Quando alguém sai aos gritos dizendo que descobriu uma “novidade” que todo mundo já sabia,ou é doido ou alguma coisa está querendo com isso.
Tirante a falecida velhinha de Taubaté, não creio que exista alguma pessoa no Brasil (ou no mundo) que acredite que a relação entre grandes empreiteiras e governos sejam puras e castas como as dos anjos.
Tanto é que muitos devem conhecer a piada da decisão, tomada por Deus e pelo Diabo, de construir uma longa ponte sobre as chamas que permitisse às almas descerem do céu para o inferno ou deixarem, como Orfeu, as profundezas. Trataram que em um ano cada um faria a metade e, na data marcada, lá estava o Tinhoso de pé sobre a metade que vinnha das profundas. Do lado do céu, nada se via e Deus chegam em uma nuvem para o encontro, sendo cobrado por Satanás de sua metade na obra. Ao que Ele responde: ah, estou com problemas, porque não tem um empreiteiro no Céu.
A lista, a nova lista e quanto mais listas surgirem, da Odebrecht, Camargo Correia, Mendes Júnior e outras tantas tem ou teriam nomes de muitos, inclusive de gente que participou a ditadura militar apontada pela direito como “modelo” de honradez.
Hoje, Fernando Rodrigues, no UOL, publica as conclusões do livro “Estranhas Catedrais”, do professor da UFRRJ Pedro Campos, mostrando que foi durante a ditadura – e com um decreto do general Arthur da Costa e Silva, que deu-lhes prioridade sobre empreiteiras estrangeiras – que todas elas saltaram muitas posições acima no ranking das empresas de maior porte.
Como também menciona o fato de muitos dos maiores chefes do regime terem ido parar no board de grandes empresas, a destacar-se Golbey do Couto e Silva na Dow Chemical.
É daí que vem a corrupção? Vem daí, de antes, de sempre em qualquer negócio que se faça, público ou privado. E que tem, óbvio, de ser punido.
Mas será que com o “livre mercado” das empreiteiras estrangeiras não haveria propinas? Não consta que empresas famosas, como a Halliburton, sejam nenhum primor de retidão. Talvez a única diferença é que não se precisaria de doleiros para converter e exportar o dinheiro.
E não teríamos um setor de construção pesada de projeção internacional, capaz de competir mundo afora, com qualidade e, talvez, “métodos” semelhantes ao de qualquer grande empresas de obras.
A turma que saliva em Brasília com o apetite de poder sem voto em Brasília não faz a menor diferença que seus favores sejam em dólar ou em real.
5 respostas
Esta é uma nação em que os gringos estão querendo botar o pé de qualquer jeito, de preferência alardeando aos quatro ventos a crise, a incompetência do governo, a quebradeira do país, com o objetivo de levar tudo a preço de banana, esquartejando e enfraquecendo institucionalmente a Petrobras para degluti-la aos nacos, como um nauseabundo bando de hienas, ajudado pelos vermes entreguistas e antinacionais de sempre, miseravelmente a postos para servir, sempre que ouvirem o som do assovio, ou o do estalar de dedos, com denodo e abjeção, aos seus patrões de fora.
http://www.maurosantayana.com/
Although major international and independent oil companies (IOCs) continue to view the regulatory framework to develop Brazil’s offshore Pre-salt oil and gas reserves as potentially debilitating to their future exploration and production (E&P) operations here, the Rio de Janeiro-based industry group that represents these companies has thus far been unsuccessful in efforts to enact changes to the law in the House of Deputies. Patricia Pradal, head of government relations for Chevron told Econoff on November 19 that since President Lula announced the framework on August 31, industry had been fighting a “hard battle” to enact changes to the legislation, but the House of Deputies has not taken any industry concerns into consideration. (Note: Pradal also heads the steering committee of the Brazilian Institute for Petroleum (IBP), the industry umbrella group that represents all major international and independent oil companies operating in Brazil, including Petrobras. She spoke to Econoff in this capacity. End Note). Pradal lamented the lack of support from opposition parties in Congress, blaming Presidential and Congressional elections next year and explaining, “The PSDB [primary opposition party] simply has not shown up to this debate.” She expressed begrudging respect to President Lula’s International Relations Adviser Marco Aurelio Garcia and Press Secretary Franklin Martins as the principal orchestrators of the Government’s strategy, stating, “They are the professionals, and we are the amateurs.” PSDB’S SERRA REPORTEDLY OPPOSES FRAMEWORK, BUT NO SENSE OF URGENCY
Tornar a existência de cartéis crime, as empresas/blogs de comunicação pertenceriam as comunidades, e as áreas estratégicas seriam de controle do povo. Fortalecer a descentralização, o senso de comunidade, mostrar as pessoas a importância da participação de todos nos processo político,econômico e social. Educação e saúde não são negócios, mas conquistas humanas e portanto devem estar disponíveis sem distinções, a todos.
Há uma avidez enorme em três direções :
i – franquear às empreiteiras estrangeiras o acesso as nossas obras de infra;
ii- salvar a pele de corruptos contumazes numa operação abafa;
iii – permitir que a roubalheira volte ao status quo ante…..quando se roubava e nada era publicado pela grande mídia.
Para tanto, GOLPEAR a democracia com a CASSAÇÃO da Presidente Dilma, ela que tanto poder deu ao controle remoto e a inocência da apuração que não deixaria “pedra sobre pedra” !
É bem verdade que meia dúzia de petistas irão perder suas mamatas, imediatamente ocupadas pelos velhos proprietários desde que o Brasil existe, mas será o POVO e sobretudo a classe assalariada que mais irá sofrer, além da coxinhada branca da Paulista, esta ficará a cada dia mais e mais presa em seus bunkers domésticos se intoxicando com a GloboNews e sonhando com uma semana por ano em Miami comprando quinquilharias.
Pobre Brasil, tão distante de Deus e tão próximo dos EEUU !
Sobre Howard Hugues, o aviador! Osamericanu são tão boinzinhos!