O texto onde Waldir Maranhão anuncia a anulação da vergonhosa votação do processo do impeachment tem alguns fundamentos a serem considerados.
O primeiro é a existência de uma motivação para o exame: o ofício de Raimundo Lira solicitando informações sobre recurso apresentado pela AGU pedindo sua nulidade.
Os argumentos centrais: não poderia ter havido encaminhamento partidário do voto, por conta do art. 23 da Lei 1079, que regula o impedimento: Art. 23. Encerrada a discussão do parecer, será o mesmo submetido a votação nominal, não sendo permitidas, então, questões de ordem, nem encaminhamento de votação
O outro, que não tenha sido franqueada a palavra à defesa após a apresentação do relatório de acusação. Neste caso, porém, bastaria cair nas mãos de um ministro do que julgasse que é irregular mas não gerou prejuízo, o princípio do pas de nullité sans grief.
De qualquer forma, atrasaria até o julgamento dessa improcedência.
O centro das atenções está, agora, em Renan Calheiros.
A briga dos golpistas, agora, é para que o Senado ignore, no grito, a decisão de Maranhão. Miro Teixeira já anunciou recurso ao Supremo se Renan devolver o processo a Câmara para nova votação.
O que abriria, de imediato, a possibilidade de recurso, aí ao ato do Senado.
O mais provável é que o plenário da Câmara derrube a decisão de Maranhão. O que, igual, leva o caso ao Supremo.
Veja os argumentos de Maranhão.
NOTA À IMPRENSA
2.Ao tomar conhecimento desse ofício, tomei ciência da existência de petição dirigida pela Sra. Presidente da República, por meio da Advocacia-Geral da União, em que pleiteava a anulação da Sessão realizada pela Câmara dos Deputados, nos dias 15, 16 e 17 de abril. Nessa sessão, como todos sabem, o Plenário desta Casa aprovou parecer encaminhado pela Comissão Especial que propunha fosse encaminhada ao Senado Federal para a eventual abertura de processo contra a Sra. Presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.
3. Como a petição não havia ainda sido decidida, eu a examinei e decidi acolher em parte as ponderações nela contidas. Desacolhi a arguição de nulidade feita em relação aos motivos apresentados pelos Srs. Deputados no momento de votação, por entender que não ocorreram quaisquer vícios naquelas declarações de votos. Todavia, acolhi as demais arguições, por entender que efetivamente ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão. Não poderiam os partidos políticos ter fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um modo ou de outro, uma vez que, no caso deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente. Não poderiam os senhores parlamentares antes da conclusão da votação terem anunciado publicamente os seus votos, na medida em que isso caracteriza prejulgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa que está consagrado na Constituição. Do mesmo modo, não poderia a defesa da Sra. Presidente da República ter deixado de falar por último no momento da votação, como acabou ocorrendo.
4. Também considero que o resultado da votação deveria ter sido formalizado por Resolução, por ser o que dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados e o que estava originalmente previsto no processamento do impeachment do Presidente Collor, tomado como paradigma pelo STF para o processamento do presente pedido de impeachment.
5. Por estas razões, anulei a sessão realizada nos dias 15, 16 e 17 e determinei que uma nova sessão seja realizada para deliberar sobre a matéria no prazo de 5 sessões contados da data em que o processo for devolvido pelo Senado à Câmara dos Deputados.
6. Para cumprimento da minha decisão, encaminhei ofício ao Presidente do Senado para que os autos do processo de impeachment sejam devolvidos à Câmara dos Deputados.
Atenciosamente,
Deputado Waldir Maranhão
Presidente em exercício da Câmara dos Deputados”
25 respostas
O provável é que Maranhão não está só e deferiu a aludida decisão sob o amparo de vários partidos e principalmente por ordem de Eduardo Cunha, por isso, não acredito que o plenário da Câmara derrube a decisão de Maranhão.
Capaz do Cunha interceder mesmo com sua bancada.
Amigo, seja como for, esta é a hora de ir às ruas contra o golpe! Nunca foi mais necessário que neste exato momento, encher as ruas com todo o gás que possa vir de todos os movimentos a favor da Democracia! Às ruas!, Às ruas, todos os que querem lutar pela democracia! Às ruas, sem qualquer demora!!! À luta, galera! À luta, senhores! Às ruas!!!
O problema é simples, alguns partidos não gostaram dos cargos, por exemplo o bispo que queria o Ministério da Agricultura, ganhou o da Ciência e Tecnologia. Serra que queria a fazenda, ganhou o Ministério das Relações Exteriores.
Foram se adiantar e distribuir os delicados e metade ficou bicuda, volta ao plenário e daí se verifica tudo de novo.
Até agora, pra golobo, esse Maranhão era um Santo! Bastou fazer o que fez e já começa citá-lo com predicados nada abonadores.
Tipo assim: “Maranhão, que teria sido acusado de blá blá, anulou blá blá blá…”
O fundamento da decisão de Waldir Maranhão já é suficiente para o STF anular aquela votação por haver nulidade absoluta. Se o STF não anular aquela votação, estará abrindo a porta para o descumprimento de todas as decisões judiciais a própria constituição, já que o regimento interno da câmara não foi respeitado. O jogo não terminou e os canalhas golpistas não levaram o Brasil de mãos beijadas. O Brasil é dos brasileiros. Fora Cunha, Aécio, FHC Serra (nojento), Agripino, Aluísio e demais quadrilheiros. A democracia vai vencer.
e o fora dilma e fora PT?
isto não vai acontecer, isto é uma democracia. Não cabe torcida na democracia.
Viram a cara de bunda dos e das reporteres da Poderosa Plim Plim..no canal normal e na News.
