Algumas dezenas de pessoas produziram, hoje, um espetáculo patético na orla de Copacabana.
Oficialmente em apoio à candidatura de Marcelo Crivella à Prefeitura do Rio, o aplauso a Bolsonaro e a Donald Trump eram a tônica dos transtornados que desfilaram debaixo de vaias por alguns quarteirões.
Do outro lado da cidade, O ainda prefeito distribuía panfletos (sem a assinatura de sua coligação) colocando Eduardo Paes ao lado de Marcelo Freixo e aos dois como defensores do aborto, da liberação das drogas e como promotores – de novo! – de um “kit gay”.
Este é o rebotalho que ficou daqueles tempos bem recentes em que as camisetas da seleção e as bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos enchiam os domingos na praia.
Marcelo Crivela caminha para ser um dos candidatos menos votados em segundo turno da história do Rio de Janeiro, mesmo contando com as máquinas da Prefeitura e da seita de Edir Macedo para assegurar votos de cabresto.
Por todo o país, a derrota é o destino dos candidatos do bolsonarismo, mesmo os raros que foram ao 2° turno.
Vão ter o consolo, porém, de ter a companhia de seu herói Trump, que ainda se esgoela contra a derrota que sofreu há mais de 15 dias, sem reconhecê-la.