A senhora Alícia Lamadrid, que aparece nos documentos cartorários de Miami como outorgante (grantor) do apartamento repassado a empresa de Joaquim Barbosa não é a proprietária do imóvel.
O endereço fornecido (5510, Riviera Drive, Coral Gables) é de Alicia Cervera Lamadrid, 55 anos, sócia-diretora (Managing Partner) da Cervera Real State Inc., uma das maiores imobliliárias da Flórida.
Ela se autodescreve como vendedora de quase 15 mil imóveis, num total de US$ 6,8 bilhões e se relaciona com gente importante, como a ex-secretária de Estado de George W. Bush, Condoleeza Rice, com quem posa para foto no seu Facebook.
Só no Icon Brickwell, condomínio de luxo no qual Barbosa, agora, é proprietário, ou melhor, a empresa de JB é proprietária, ela vendeu mais de 700 unidades.
Não se sabe como o Dr. Joaquim Barbosa fez para ver o apartamento que ia comprar – ou receber em doação – se ele foi a Miami, quando e por que meios, ou se foi uma venda “a domicílio”.
O fato é que Alícia mantêm negócios no Brasil, como uma parceria com a empresa de móveis de luxo Ornare, que fornece decoração para imóveis vendidos na Flórida pela empresária, nascida em Cuba e cuja mãe, também Alícia, hoje com 83 anos, é a fundadora da Real State.
A Ornare, por sua vez, pertence ao casal Esther e Murilo Schattan, que promoveram uma bela festa em Miami no final de 2011, segundo o site Glamurama. A Ornate, além das festanças, também se mete em lambanças, segundo a Folha, como aquela em que foi denunciada à Justiça por câmbio ilegal, evasão e lavagem ao usar doleiros em remessas para o exterior.
Esther, porém, é uma mulher que não se deixa abater e encontra forças para reproduzir os elogios da Veja às manifestações de rua em seu Facebook.
Mas voltemos aos negócios do Dr. Joaquim.
Segundo o site GGN, o registro da transação de compra do apartamento se assemelha a uma doação, por valor simbólico de dez dólares.
O jornalista Luiz Nassiff dirigiu e-mail ao gabinete de Joaquim Barbosa, solicitando explicaçoes sobre se a transação era uma doação ou um artifìcio fiscal, para não recolher impostos.
A assessoria do Dr. Barbosa diz que não vai comentar o caso.
Deveria, até para mostrar que tudo não passa de mal-entendido e de coincidências.
Afinal de contas, antes do surgirem com “domínio do fato”, uma pessoa, só porque ocupa um lugar importante, não pode ser responsabilizada com os “malfeitos” que acontecem à sua volta, sem provas, não é?
16 respostas
Quem é dono do imóvel?
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http://adlerweb.blogspot.com.br/2013/07/joaquim-barbosa-e-sua-empresa-offshore.html
Se não há problemas, qual o motivo de não explicar? Mas por US$ 10.00 eu também quero um!!!!
Se não há problemas, qual o motivo de não explicar? Mas por US$ 10.00 eu também quero um!!!!
O domínio do fato só serve se for para cortar a cabeça do Dirceu e para nada mais!
O Catão de Paracatu, nesse caso, foge sem olhar para trás do “domínio do fato”.
Poder-se-ia dizer que ele foi pego com as calças nos joelhos.
O Catão de Paracatu, nesse caso, foge sem olhar para trás do “domínio do fato”.
Poder-se-ia dizer que ele foi pego com as calças nos joelhos.
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