Donald Trump disse que está disposto a colocar o Exército para reprimir as manifestações violentas que explodiram em Minneapolis, no estado de Minnesota, nos EUA, em protesto contra o estrangulamento, em plena rua, de um homem negro. desarmado, já dominado e algemado, por um policial branco.
“Acabei de falar com o governador Tim Walz e lhe disse que o Exército está com ele o tempo todo. Qualquer dificuldade e assumiremos o controle, mas, quando os saques começarem, os tiros começarão ”, tuitou Trump, fazendo com que a provedora do microblog colocasse uma advertência de que aquilo poderia ser “a glorificação da violência”.
Com 40 milhões de desempregados no país, uma condução confusa da crise do coronavírus e uma tensão com a China que torna mais sombria a retomada da economia, Trump vive um de seus piores momentos de popularidade, com uma média de 54% de reprovação contra 44% de aprovação.
Não duvidem que a “manutenção da lei e da ordem” vire uma bandeira eleitoral substituta ao “Make América Great Again” que fracassou rotundamente e de ter se demonstrado que a miraculosa cloroquina também deu em fiasco.
Como, no Brasil, vivemos uma situação onde as semelhanças não são mera coincidência, é bom nos cuidarmos para que atos estatais de violência não acabem por provocar revoltas que inspirem nossa versão tupiniquim a tomar o mesmo caminho.
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Eles adoram isso. Causam desastre, depois vem o protesto,e eles oferecem a violência total contra os protestantes.
Adoram isso.
Criminosos no poder.
O vírus tá fazendo uma reviravolta violenta, parece que desobediência social contra malucos egoístas está virando moda, danou-se.
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Cópias por regra ,sempre se mostram piores que o original.
Mas,existe uma diferênça entre uma realidade e a outra que é enorme,absurdamente grande,LÁ AS VÍTIMAS TEM CONSCIÊNCIA DE SUA CONDIÇÃO E REAGEM.
As chamas consumindo aquele prédio aqueceram meu coração neste inverno gelado de Sampa.
Agora é preciso que eles se organizem para que o levante popular não se extingua.
Num país em que, marionete e porta-voz das forças armadas de ocupação do Brasil - FAOB (*) -, o genocida Bolsonaro, tem, em todos os estados, braços armados criminosos em milícias e em bandas podres das polícias militares e civis, gerar eventos detonadores de revolta popular como os de Minneapolis e, pior ainda, até banhos de sangue como os do Carandiru, Pedrinhas, CSN e Eldorado de Carajás, para citar apenas quatro, é muito fácil para o monstro. Ele, certamente, espera o momento oportuno para isto, até para forçar o alinhamento total nas suas fileiras fascistas. Nas milícias e nas polícias, não há a menor dúvida sobre tal alinhamento imediato. Quem duvida que também as FAOB atenderá ao chamado do projeto de ditador sanguinário?
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(*) E, agora, em parceria por dinheiro público com o pessoal do Centrão - Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto et caterva -, todos corruptos, também forças armadas de ocupação desenfreada e desavergonhada das boquinhas mamadoras nas tetas dos contribuintes.
Não se preocupe, FB. O EUA não são o Brasil. Lá os protestos estão ocorrendo pela resposta do povo à morte covarde e brutal de um cidadão porque lá as pessoas conhecem seus direitos e qualquer presidente que ir contra isso vai sucumbir. Enquanto isso, aqui no Brasil:
- morreu um adolescente morto com tiro de fuzil da polícia enquanto ia pra escola e o povo não saiu na rua.
- morreu uma menina com um tiro de fuzil de um policial enquanto embarcava na perua escolar com a mãe e o povo não saiu na rua.
- morreu um pai de família e uma outra pessoa que tentou ajudar após o exército ter fuzilado o carro com 80 tiros e o povo não saiu na rua.
- morreu um garoto de 14 anos com 70 tiros de fuzil dados pela Polícia Civil e o povo não saiu na rua.
- um jovem de 18 anos morreu baleado pela polícia enquanto distribuía comida e o povo, além de não sair na rua, ainda comentou nos portais que ele deveria ser um bandido.
O que quero dizer, FB, é que o povo americano não foi tratado no chicote como o brasileiro. Lá não teve a conciliação como sempre se tentou aqui. Lá teve os Panteras Negras que se armavam e seguiam os policiais e se vissem eles espancando um negro, agiriam. O povo americano é respeitado. Não é tratado como gado como o povo brasileiro é.