O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal – 1, concedeu habeas corpus para que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e os pastors lobistas Gilmar Santos e Arilton Moura.
Juridicamente, é plausível a decisão, pois se está tratando de fatos passados e sem o risco da chamada “continuidade delitiva”, isto é, de continuarem praticando o mesmo crime. Ou se estava em curso destruição de provas ou outro obstáculo à ação da Justiça.
Politicamente, porém, o estrago sobre Bolsonaro está feito, não apenas pelo fato de seu ex-ministro “Ponho a Cara no Fogo” da Educação ter sido publicamente jogado às feras: “ele que responda”.
E pode ficar maior, porque é possível que caia o sigilo de Justiça sobre os documentos que instruíram as prisões, revelando quais era os indícios que deram origem à decisão.
E aí aparecem as pontas dos fios que se deve puxar.