Dilma recupera popularidade no Datafolha; rejeição de Serra atinge 44% em SP

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regioesAs piores avaliações de Dilma estão no Sudeste.

No Norte e Nordeste, a recuperação foi muito acentuada. Mesmo assim, Dilma também melhorou de maneira bastante forte a sua avaliação no Sudeste, onde seu índice de “ótimo/bom” pulou de 26% para 34% em apenas 30 dias.

O otimismo sobre poder de compra e emprego também cresceu. Mas subiu também a preocupação com inflação.

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O Datafolha também fez uma pesquisa sobre as prisões dos “mensaleiros” e sobre o papel de Joaquim Barbosa no processo. Descobriu que a iniciativa do presidente do STF foi aprovada por 86% dos brasileiros. Mesmo entre simpatizantes do PT, 87% aprovaram a prisão. 82% dos brasileiros disseram ter “tomado conhecimento” sobre as prisões.

“Para decepção de vários integrantes da cúpula do PT, a resposta da maioria dos entrevistados pelo Datafolha foi a favor de Barbosa. Para 78%, ele “agiu de acordo com a Justiça”. Outros 10% acham que ele desejou se promover. E 12% disseram não saber opinar.

Entre petistas, vai a 80% a taxa dos que acharam que que o presidente do STF “agiu de acordo com a Justiça”. O percentual sobe para 84% entre os que tomaram conhecimento do episódio.”

Entretanto, pesquisa sobre esse tema é a mais susceptível de ser manipulada já na forma de fazer a pergunta. Se os leitores fossem informados sobre as ilegalidades de Joaquim Barbosa, talvez não tivessem a mesma opinião.

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De qualquer forma, é positivo para Dilma ter conseguido aumentar sua aprovação mesmo diante de um noticiário histérico com as prisões do mensalão. Com os réus já presos, o assunto tende a esfriar e, apesar dos esforços da oposição, não deverá ser tão importante nas eleições de 2014.

A pesquisa Datafolha, contudo, não captou a forte insatisfação contra Joaquim Barbosa, observada nas redes sociais e manifestada por importantes instituições do mundo jurídico, como a OAB e as principais associações de magistrados.

Além disso, com os réus presos, as acusações deixam de ser novidade. A novidade a partir de agora são os possíveis excessos ou equívocos do processo.

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Um dado que chama a atenção na pesquisa é o fato de José Serra, que governou São Paulo de 2005 a 2006, e já foi governador do estado, apresentar uma rejeição na capital paulista 9 pontos acima de sua rejeição nacional. Enquanto 35% do eleitores brasileiros jamais votariam no tucano, em São Paulo sua rejeição atinge sombrios 44%. Quem te conhece não te compra, Serra!

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9 respostas

  1. A datafalha é um dos ingredientes da oposição. O percentual do doente do STF, pode, até ser de 15%, mas a queda do bêbado das gerais e o Traíra do Nordeste, deveriam ser mais acentuada. E o percentual da Presidenta reeleita deve ser maior do que o divulgado. 2014, Dilma Rousseff, 2018, Lula, e depois Haddad, Pimentel e Lindberg. No mais, é ficar de olho nos golpistas. Vida longa ao PT, partido do povo brasileiro.

  2. A datafalha é um dos ingredientes da oposição. O percentual do doente do STF, pode, até ser de 15%, mas a queda do bêbado das gerais e o Traíra do Nordeste, deveriam ser mais acentuada. E o percentual da Presidenta reeleita deve ser maior do que o divulgado. 2014, Dilma Rousseff, 2018, Lula, e depois Haddad, Pimentel e Lindberg. No mais, é ficar de olho nos golpistas. Vida longa ao PT, partido do povo brasileiro.

  3. O paulistano inteligente, seja de que partido for, sabe que precisa se afastar desse clima de ódio e reconstruir o sentido da política. O bom do debate e o bom da disputa é a confiança que cada um deposita no projeto construído coletivamente e que o representa. Não é nem em bate boca de esquina nem no alimentar de fofocas e vinganças baratas. Política é participação, exige fidelidade e coerência a princípios. Mas exige também uma grande visão da realidade que nos cerca e, por isso mesmo, um grande grau de tolerância dentro do razoável, claro.

  4. Aqueles percentuais sobre a atuação de Barbosa não ficaram muito claros, ao menos para mim: “O percentual sobe para 84% entre os que tomaram conhecimento do episódio”.
    Ora, a pergunta sobre se JB agiu dentro da justiça teria que ser feita APENAS a quem sabia sobre o episódio. E não fica claro nos dados apresentados qual o percentual de entrevistados que declarou isso. Foram 30%, 40%, 60%? Do jeito que está, parece que 100% dos entrevistados sabiam do episódio, o que é muito pouco provável. A não ser que o Datafolha tenha direcionado de alguma forma a sua amostra e não escolhido aleatoriamente os entrevistados.
    Como não vi o questionário, fica minha dúvida.

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