Esperada, volta de SP ao estado de alerta é confissão de irresponsabilidade

O anúncio de que a Grande São Paulo volta à chamada “fase amarela”, que implica uma espécie de “toque de recolher” diário a partir de 22 horas pelo agravamento da propagação e agravamento da pandemia.

Era algo que mesmo leigos como este blog sabiam ser inevitável há dias e, a partir de amanhã, vamos ver o salto no número de casos e de óbitos, represados na fase final da disputa eleitoral.

Tanto era que a revisão do plano de distanciamento social foi transferido para hoje, depois das urnas fechadas e contadas, porque se temia a ausência, em maior escala, da população mais idosa, onde o favoritismo de Bruno Covas era maior.

É bem possível que, para não se tornar tão flagrante, os dados ainda sejam subestimados e venham a crescer nos próximos dias.

Pior, porém, é a situação no Rio de Janeiro, onde os leitos para UTI estão virtualmente esgotados e há 210 pacientes dependendo de que lhes consigam uma vaga com cuidados intensivos.

Os números que serão divulgados hoje à noite ainda terão o desvio típico dos finais de semana. Mas amanhã, terça, a contagem macabra de casos e óbitos só vão assustar que foi fácil de ser iludido.

 

 

 

 

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