À espera do que dizem os canalhas

laertemulta

O Brasil está vivendo, há meses, à espera do que digam tipos da pior espécie, sejam vorazes empresários, como os Odebrecht e os Batistas, sejam seus prepostos, sejam doleiros e estafetas de malas de dinheiro.

Embora haja casos com provas e outros sem provas, isto tornou-se irrelevantes.

Agora, no meio da maior crise econômica e institucional de que me lembre desde o tempo da ditadura – nem no governo Collor as coisas chegaram a este ponto – estamos todos à espera do que vão dizer  Rocha Loures, Funaro, Joesley,  Saud, Cunha e outras figuras da mais baixa extração moral.

Gente, aliás, no nível que provou ter aquele que não cogita delatar ou desinfetar-se do poder, Michel Temer.

Diz os analistas políticos de roupas bem cortadas que só a indefinição sobre quem colocar em seu lugar o mantém lá no Planalto.

Mas porque a indefinição?

Porque os três anos de histeria midiático-judicial nos levaram a um quadro de terra arrasada na política, onde continua-se roubando das velhas formas (vide as malas atribuídas a Temer e a Aécio Neves) e também rouba-se com leis que roubam dinheiro e direitos dos trabalhadores, dos aposentados e dos serviços públicos, à míngua de recursos.

Dentro da “moral” e da “lei” destroem-se os empregos, o Estado, a economia, o futuro ergue-se a ordem do atraso, da carência, da desesperança.

Somos um país governado por bandidos, à espera que seus cúmplices os delatem.

Os os que pedimos eleições somos apontados por eles como golpistas e violadores das leis.

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3 respostas

  1. Diz a sabedoria popular que rasgada a constituição, FUDEU. A Rataiada faz a festa. Então só resta uma boa desratização à base de muita pólvora acompanhada de uma boa dose de chumbo.

  2. Os AS andaram sumidíssimos, alguém os acordou e assim deram-lhes a dica da burrice que os denunciava como vendidos e derrotados. Eis a razão do retorno deles; embora suas palavras denotem minimérrima firmeza. São repetitivos, até porque isto é feito para o auto convencimento; porquanto os fatos aí presentes não deixam duvidas do papel que representaram nessa farsa-tragédia. Aparecem extemporaneamente para nos dizerem que não estão MORTOS !

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