Curioso que o surrupio de R$ 1 bilhão que teria, segundo os jornais, sido feito por auditores da Receita presos hoje no Rio de Janeiro pela Polícia Federal, não tenha ocupado nem um centésimo do espaço que a ladroagem do ex-diretor da Petrobras – que, segundo se noticia, vai devolver míseros US$ 27 milhões (R$ 68 milhões).
Ou há algo errado com a operação – e parece que não há, porque tem dois anos de investigações e tudo no mais absoluto sigilo – ou há algo de errado com os nossos jornais.
Porque se o Costa, o “ladrão de carreira” guindado a diretor – como aquele outro tal de Pedro Barusco, que diz que roubava há 16 anos a empresa – merece destaque, esta turminha que “aliviou” a viúva em muito mais, também mereceria, não é?
Mas não tem manchete, não tem equipes acompanhando, não tem vazamento para a imprensa, não tem sequer o nome, ainda , que qualquer um deles.
Embora, tal como fez o Dr. Sérgio Moro, o seu colega – também sem nome nos jornais – da 2ª Vara Criminal Federal de Niterói tenha expedido os mandados direitinho.
No O Globo, que, por ser do Rio, mais deveria estar no assunto, nem chamada de capa tem, embora tenha a fuga de cinco presos em Teresina.
Desgraçadamente, a honestidade midiática é mais seletiva que os vazamentos da Polícia Federal.
– Roubaram R$ 1 bilhão, mas não tem um deputadozinho no meio? Dá uma notinha aí no canto da página.
19 respostas
Talvez porque a Globovino que deve mais de 1,5 em impostos sonegados da Receita, ao povo Brasileiro, mais o roubo do processo, mais o Adva. cariiiiinho
que pagaram pra livrar a funcionária que fez o serviço, talvez por estas cositas tenha ficado quietinha, esperando o “bolo abatumar”! Fazer o que…um bom Ministro das Comunicações pra tocar a Regulamentação Já!
Meio fora de pauta mas vai chegar até ela : muito alta tem sido a gritaria em torno dos nomes de novos ministros de Dilma, uma espécie de cortina de fumaça para causar ainda mais “crises” fabricadas pelo PIG.
Isso na verdade pouco importa, pois os ministros realmente importantes são o das Comunicações ( que deve tocar a Lei de Mídias ) e o da Justiça ( cargo vago a quase 4 anos ) que o Governo vai precisar muito se quiser sobreviver a Moros e delegadozinhos venais , cabos eleitorais de meia-pataca.
Então de cara o governo Dilma tem 3 desafios imensos, reforma política com fim de financiamento privado ( grandes empresas ), reforma de mídia com aprovação de uma Lei de Mídias capaz de democratizar as informações e por fim o mais difícil, estancar esta sangria de mais de 40% do orçamento para garantir o rentismo ( particularmente não creio que este governo 2014-2018 vá faze-lo ).
O resto sequer merece uma notinha de rodapé em qualquer jornal. Mas saindo as duas primeiras ( que também acho dificil ) já se terá avançado muito.
Quanto ao roubo dos auditores fiscais da receita federal – cana neles !
Da mesma maneira chama atenção o seu silêncio em relação a suposta indicação da direita, a imposição do mercado, ao ministério da Fazenda e a Katia Abreu na agricultura.
Quando não tem suspeita contra petista as investigações sigilosas não vazam nem que a vaca tussa.
Alguém ainda tem alguma dúvida que o problema não é combater a corrupção? O que nossa direita opositora, que vai ficar para a história com todas estas tentativas de golpe, quer é desestabilizar as instituições e a própria democracia. Tomar o poder custe o que custar. Não passarão.
Al Capone, se vivesse nos dias de hoje e aqui no Brasil, iria reclamar: Pô, estão me confundindo com um PSDBesta qualquer? A fama é do bandido, não da lei.E assim, o PSDB, o DEM e cúmplices vão virando lendas urbanas de nossa era. Os fantasmas da mão invisível do mercado, a mão que balança o berço, a mão que rouba, que dá uma graninha e um cala a boca a ‘ortoridades’ nacionais…
E os corruptores. Não existem corrompidos sem corruptores. Quem subornou os agentes da RF?
