Competente análise do jornalista Luís Costa Pinto, agora cedo no Poder360, resume a ópera (bufa?) em que está metido o findante – ou já finado, na prática – governo Michel Temer. Uma sequência perfeita de como se exerce o poder no Brasil e de como se perdem as condições de exercê-lo.
Não é novo, mas segue sendo trágico.
A síntese óbvia, clara, cristalina do que temos hoje é a persistência de um governo que respira por aparelhos, não possui instrumentos cirúrgicos capazes de lhe devolver vitalidade e dispensou a equipe médica que lhe dava esperanças: a Globo e seu arsenal historicamente competente usado para construir e para assassinar reputações. Para revogar e para revigorar agendas. Para criar climas e anticlimas.
Sem a Globo chancelando os áulicos palacianos, o mercado financeiro passa a tratá-los com desprezo despudorado também. Afinal, para os operadores, não há governo bom ou ruim. Há, sim, governo útil ou inútil. O atual já não lhes é mais útil. Por conseguinte…
Por fim, sem a Globo e sem a chancela do mercado, do establishment financeiro, por que uma maioria parlamentar imolaria suas biografias (em alguns casos, prontuários) na defesa de uma agenda capaz de pulverizar-lhes votos e angariar-lhes ódio popular?
O artigo de Costa Pinto, imperdível, está aqui.
15 respostas
Quem está gostando do governo do Cunha…, digo , Temer, levanta a mão aí!
Tem coxinha que gosta. Acostumou-se a chafudar-se na lama da TV Globo, Veja, FSP e outros lamaçais que já está com indícios de síndrome de abstinência. O Moro que saiu em disparada para um “beija mão” ao ladrão Temeroso deve continuar recolhido, por um tempinho, para se recuperar desse tsunami que se abateu sobre seu ídolo.
Moro passa mais tempo em palestras no exterior e em rega-bofes em várias cidades do país do que propriamente trabalhando.
A confirmar-se que o “passarinho” era alimentado até há pouco bem debaixo de sua gravata-e-camisa-negra, vai desmoralizá-lo completamente – exceto para os coxinhas, que são um caso patológico.
Cadê aqueles coxinhas , ferrenhos adeptos do Temer, que diziam que o iluminado das trevas iria durar até dezembro de 2018? Devem estar vendendo as panelas nos ferro-velhos da vida. Ou não?
Em tempo, ferrenhos adeptos do Aécio também, heim?
Os paneleiros estão caladinhos. Estão com caras de Madalenas arrempedidas. Só os trolls pagos e a turma da mbl que defende o Temeroso.
Segundo o Joesley, foram R$ 300 mil na proximidade do impeachment de Dilma, para “apoio” nas redes sociais.
É hora de todos nós, inclusive os que se iludiram e votaram no “mineirinho”, irmos para as ruas e impedir qualquer acerto que não seja Diretas, Já! Dia 24 está chegando.
Diretas e já!!!!!
Que a luta pelas eleições diretas tome todos os redutos, ocupe todos os espaços e junte todas as vozes. Solução não há, fora das diretas já.
“Surgirá um nome de perfil de centro-direita, liberal, com autoridade para restaurar a agenda reformista e fazê-la passar no Congresso. Tendo coragem para tal, rapidamente reunificará em torno de si a antiga base parlamentar do governo que se vai. Cumprida mais essa etapa, estarão postas as condições para uma reunificação do consenso midiático tradicional em torno desse nome e com isso o compromisso de realizar eleições em 2018 correrá menos riscos. É óbvio que se buscará um crivo legal, constitucional e legítimo para todo esse processo. A busca está nas ruas largas de Brasília, na Avenida Paulista e na Avenida Atlântica, no Rio. Haverá fumaça cinza saindo desse consistório em breve.”
Habemus NELSON JOBIM!
NÃO SERÁ NELSON JOBIM. ele NÃO QUER.
O POVO JA ESTA AQUI DESSES,PARA VIRAR TUDO CINZAS,TA POR UM TRIS.
O caminho correto é:
_ Anulação do impeachment com a volta de Dilma
_ Ela completa o mandato preparando as eleições de 2018 com renovação total do congresso.
Volta-se assim à normalidade democrática.
Duro é ouvir desses infames dizerem que as novas regras trabalhistas irão gerar empregos,pois a 30 anos atrás já fui tercerizado em uma grande multinacional americana,hoje seou sabedor que foi somente um artifício para perder direitos trabalhistas e ficar sujeito aos contratos que por total falta de opção fui obrigado a assinar.