Eta Maranhão, cabra macho…
A atitude do deputado Maranhão pode até não prevalecer (a plutocracia está em polvorosa) mas os momentos de irritação de repórteres da Globo, acentuando o caráter de cada um ao vivo e em cores já valeu. Eu, que evito assistir a qualquer programa daquela péssima (em conteúdo) emissora, me dei ao sacrifício de assistir ao Hoje, só para ver a decepção dos golpistas. Imperdível. E irritante.
Durante cerimônia no Palácio do Planalto d e criação de CINCO NOVAS UNIVERSIDADES, a presidenta Dilma Rousseff comentou durante o seu discurso sobre a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a tramitação do impeachment.
Já já começam notícias de que Renen também é investigado na lava jato e coisa e tal. Só um lembretezinho que, se Renan for à favor de Dilma, logo será levado coercitivamente. Aliás, a lava jato que tava quietinha até agora, voltou à disparar contra petistas. E só contra petistas!
O 1º item que é o mais importante:
1. O Presidente da Comissão Especial do Impeachment do Senado Federal, Senador Raimundo Lira, no dia 27 de abril do corrente ano, encaminhou à Câmara dos Deputados, ofício em que indagava sobre o andamento de recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União contra a decisão que autorizou a instauração de processo de impeachment contra a Sra. Presidente da República, Dilma Rousseff.
Ou seja, o senado que pisou na bola e não esperou a resposta do ofício sobre o recurso, Maranhão como presidente da Câmara respondeu, o resto é por conta da câmara.
A esperança voltou. A partir de agora, povo nas ruas. Sem Cunha na Cãmara, acaba a manipulação dos deputados e o impeachment não passará, pois faltaram 25 votos na sessão de horrores do dia 17/04, ou seja, a reversão de 13 votos na próxima sessão já muda tudo. Realmente não vai ter golpe!!!!!! Mais uma vez povo nas ruas.
Reversão de 26 votos e não 13, para terem menos que 342 votos, ou seja, menos que os dois terços necessários (367 – 26 = 341).
Mas fique frio que não vai mais acontecer votação na câmara, agora ou o golpe paraguaio vai pro espaço ou acontece, mas de forma mais que descarada, com a globo e a justiça maçônica, escancarados na autoria, prontos para serem cravados na história. Antes de 2018 o Brasil não mais terá essa gente para atrasa-lo, graças ao povo finalmente protagonista. Quem vir e ver, verá.
Se for pro STF, de repente, por coincidência, cai no Gilmar.
Não entendo disso, mas ainda não foi publicado no Diário da Câmara. Está valendo ou não?
Não tenho duvida alguma que vá cair com o Gilmar, Weber ou Fux ou o Tofoli ou o Facchin, puts!
Ai ferrou, são golpistas assumidos mesmo.
e os que nao sao golpistas são quem? MAM? Barroso? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk é piada. só pode ser.
esperneiem… bem muito…
e os que nao sao golpistas do STF são quem? MAM? Barroso?
e o maranhão se reune ontem, anteontem, fds, semana passada, esta madrigada, com dilma, flavio dino, com o proprio ministro JEC, mas quem mandou fazer a tal anulação, quem soprou no ouvidinho do maranhao foi o cunha?!?!?1
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk é piada. só pode ser. ou então vcs fumaram muito baseado….
esperneiem… bem muito…
Só de saber que o malvado favorito dos golpistas se voltou contra eles me alegra muito…hihihihi Não terão paz, o Cunha vingativo será um inferno e os golpistas vão cair do pedestal hahaha
Alô petistas!!!
SONHAR NÃO CUSTA NADA!!!!
BRASIL, CHEGOU A HORA DE SAIR DA LAMA!!!
MARCELA TEMER, PRIMEIRA DAMA!!!!
kkkkkkkkkkkkk!!!
Adooooooooroooooo!!!!
GILMAR DIZ QUE A PRESIDENTA NAO TEM CONDIÇOES DE GOVERNAR. ELE ACHA QUE SOMOS IDIOTAS. O CANALHA AS CONDIÇOES DE GOVERNABILIDADE COMEÇARAM A SER RETIRADAS DIAS APOS A POSSE PELOS SEUS PARES DO PSDB. SCHAMOS QUE VC E QUE NAO TEM CONDIÇOES DE SER MINISTRO. PEÇA A SUA TOGA E SUMA PREFERIVELMENTE PARA SETE PALMOS ABAIXO DA TERRA
De fato, Maranhão anulou foi todas das decisões de todos os temos que os nosso deputado já tomaram.
Verdade seja dita: Maranhão é homem de Cunha e o declarou, logo em seguida que proferiu seu voto negativo (outra típica jabuticaba brasileira). A verdade é esta: Cunha tem a situação perfeita para fazer o que mandou ser feito: Maranhão, execrado pela matilha golpista (subiu ao púlpito de votação debaixo de vaia), votou contra o golpítima (por sabe-se lá que motivos), e é justo o cabra que pode dar a Cunha o que precisa e “proteger-lhe a imagem” de opositor ferrenho do governo federal.
Não finjamos que Waldir Maranhão, autor de trezentas piruetas para livrar Cunha da Comissão de Ética de repente se tornou paladino contra o golpe: sua decisão não é motivada por paixões legalistas, mas por obediência justamente ao chefe da matilha golpista na Câmara, Eduardo Cunha. Veremos um motim entre os duzentos jagunços do Cunha logo logo. Golpe que segue, diz o filósofo. E, diz o luminar coxa, Moro, não se retorna a etapas do golpe que já foram vencidas.
Digo mais: os fingimentos de que Waldir Maranhão converteu-se ao legalismo é tão injustificável quanto o fingimento de desornesto e seus comparsas aqui no blog, de que os trezentos e sabe-lá-quantos votos pró golpítima são defensores do povo brasileiro!