Se não tem vazamento de processo, não apareceu manchete na Folha e nem no O Globo, não há debate na Globonews s/ o novo caso de corrupção, nem os comentaristas CBN estão vociferando, podemos concluir: 1- Não encontraram ninguém do PT na roubalheira. 2_ Por certos há pessoal de “outros partidos envolvido”. 3-Se de alguma forma atingir o PSDB a justiça vai arquivar 4- Quem investigou a falcatrua e descobriu algo que não devia pode ser demitido. Nunca mais saberemos o que aconteceu.
É que falou em Receita Federal… remete a DARF… Hummm, aí eles mudam de assunto rapidinho. *rs
Primeiro o nome dos Bonecos das Olimpiadas.
Depois a Globo passa o nome dos bandidos.
Isto é para não misturar eventos.
Esses ladrões pertencem à antiga quadrilha de Silveirinha ou já uma nova quadrilha?
A quadrilha de Silverinha possuía ramificações que chegavam até o governo de Pernambuco, nos tempos de Arraes e do então secretário da Fazenda Eduardo Campos, neto de Arraes.
Juristas põem em suspeita procedimentos usados por Moro em delação
Magistrados e professores de Direito afirmam que, se denúncias feitas por advogados dos acusados sobre prisões e coações forem comprovadas, ‘operação poderá cair por terra’
Brasília – Magistrados, advogados e professores de Direito têm questionado, nos últimos dias, alguns dos pontos jurídicos observados na condução da Operação Lava Jata – que apura denúncias de corrupção entre empreiteiras, políticos, dirigentes e ex-dirigentes da Petrobras – e o instrumento da delação premiada. Primeiro, o fato de o Brasil não ter regulamentado até hoje o crime de perjúrio (que é o ato de mentir durante depoimento em juízo) e, em segundo lugar, a legalidade dos procedimentos que estão sendo adotados pelo juiz federal Sérgio Moro na condução do caso.
O questionamento sobre o crime de perjúrio foi colocado na última semana por cientistas políticos e advogados durante encontro em São Paulo e, pouco tempo depois, mencionado pelo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, em Brasília. Eles lembraram que, em países onde é comum a técnica da delação, como Itália e Inglaterra, o perjúrio é objeto de legislações rigorosas aplicadas aos réus que assinam o acordo para tal prática. No Brasil, no entanto, isso não acontece.
Por aqui, o crime de perjúrio é chamado de falso testemunho, conforme estabelece o artigo 342 do Código Penal, que diz ser ilegal “fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade” em inquéritos policiais ou processos judiciais. A lei prevê prisão de um a, no máximo, três anos para quem cometa tal infração, além do pagamento de uma multa. A pena só aumenta no caso de ficar comprovado que o infrator recebeu algum tipo de propina para contar a mentira.
“Não é que a não existência do crime de perjúrio no país vá atrapalhar o rumo das investigações da Lava Jato. Mas corrobora a importância de as delações serem observadas de forma mais criteriosa, até mesmo para evitar que o vazamento de tudo o que é dito, antes de a veracidade das informações ser comprovada pela Justiça, não leve a acusações que prejudiquem pessoas sem envolvimento com o caso”, alertou o cientista político Alexandre Ramalho.
‘Inocentes e bandidos’
O debate sobre o tema tomou mais força depois das declarações feitas por Múcio Monteiro, que assumirá no TCU a responsabilidade pelos processos relacionados à operação depois da aposentadoria do antigo relator, o ministro José Jorge Vasconcelos. Ao falar sobre o tema em entrevista ao blog do jornalista Ricardo Noblat, Monteiro afirmou que embora considere o processo “doloroso, mas necessário” para o país, sente preocupação em relação ao tema. “Acho que muita coisa ainda virá, mas temos de ter cuidado para não trazer a emoção para o processo, para não cometer injustiça, que pode ser de dois tipos: pôr inocente na cadeia ou pôr bandido em liberdade”, acentuou.
