Campinas e Vigário Geral; “rolezinho” e “arrastão”. O filme é antigo

coelhinho

Acompanhei, desde o início, os chocantes massacres da Candelária e de Vigário Geral, nos anos 90.

Como este de Campinas, agora, uma ação de policiais “vingando” a morte de colegas.

E apostando na imobilidade da Lei e do Poder Público.

No caso de Campinas, deferentemente do que ocorreu no Rio, houve uma aparente reação de grupos próximos ao crime, depredando ônibus.

Outro episódio policial mobiliza São Paulo.

O “rolezinho”.

Não são criminosos, é obvio, embora possa haver um ou outro que, em meio à agitação, furte.

Em bairro pobre, então, preventivamente, pau neles.

De novo, igual a cena que vivi no Rio, um ano antes de Vigário Geral.

O “arrastão”…

Dezenas de jovens negros e mulatos andando ou correndo na praia do Arpoador.

Sem camisa, como se fica na praia.

É o horror.

Ainda bem que os black blocs, agora, distribuem coelhinhos da Mônica no Natal.

Quem já viu e vê, agora, de longe, estas cenas, não pode deixar de ter a impressão de um “dejà-vu”.

Não é política?

Pouco importa que não seja.

Torna-se.

Produzem-se imagens.

O poder do foco transforma dez em multidão.

Arruaça em rebelião.

De “ão” em “ão”, chegam ao que querem.

À eleição.

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3 respostas

  1. Parece que a criminalidade está se aquecendo para entrar em campo nos tais protestos manufaturados programados para tentar melar a copa. Dos presídios os chefões, que lá moram para ficarem sob a proteção do Estado, enviam sinais aos seus comparsas em liberdade. Os chefões, por sua vez, atendem a ordem superiores.

  2. “XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;”

    O Judiciário, mais uma vez, tecendo sumariamente alterações na Constituição.

    ” todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público (pobre, visto que os locais abertos ao público rico, só estes podem frequentar)”

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