , boa sorte e paciência aos que ficam. Fui.

  6. Fernando Brito, acho que no site deveria ter uma política para a inserção de comentários (principalmente do Facebook), para que o site não dê espaço a pessoas que só queiram xingar ou proferir os seus ódios (que deve ser devido a frustrações em suas realidades não virtuais).

    Os textos do site são primorosos, mas essas complementações deveriam fazer algum filtro de forma (não ter xingamentos, apologias, ataques desleais ou incitação ao ódio), mesmo que não faça filtro de conteúdo de comentário (por saber que vc Fernando é extremo defensor da democracia – diferente de outros sites como Rodrigo Constantino, Antagonistas ou esses da Direita que tem textos apócrifos).

    Segue a dica, pois esse pessoal da Direita (muitas vezes sendo paga), busca ofuscar o brilhantismo de seus textos.

  7. Com as mudanças propostas, diminuirão os contratos de trabalho pela CLT, o que diminuirá, ainda mais, a arrecadação do FGTS.

  8. Puxa Fernando, tanto empenho pra contar o site, e esses desgraçados estragam tudo. Bloqueie por favor esses comentários do facistbook

  9. Esse “cortezinho” no financiamento é um “mt.obrigado” dos golpistas aos midiotas que vem aos blogs progressistas se informarem das verdades e nos dar ibope… coxinha até prá avacalhar não tem competência !!!

  10. Com um déficit de dez milhões de unidades habitacionais em 2001, o Brasil conseguiu reduzir este déficit para sete milhões de unidades em 2015, considerando também o crescimento vegetativo da carência de moradias. Graças à política habitacional dos governos petistas, que incluíram, graças a subsídios, os moradores de baixa renda, pela primeira vez desde 1984, quando findou o Promorar – Programa de Erradicação da Subhabitação do coronel Mário Andreazza, Ministro do Interior. Neste déficit estão incluídas as deficiências de moradias de classe média. Agora, com o desengajamento progressivo da Caixa Econômica, teremos uma nova disparada do déficit geral de habitações, e tudo indica que teremos também uma multiplicação generalizada de favelas nos centros urbanos. Pouco a pouco vão acabando com sistemas de resposta aos problemas nacionais que nasceram de profundas experiências e muito debate entre acadêmicos e interessados, para dar lugar ao vale tudo de um liberalismo desumano, primitivo, irracional e antinacional.

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