Magistrados, no entanto, defendem que mesmo sem a lei de perjúrio, os delatores pegos em falsas informações não ficarão sem punição.
“No direito brasileiro o réu pode permanecer calado ou até falsear a verdade, confessar o que não cometeu. Isso porque não é vigente para ele, o acusado, a lei de falso testemunho, que funciona para peritos, testemunhas, contadores, tradutores ou intérpretes em processos judiciais e administrativos”, diz o juiz federal aposentado Pedro Paulo Castelo Branco, professor de Direito Penal da Universidade de Brasília (UnB) – que atuou nos processos envolvendo o ex-presidente Fernando Collor e Paulo César Farias, na década de 1990. “Mas no caso de estar sendo feita uma delação premiada, se o que o delator denunciar não for verdadeiro, lhe poderá ser imputado o crime de falso testemunho sim, porque durante a delação essa pessoa ainda está atuando como depoente, e não como réu”, explicou.
‘Vigiar e coagir’
O jurista e professor Luiz Flávio Gomes, presidente do Instituto Avante Brasil, também é da opinião de que o delator a proferir inverdades poderá ficar em maus lençóis, ao perder todos os privilégios negociados no processo de delação, motivo pelo qual o que o preocupa de fato, conforme disse, não é um falso depoimento e sim, a adoção de procedimentos, por parte do juiz que comanda as investigações, considerados por ele pouco comuns.
“O que está sob suspeita é o comportamento do juiz com uma série de procedimentos que fogem da lei, como prender para vigiar e coagir para delatar. Se os advogados dos empresários (que há poucos dias criticaram várias atitudes do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo caso) provarem que está acontecendo mesmo isso, toda a operação cairá por terra”, enfatizou.
De acordo com Gomes, a delação premiada, em si, na forma como é regulada pela lei 12.850/13 – que dispõe sobre investigação criminal no país –, se por um lado pode revolucionar os métodos investigativos no Brasil, por outro “pode servir de instrumento de arbítrio, despotismo e tirania, com gravíssimas violações aos direitos e garantias fundamentais contemplados no nosso estado de direito”, segundo destacou.
“O grande risco que, ao mesmo tempo, pode se constituir em fonte de uma enorme frustração coletiva consiste na futura declaração de nulidade de muitas das diligências (judiciais ou policiais) da Operação Lava Jato, tal como já ocorrera com as operações Satiagraha e Castelo de Areia”, acrescentou ele. Luiz Flávio Gomes também criticou o fato de o juiz Sérgio Moro não ter permitido até hoje o acesso dos advogados de defesa dos acusados aos depoimentos dos delatores.
Questionamentos ao juiz
Nesta terça-feira (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou que o ministro Teori Zavascki – responsável pelo julgamento dos casos relacionados à Lava Jato no tribunal – encaminhou a Moro questionamentos apresentados pelo advogado Fábio Tofic Simantob, que atua na defesa do vice-presidente da empresa Engevix, Gerson Almada, preso na última fase da operação. Simantob perguntou formalmente ao STF o motivo pelo qual os políticos citados na investigação não têm tido seus nomes divulgados.
O advogado argumentou que a Polícia Federal, comprovadamente, sabia de relacionamentos existentes entre o doleiro Alberto Yousseff e deputados desde setembro de 2013, mas o magistrado teria omitido a informação até março passado. “A omissão sobre a presença de políticos tem o objetivo de impedir que o caso seja remetido ao Supremo, já que deputados federais, por terem foro privilegiado, só podem ser investigados pelo STF”, frisou. No documento apresentado ao STF, Simantob relembrou, ainda, a atitude que tem sido adotada por Sérgio Moro de impedir os réus de citarem nomes de políticos acusados de receber propina.
