O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, recorreu ao Supremo para “melar” o seu próprio julgamento no Conselho de Ética.
Alega violação do item a do inciso I do Art. 13 do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, que prevê que o relator não poderá ser integrante do mesmo partido ou bloco parlamentar do deputado que sofreu representação.
O PRB, do deputado Fauto Pinatto, formou um bloco com o PMDB quando da eleição de Cunha à Presidência, início do ano.
Formou, mas não forma mais, desde abri, quando passou a integrar um bloco com o PTN, PMN, PRP, PSDC, PRTB, PTC, PSL e PTdoB. Em outubro, ele PHS, PSC, PP e PTB saíram do bloco que compunham com o PMDB.
Como o processo foi iniciado em novembro, está evidente que Pinatto já não pertencia ao bloco, pois os blocos, ao contrários das ancadas partidárias, não têm existência permanente.
É, em princípio, algo com muito pouca chance de prosperar, mas casa perfeitamente com os objetivos de Cunha de atrasar e “melar” o seu processo de cassação, até que avance a sua tábua de salvação, o impeachment de Dilma.
Ou será que alguém não vê que Cunha negocia o pescoço da Presidenta e o da democracia pelo seu?
11 respostas
Não é possível que o Janot esteja assustado, por trás dele tem uma instituição, o MP, ou será que o MP todo não sabe o que fazer com a Democracia. Nem uma colaboração com a Nação, essa sim assustada com as Instituições Públicas que, ao que parece, estão todas conspirando.
Esta câmara está uma mer**** mesmo …
Enquanto esses juizes comprometidos nao se considerarem impedidos de julgar sob chantagem do ladrao mor na vai haver justica!
E o PT? Não vai pressionar o tucano Janot? Juristas, políticos do campo democrático popular e até os que não são mas respeitam a democracia… vão ficar calados e deixar Janot deixar Nero tacar fogo em Roma? Janot que é isso mesmo: Que se prospere o impeachment de Dilma, que ela saia, para então – fazendo o serviço dos tucanos – mandar prender Cunha.
Janot, Cunha e Gilmar… tudo a ver.
http://noticias.r7.com/brasil/durante-confusao-na-camara-deputados-quebram-urnas-da-comissao-de-impeachment-08122015
parece que os petistas tiveram atitude de homem, e quebraram as urnas. aí sim, próxima vez me chama, que eu vou quebrar um dessas na cabeça do cunha. hahahaha
Bem ao estilo petista…
E vc Bronco capiau é outro que tá merecendo uma coça!
Qualquer cidadão pode entrar no STF com pedido de afastamento de Eduardo Cunha e exigir que os atos dele depois de ter sido citado pelo SYF são nulos. Espera-se seriedade e compromisso com a justiça do STF independente das opiniões publicadas. Se o STF se fingir de morto, então ele também está dentro do golpe com o PGR e o varinha da força do Paraná.
Sinto o cheiro de guerra civil… Tem alguém de bom senso decidindo alguma coisa em Brasilia? Ou o poder efetivo só está nas mãos dos calhordas?
É o pior canalha da história esse Cunha, chega da nojo.
Cunha, o marginal que bota medo na justiça e incendeia o país.
Janot, voce quer mesmo ir para o lixao da história ???
Prenda esse filho da puta ou conten-nos qual é o segredo. Confie em nós!!!
E o patife do Temer ainda diz que vivemos em absoluta normalidade democrática e que as instituiçoes estao funcionando. Calhorda, entao explique a atitude do seu comparsa ladrao!
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/relator-destituido-de-processo-que-investiga-cunha-na-camara-diz-que-foi-ameacado/
Trecho -” Após ser destituído como relator do processo que investiga o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Fausto Pinato (PRB-SP) desabafou nesta quarta-feira (9) sobre as ameaças sofridas quando elaborava parecer pela continuidade das investigações. Ele afirmou que teve medo de ser morto e que hoje anda com escolta policial e carro blindado.
Cheguei a pensar que poderia morrer, sim. Eu fui abordado em aeroporto. Meu motorista foi abordado por pessoas desconhecidas. O que eu passei eu não desejo a ninguém. Me abordaram pedindo para eu pensar na minha família, dizendo que tenho filho pequeno, que tenho família”, relatou Pinato. O deputado afirmou que fez um boletim de ocorrência, em São Paulo, relatado as ameaças e pediu discrição ao secretário de Segurança do estado.”