A nulidade que responde pela secretaria de Cultura (??) desta República, o famous who Mário Frias, cuja trajetória escreveu uma página em branco na dramaturgia nacional, ameaçou o humorista Marcelo Adnet por ter feito uma paŕodia sobre o troço que protagonizou para a comunicação da Presidência a pretexto de exibir uma série patrioteira de nome “Um povo heroico” dizendo que este tivesse “cuidado com a PF”.
Cuidado por que, senhor Frias?
A Polícia Federal agora é ferramenta de ameaça à crítica artística?
De vingança pessoal de seu ego inflado de ar – ainda bem que Regina Duarte não o fez com o que chamava de cultura em seus discursos – contra um humorista, que cumpre sua tarefa de ser crítico e engraçado, talvez não com o talento com que o senhor cumpre a sua, de ser canastrão e servil ao presidente?
Se Frias quiser tratar a questão como um garotão de praia tardio, xingando o humorista de “garoto frouxo e sem futuro”, “criatura imunda”, “crápula”, “Judas” e “bobão” nas redes sociais, o que parece estar mais coerente com seus recursos intelectuais, deixe o cargo que ocupa e que exige compostura.
Se quer dizer que chama para a briga para puxar saco do chefe que lhe deu o brinquedinho público e virar o valentinho da turminha minion, marque “lá fora”. E se ganhar o que merece, não vá chamar os “tios” da Polícia para lhe darem coberura.