O dólar, pouco antes de 16 horas, bateu em R$ 4,04. A Bolsa, minutos tepois, cravou a mínima de abaixo dos 90 mil pontos. Já vinha em queda e ganhou o “empurrão” de mais um iminente risco em barragem da Vale.
São os piores indicadores desde o primeiro dia útil do ano.
Não havia “razões externas” para usar como justificativa: o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, naquele momento, subia quase 1%.
Também não é só pessimismo com a situação econômica do país, porque isso vem entrando nas contas dos investidores desde o início de março.
É o mercado financeiro se preparando para o “barata voa” político que está se afigurando.
Jair Bolsonaro conseguiu dar ao PT uma força que o partido já não tinha, ao dizer que só viu “faixas de Lula Livre” nas imensas manifestações de ontem.
O capitão leva o barco já estropiado para o meio da tempestade.
Quer que o medo reforce a autoridade que não consegue ter.
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Talvez eu esteja sendo precipitado, mas nunca é demais pensar como que se poderia adaptar para os novos tempos o destino em praça pública que tiveram Mussolini e Clara Petracci.
Além dos seguranças, havia em Dallas seis indivíduos com camisa amarela, se posicionando diante dos manifestantes anti-bolso. Não se sabe se faziam parte do pacote contratado pelo evento. O Bolso gaguejava ao pronunciar suas infelizes sentenças. Parece que tinha dúvidas sobre o que havia decorado.
É o mercado fazendo jogo para tomar dinheiro dos bobos que se mete nesse cassino.
o boso calada é um poeta
A Globo já rifou Boçal Nato.
Temos que tomar cuidado para que ela não "sequestre" a pauta da insatisfação popular e ponha um ditador que é "vaselina" e submisso ao mercado financeiro no governo (Mourão).
Cuidado. A Globo, depois do Joesley e do "tem que manter isso aí" tentou rifar o governo golpista e ilegítimo Temer. A turma da bufunfa bancou (e isso não é só força de expressão) Temer, enquadrou os tucanos e ordenou que todos estivessem juntos na eleição de 2018. Bolsonaro ainda não era o Plano B, mas junto com Alckmin, Meirelles e a própria Marina compunham o que o Mercado chamava das candidaturas pró business, pró reformas, isto é, pró golpe. No final os banqueiros e as corporações falam mais alto que as famiglias da comunicação.
E Mourão é perfeito para isso. Com sua pose de ponderado e sensato (leia-se "ditador-vaselina") a banca incumbirá o PIG de vender ao país um falso consenso, enquanto a retirada de direitos da população e a privataria seguirão em marcha acelerada.
É por isso que - por mais louco que possa parecer - prefiro o desastrado Boçal Nato na presidência.
E Mourão é perfeito para isso. Com sua pose de ponderado e sensato (leia-se "ditador-vaselina") a banca incumbirá o PIG de vender ao país um falso consenso, enquanto a retirada de direitos da população e a privataria seguirão em marcha acelerada.
É por isso que - por mais louco que possa parecer - prefiro o desastrado Boçal Nato na presidência.
Não vamos nos enganar. Se o Bozo tomar um golpe, a base de Mourão seria 1/3 ou menos da base bolsonarista. Seria, quando muito, o lavajatismo, que já não empolga mais ninguém. Teria um momento de euforia, mas manteria o cofre fechado e isso é o que está causando a crise.
Pode ser, embora tenha minhas dúvidas.
Acho que Mourão só perderia apoio entre os doidos olavistas (desculpe o pleonasmo).
O pragmatismo levaria o centrão a se aproximar do general, com a benção do mercado e do PIG.
Esse perigo é real. Principalmente porque a globo não tá recebendo a deliciosa verba pública do governo federal, então eles querem alguém que faça tudo voltar aos velhos tempos, de preferencia ferrando ainda mais o povo.
Se não Mourão, Maia. Se não Maia, Moro. Qualquer um.
A argumentação de que “só haviam esquerdistas” ou a pauta era tão somente “partidarizada”, infelizmente, está tomando boa parte das redes sociais através dos robôs conscientes e radicais do núcleo duro de Bolsonaro.
Ao navegar pela timeline do FaceBurro, observo um número relativamente reduzido, mas muito barulhento, de amigos e familiares que espalham, desde ontem, memes e fotos pretensamente relacionadas às manifestações.
Como se todos os participantes fossem os malvados “comunistas” e/ou “petistas” (que pra essa gente, é tudo a mesma coisa), e única pauta fosse Lula Livre e não houvesse sequer menção aos cortes no sistema público de ensino.
Criticar Bolsonaro, em uma manifestação contrária a um contingenciamento que foi feito pelo seu governo, se tornou um exemplo de “militância partidarizada”. Aliás, é como se movimentos sociais, partidos e sindicatos que, participaram dos atos, fossem proibidos de estarem ali. Ou de apoiarem a organização dos protestos.
Uma pergunta que não quer calar, faço a estes “paladinos” das redes sociais:
As manifestações contra Dilma, foram conscientes, apartidarias e sem participação majoritária de grupos de direita? Era algum crime, que esses grupos tivessem participado, com suas pautas conservadoras?
A que extremo chegaremos para haver mudanças verdadeiras que a paz social e o desenvolvimento sem miséria sejam aceitos? O PT cederá e aceitará uma nova carta à nação? Haverá regulamentação dos meios de comunicação? As FAAs voltarão ao profissionalismo que a CF lhe impõe? O Judiciário voltará aos limites jurídicos e constitucionais? O Legislativo...bem esse é escolhido por nós...Sem mudanças ( que dependem de nossa mobilização), e punição EXEMPLAR dos conspiradores subversivos, os golpes voltarão a se repetir e tudo será novamente destruido.