O magistrado, que todas as vezes em que é abordado pela imprensa evita se pronunciar a respeito e já disse que não dará mais declarações sobre isso, já afirmou que a sua determinação em proibir os réus de citar políticos em suas delações tem o objetivo de “preservar a autoridade do Supremo”. Mas Moro tem sido alvo de críticas diversas de advogados que, embora o considerem preparado, levantam dúvidas sobre o seu trabalho. “Ele é acusador, não tem se mostrado, neste caso, equidistante da Polícia Federal nem do Ministério Público como um juiz precisa ser”, acusou o advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o presidente da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa, no caso.
Acareação entre diretores
Enquanto a polêmica promete se estender nos próximos dias, simpatizantes do juiz também partiram em sua defesa. “Toda a crítica que alguém possa fazer a Sérgio Moro é mera especulação. Ele é muito bem preparado tecnicamente e é experiente nesta matéria”, acentuou o procurador regional da República e ex-conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Wellington Cabral Saraiva.
No Senado, o clima é de espanto com o vazamento de algumas delações. Citado como um dos políticos que teriam sido beneficiados com recursos do esquema para sua campanha pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PT-PE), que colocou seus sigilos fiscal e bancário à disposição da Justiça, fez um discurso duro neste sentido, no plenário.
“Causa-me espécie o fato de que, ao afirmar a existência de tal doação, o senhor Paulo Roberto não apresente qualquer prova, não sabendo dizer a origem do dinheiro, quem fez a doação, de que maneira e quem teria recebido. Sou defensor da apuração de todas as denúncias contra a Petrobras e qualquer outro órgão do governo. Porém, isso deve ser feito com o cuidado de não macular a honra e a dignidade de pessoas idôneas”, salientou.
Os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o caso no Congresso receberam autorização de Sérgio Moro para convocar novamente o ex-diretor Paulo Roberto Costa. A comissão fará uma acareação entre ele e o também ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, que deram depoimentos conflitantes na Casa, em audiências passadas. Os dois devem se encontrar em reunião marcada para terça-feira (2).
Ninguém desconhece que a mídia é esse cinismo desavergonhado. O que precisa é fazer com que essa mídia responda por essa prática de tentar manipular a população.
Fernando,
Esta Receita Federal tem coisas do “arco da velha”. Talvez este roubo detectado seja para compensar outro roubo monstruoso: A ELIMINAÇÃO de 360 mil empresas do programa REFIS DA CRISE em 2011, pelo simples fato destas empresas no terem preenchido um “papelzinho” da tal CONSOLIDAÇÃO.
Com a eliminação destas empresas do Programa, houve o envio imediato destas empresas para a DÍVIDA ATIVA e passou a ser INFERNO a vida destas empresas. Em um momento seguinte foram eliminadas do SIMPLES NACIONAL e passaram a ter problemas com os fiscos municipais. NINGUÉM lá na Receita quer saber deste verdadeiro ESCÂNDALO. Ninguém assume nada nesta verdadeira imcompetência que lesa o País. Para os “sábios” da Receita os ladrões e sonegadores são os pequenos empresários. O govêrno NÃO tem controle sobre os “sábios” da Receita e compra os “estudos” safados dos sábios”. Aí está o verdadeiro cerne da queda da arrecadação.
Honestidade midiática?!?!?!?!?!?!
Enquanto a QUADRILHA TUCANALHA não for para a cadeia, e enquanto a REDE GLOBO DE SONEGAÇAÔ & GOLPES não for enquadrada, e enquanto o Judiciário for o escritório de advocacia das elites sonegadoras OFFSHORE, o ‘breZeew’ não passará de uma NARCO-CLEPTO-PLUTOCRACIA de araque de suas elites vagabundas.
“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
Sonegômetro é sinonimo do ditado: ” O gato não está, o rato passeia”. A rataiada de empresários está soltinha da silva.
#DEVOLVE GILMAR
Acho também que só rouba de mais de um trilhão é que deveria ser investigado. Afinal, os nosso curruptos de bilhões, gente até antes da ditadura, nunca foram investigados