Anteontem, segundo O Globo, Michel Temer queria novas eleições para a Presidência da Câmara, por considerar que precisava de uma mão forte ( e esperta) para poder fazer passar seu pacote de maldades pelo parlamento.
Ontem, publica a Folha hoje, mudou de ideia: Com receio de crise, Temer não quer novas eleições na Câmara.
De um dia para o outro, foi-se o sonho de colocar um “homem de confiança” no posto.
E quem o espantou, óbvio, foi Eduardo Cunha.
Como nos jogos de futebol onde o técnico é expulso, vai para a arquibancada de “radinho” e, de lá, orienta seu auxiliar.
Auxiliar que nem mesmo t~em a consideração de poupar de comentários como o que traz a matéria: “a equipe do vice-presidente reconhece a falta de estatura política e de preparo administrativo de Maranhão para comandar a Casa”.
Serve para obedecer, porém.
Só tem um “probleminha”. Em cerca de 15 dias a cassação de Cunha terá de ser votada na Comissão de Ética.
E Cunha prestará serviços “grátis”?
Se não derrubarem sua cassação lá, uma vergonha, será virtualmente impossível impedi-la no plenário.
